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Missa solene na Catedral encerra Jubileu da Esperança na Arquidiocese de Londrina

Arquidiocese de Londrina

30 dezembro, 2025
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Sob o símbolo da cruz, fiéis renderam graças a Deus pelo Ano Santo, marcado por fé, peregrinação e esperança

A Arquidiocese de Londrina celebrou no sábado, 27 de dezembro, Solenidade da Sagrada Família de Nazaré, o encerramento do Jubileu ordinário de 2025, o Ano Santo da Esperança, na Catedral do Sagrado Coração de Jesus. Como comunidade diocesana e em sinal de unidade, o Povo de Deus se reuniu em torno do seu arcebispo, dom Geremias Steinmetz, para encerrar este tempo de graça para a Igreja.

Juntos elevaram a Deus um louvor de ação de graças e súplica, revigorados pela experiência da misericórdia e renovados pelo encontro com o Pai. “Por meio da indulgência jubilar, o Senhor fez correr um rio de graça e de bênção. A todos deu a sua esperança e a sua paz, fortaleceu as mãos frágeis, reforçou os joelhos vacilantes, disse a cada um de nós: ‘coragem, não tenhais medo’”, destacou dom Geremias no início da celebração.

A partir do tema “Peregrinos de Esperança”, milhares de fiéis peregrinaram na Arquidiocese de Londrina. A peregrinação é um elemento fundamental de todo Ano Jubilar, escreveu o Papa Francisco na bula de proclamação do Jubileu. “Porque pôr-se a caminho é típico de quem anda à procura do sentido da vida. A peregrinação a pé inclusive favorece muito a redescoberta do valor do silêncio, do esforço, da essencialidade.” Na arquidiocese foram ao todo mais de 20 peregrinações e 50 mil peregrinos, divididos em grupos e decanatos, partindo do Santuário Nossa Senhora Aparecida na Vila Nova, até a Catedral.

‘A esperança nos move internamente a buscar o bem que queremos’

Em sua homilia, dom Geremias reafirmou o tema deste Ano Jubilar: a esperança. “A esperança que nos sustenta e nos move não é passiva, mas é uma esperança que nos mobiliza internamente a buscar o bem que queremos”, disse dom Geremias. E assim, mobiliza cada cristão a permanecer sempre a caminho. E ser sempre peregrino, mesmo em meio a tribulações, buscando vida nova, conversão, mudança e sentido para a vida e para a existência.

No final da celebração, a cruz jubilar, instalada na Catedral na abertura do Ano Santo, foi levada até o presbitério juntamente com uma vela e 11 bandeiras representando os decanatos da arquidiocese. Num gesto simbólico, o atual coordenador da Ação Evangelizadora, padre Alexandre Alves Filho, entregou uma vela com o nome de todos os decanatos ao padre Dirceu Júnior dos Reis, novo coordenador arquidiocesano. Diante da cruz, os fiéis entoaram o cântico do Te Deum, em ação de graças pelo Ano Jubilar.

Por fim, padre Joel Ribeiro Medeiros, pároco da Catedral, recordando as peregrinações que a Catedral acolheu no Ano Jubilar, falou da cruz, que guiou os milhares de peregrinos. Em todas as peregrinações, a cruz seguiu à frente, para mostrar que em meio a tantas dificuldades, a cruz é nosso guia. No símbolo do Jubileu encontramos a cruz em formato de âncora, junto a qual devemos estar firmes, principalmente nas tempestades da vida. “O Senhor está sempre conosco”, finalizou o sacerdote.

Frutos do Jubileu

Segundo dom Geremias, o Jubileu 2025 deixa muitos frutos para a nossa arquidiocese. O primeiro deles e mais evidente é a reafirmação da esperança cristã. Mas também a força do povo, que enfrentou chuva, frio, calor, subidas e descidas para colocar-se a caminho em peregrinação. Também o 18º Plano de Ação Evangelizadora, finalizado durante o Ano Santo da Esperança. A dimensão vocacional, com a retomada de uma pastoral vocacional mais efetiva. E a solidariedade com as famílias vítimas da tragédia em Rio Bonito do Iguaçu (PR), fruto de uma campanha da arquidiocese que arrecadou quase R$ 200 mil.

Além disso, a arquidiocese concretizou quatro gestos concretos neste Jubileu, inspirados nas quatro grandes constituições do Concílio Vaticano II: a realização da Semana Teológica organizada pela PUC, em setembro deste ano; a aquisição de uma casa paroquial para a Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Km 9, com o apoio da arquidiocese, das paróquias e dos padres; a confecção de uma Bíblia personalizada da arquidiocese, que ficará pronta no início do ano que vem; e a instituição dos ministérios leigos de toda arquidiocese em um único dia, a Solenidade de Cristo Rei, celebrada no dia 23 de novembro deste ano.

Os frutos do Jubileu mostram que a conclusão do Ano Santo não representa o encerramento da nossa caminhada como peregrinos de esperança. A vivência do Jubileu impulsiona a missão da Igreja de ser sinal de esperança no mundo, especialmente junto aos mais necessitados, levando para a vida cotidiana tudo aquilo que foi rezado, celebrado e aprendido durante este tempo jubilar. 

Juliana Mastelini Moyses
Arquidiocese de Londrina

Fotos: Ernani Roberto, Guto Honjo, Vanessa Castilho

Assista à transmissão da Missa de encerramento do Jubileu 2025:


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