#Compartilhe

Com a ordenação, a Arquidiocese de Londrina completa a lista de 91 diáconos permanentes trabalhando nas diversas comunidades

No sábado (22), memória de São João Paulo II, a Arquidiocese de Londrina ganhou 17 novos diáconos permanentes. Foram ordenados Adenaldo Santos, Amarildo Lopes, Anderson Okada, Cícero Costa, David Marana, Ivan Rodrigues, José Antonio de Oliveira, José Henrique Cavicchioli, José Roberto Mantovani, José Vanderlei Garcia Junior, Leandro Lobato, Marcos Antonio Perassoli, Osmar de Assis, Paulo do Amaral, Renato Soares, Ronaldo Braz e Sidimar Pereira, pela imposição das mãos do arcebispo dom Geremias Steinmetz. Com o tema: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi” (Jo 15,16), a celebração, na Catedral Metropolitana de Londrina, contou com a presença de padres, diáconos, seminaristas, familiares e fiéis da arquidiocese.


O diaconato é o primeiro grau do sacramento da Ordem. Os outros dois são o presbiterato (padre) e o episcopado (bispo). Com a ordenação, o diácono deixa sua condição de leigo e passa a fazer parte do clero. Trata-se do primeiro grau do sacramento da Ordem vivido de forma estável e não transitória. Fortalecidos com a graça sacramental, servem o povo de Deus, em união com o bispo e o seu presbitério, na diaconia da liturgia, da palavra e da caridade.

Na homilia, dom Geremias destacou o caráter que o diácono assume de ser testemunha de Cristo. Segundo ele, o diácono não pode ser definido apenas pelas funções que exerce, mas também pela contribuição que dá ao mundo. “O diaconato é uma vocação, um diácono é, acima de qualquer coisa, um vocacionado para dar testemunho de Jesus Cristo vivo no mundo, para que outros, mesmo que de longe, possam apreciar como o próprio Deus age na vida do povo e da Igreja”, falou dom Geremias.


Com a ordenação diaconal, a Igreja evidencia que o serviço da palavra e da caridade requerem testemunhas em integral comunhão com a Igreja, para poderem anunciar com autoridade a palavra infalível da salvação definitiva e irrevogável, explica o arcebispo. “Esta é a missão do diácono, [ser] testemunha das grandes verdades da fé”, continua. “Ele se dispõe a dizer até mesmo: ‘eu dou a vida por esta fé, eu sou testemunha fiel, quero dizer claramente e com a minha vida que nelas acredito e por elas eu continuo lutando’”.

Rito de ordenação

Antes de serem admitidos à Ordem do Diaconato, os candidatos exprimem, diante do arcebispo e do povo de Deus, seu propósito de assumir o ministério segundo a mente de Cristo e da Igreja, com humildade e amor, guardando a fé com a consciência pura, proclamando-a através de palavras e atos, e perseverar e progredir no espírito de oração.

Depois da Ladainha de Todos os Santos e da imposição das mãos do arcebispo, dom Geremias fez a prece de ordenação: “Assim, no início da Igreja, os Apóstolos do vosso Filho, movidos pelo Espírito Santo, escolheram sete homens de bem para ajudá-los no serviço diário… Olhai também com bondade, Senhor, este vosso servo que consagramos como Diácono para o serviço do vosso altar. Enviai sobre eles, Senhor, nós vos pedimos, o Espírito Santo que os fortaleça com os sete dons da vossa graça, a fim de exercer com fidelidade o seu ministério”, finaliza a oração. Depois de paramentados, os diáconos recebem o Evangeliário, representando o Evangelho de Cristo, do qual foram constituídos mensageiros, com a missão de transformar em fé viva o que ler, ensinar aquilo que ele crê e procurar realizar o que ensina.

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Fotos: Ernani Roberto, Geraldo de Paulo, Guto Honjo, José Faria, Marcio Eduardo Vendrametro, Marilene Maria de Souza, Terumi Sakai

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.