Há 63 anos, no dia de São José, nascia a Congregação das Irmãs Claretianas, em Londrina
Um famoso sacerdote que conheceu a Serva de Deus Madre Leônia, dizia que Madre Leônia podia ser comparada a uma das virgens prudentes do Evangelho. Ela carregava na sua bagagem o óleo para manter acesa a sua lâmpada da fé e esperar a vinda do esposo. Era uma pessoa muita ungida. E o demonstrou isso quando fundou com Dom Geraldo, em Londrina, a Congregação das Missionárias Claretianas. Por que em Londrina e não na Itália? no Paraná e não em São Paulo? na Alemanha? na França? na África? em qualquer outro lugar do mundo? Com certeza o que podemos dizer é que Londrina era a terra prometida, o ponto de chegada e de partida para a missão de Madre Leônia.
O ponto de chegada da jovem fundadora e superiora geral da Congregação das Missionárias de Santo Antonio Maria Claret, que neste dia 19 de março completa 63 anos de existência; o ponto de partida da filha amada de Deus, da semeadora da alegria e da bondade, que nos deixava há quarenta anos para celebrar o seu encontro definitivo com o Pai.
Todavia, o ponto de chegada e de partida para a Serva de Deus Madre Leônia nesta terra prometida de Londrina não tinha chegado ao fim. Ela foi ao encontro do Senhor com a lâmpada cheia de óleo para ser colocada no candelabro, como disse Jesus. O óleo bom das suas virtudes, que ilumina e aquece a nossa vida é outro ponto de chegada e de partida. O ponto de chegada alegre e cheio de esperança com a sua Causa de Beatificação e Canonização na Arquidiocese de Londrina; o ponto de partida que desejamos com a sua futura beatificação e canonização, como um presente de Deus para a humanidade e sobretudo para a cidade de Londrina.
Com Londrina chegamos até aqui e com os londrinenses queremos caminhar recordando os ensinamentos de Dom Geraldo que nos dizia: “A mão de Deus que abençoou, aquele dia, do começo da Congregação, aquela mão de Deus que abençoou a Congregação, aquela mão não caiu, aquela mão não se desviou, aquela mão continua protegendo a Congregação, como sombras, como asas. Aquela mão de Deus continua pairando sobre a Congregação, abençoando-a cada instante”.
Que Dom Geraldo e a Serva de Deus Madre Leônia nos ensinem sempre mais a colocar a nossa força onde estava a fortaleza e a vitalidade de Madre Leônia: na Eucaristia, na Palavra de Deus que nos edifica, no Coração terno e Imaculado Coração de Maria, na fé, na esperança e na caridade. Ela nos convida ainda hoje a dizermos como São Paulo: “Basta-nos a sua graça”, para mantermos acesa a nossa lâmpada da fé e responder aos apelos da humanidade e da Igreja. Peçamos a São José a graça da sua Beatificação para o nosso bem e de toda a Santa Igreja.
Irmã Terezinha Almeida
Postuladora da Causa de Beatificação de Madre Leônia
Fotos: Arquivo geral MSAMC