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Findaram-se em praticamente todas as Paróquias da nossa Arquidiocese os primeiros Retiros Paroquiais das Santas Missões Populares. Foi um verdadeiro Pentecostes para a Igreja de Londrina. Estima-se que em torno de 40.000 mil pessoas fizeram a experiência, onde puderam reanimar sua chama missionária, impulsionada pelo batismo. Ecoou pelos quatro cantos o único mandato de Jesus após a ressurreição: “Ide por todo mundo e pregai o evangelho” (Mc 16,15).

O objetivo do primeiro Retiro foi a tomada de consciência da necessidade e importância das Santas Missões Populares partir da alegria e do apelo do Papa Francisco que pede uma Igreja em saída e de nosso Arcebispo Dom Orlando em preparação ao 14º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base em 2018.

DSC00137As comunidades receberam com grande ardor a proposta do Retiro. A preparação exigiu esforço e dedicação das coordenações paroquiais. O grande empenho foi convencer o povo de Deus da importância da consciência missionária, de não se tratar de mais uma pastoral, mas do coração de toda a pastoral. E o resultado foram Retiros inflamados, alegres, contagiantes e empolgantes. O que se viu foram comunidades em festa redescobrindo a sua essência missionária.

Houveram alguns desafios, mas os mesmos são vistos como aprendizados dentro do processo. Eles apontam para a urgência da missão, da decidida e verdadeira conversão pastoral. Como disse Dom Orlando em algumas de suas visitas aos Retiros, “qual o grande remédio para todos os desafios? Santas Missões Populares”.

Muitas luzes se acenderam, tornando nossa Igreja um verdadeiro luzeiro.

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A primeira luz foi o protagonismo dos leigos. Vestiram a camisa e inundados pelo ardor missionário se comprometeram com as Santas Missões. Em algumas Paróquias foram verdadeiras multidões. Sentia-se a forte expressão da comunhão, do vestir a camisa, do ser Igreja. Uma característica chamou a atenção, a alegria.

A segunda luz foi a presença dos padres. Participaram, fizeram a experiência junto a seu povo, formaram unidade, dançaram, vibraram, se alegraram, emocionaram a todos com seu testemunho. Eles foram verdadeiros discípulos missionários, exalaram o cheiro de suas ovelhas.

A terceira luz foi a visita de Dom Orlando, Pe Joel e Ir. Dirce. Suas presenças apontaram o caminho da unidade, do pastor que (re)conhece seu rebanho,  da animação, da inspiração, do abraço de Deus. Quem não se encantou com o Pastor fazendo trenzinho, dançando, cantando, balançando bandeira, a sua alegria tocou a muitos.

A quarta luz foram os formadores. Homens e mulheres, santos e santas de Deus, que carregaram sobre seus ombros o desafiante ministério de formar, ajudando a muitos a encontrarem o sentido da vida. Num grande exercício de superação, deixaram-se ser moldados pelo “Oleiro” e apontaram o caminho, a direção, foram oleiros na olearia de Deus. Vários fizeram a experiência de serem missionários em outras terras, em outras paróquias.

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Como disse nosso amado arcebispo: “Exulte, pois toda a Arquidiocese de Londrina por esta graça transbordante e inesgotável. Sintamo-nos todos e todas privilegiados por tanta ternura, confiança e amor de Deus por nós. As SMP são um grande sinal dos tempos para todos nós na esperança de um novo céu e uma nova terra.”

O próximo passo agora é o segundo Retiro Arquidiocesano para as coordenações paroquiais e consequentemente o segundo Retiro Paroquial, no Tempo do Acordar, rumo ao saborear do grande ano missionário. Bíblia na mão, no coração e pé na missão.

Paulo Tardivo
Membro da Coordenação Executiva das SMP
Secretário da Ação Evangelizadora
Membro da Pascom Central Arquidiocesana

 

 

 

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