Ele não esta aqui; RESSUSCITOU. Lc 24,5,6
Passemos de profetas da desgraça, para profetas da graça
Vivemos em um período onde a cultura da morte impera e é alimentada a cada dia pelos meios de comunicação. Quando nós, sobretudo alguns cristãos, encontra-se com outras pessoas, fala-se com prazer sobre todos os males, faz fofoca e profetiza a desgraça sobre o mundo. Diante disto atraímos doenças, desencanto, desanimo e desconfiança total nas pessoas. É verdade que vivemos cercados do desemprego, de pessoas que são expulsas de suas terras, de refugiados, de atentados e mortes em muitos lugares. Diante desta realidade e deste olhar, pode cair em nós à nuvem da certeza que não há solução, de que estamos chegando ao fim e que nada mais tem sentido, podemos ser verdadeiros profetas da desgraça, nada tem valor ou nada dá certo.
Voltemos nosso pensamento e olhar a sexta feira santa, Jesus derrotou a violência e o pessimismo, por isso celebramos e atualizamos aquele acontecimento. Lá, a morte de Jesus na cruz por amor e obediência ao Pai, oferece a salvação a toda humanidade, lá todos nós podemos contemplar o quanto Deus nos ama, e é um amor que pretende abraçar todos, ninguém está excluído. Este amor atravessa gerações, tempo e lugar. Todos podem experimentar deste amor, basta abrir seu coração e acolher a graça.
Mas, era ainda madrugada, quando em Jerusalém pairava o espírito da cultura da morte e do desanimo. As mulheres vão ao Santo Túmulo e são surpreendidas pelo maior acontecimento de toda a humanidade, a RESSURREIÇÃO de seu amigo e mestre, Jesus. Nesta páscoa de 2016, deixe-se surpreender por este grande acontecimento, tenha coragem de remover a pedra do seu coração onde habita a cultura da morte e deixa a luz da cultura da vida entrar.
Neste domingo de páscoa podemos com alegria celebrar e proclamar ao mundo inteiro que o amor venceu o ódio, a vida venceu a morte, a luz afugentou as trevas! FELIZ PÁSCOA e seja um missionário da vida, da esperança e da alegria. Seja a partir desta páscoa UM ABRAÇO DE DEUS a quem esta ainda no sofrimento.
Paz paz paz!
Pe Joel Ribeiro Medeiros