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A Missa com o rito de ordenação presbiteral do diácono Renato Augusto Ferreira, SAC, no dia 3 de agosto, foi presidida por dom João Justino de Medeiros Silva, arcebispo de Goiânia, arquidiocese na qual o sacerdote exerceu o diaconato na Paróquia São Vicente Pallotti e onde irá, a princípio, trabalhar como vigário paroquial.

Iniciando a celebração eucarística, o pároco, padre Luciano Macedo, SAC, acolheu a comunidade, os visitantes, os padres, diáconos, religiosos e seminaristas presentes. Destacou que mais uma vez a paróquia se alegra por receber um filho de sua cidade para a Missa com o rito da ordenação sacerdotal. Diácono Renato vai ser o 22º padre nascido em Cambé. “O 14º palotino entre os padres de outras congregações e diocesanos”, destacou padre Luciano. 

Na sequência, pediu que os padres e diáconos presentes, mais de 15, se apresentassem à assembleia. Entre eles, o reitor da Província São Paulo Apóstolo dos Padres e Irmãos Palotinos, Reinaldo Baggio, SAC, e o vice-provincial e reitor do Santuário Nossa Senhora Aparecida de Arapongas, Cristiano de Jesus, SAC.

A Missa seguiu com os Ritos Iniciais e a Liturgia da Palavra até o Rito de Ordenação de um Presbítero, conduzido pelo provincial, acompanhado pelo ordenante.

Com Renato Augusto aceito para a Ordem do Presbiterato, dom João fez a homilia, na qual aconselhou o candidato ao sacerdócio a ser “operador zeloso da nossa ordem sacerdotal para que as palavras do Evangelho, caindo nos corações humanos através de sua pregação, possam dar muitos frutos. Tenha o coração sempre aberto para escutar a Palavra que você vai ensinar”, falou dom Justino.

Manifestando estímulo, prosseguiu com um conselho que denominou ser de “ordem pastoral”. “Onde estiver, nas paróquias, nos santuários, nas missões que a sua congregação lhe confiar, leve sempre seu zelo. Nunca se esqueça, diácono Renato Augusto, nós ordenados presbíteros e bispos não vivemos o sacerdócio como um privilégio, não é para nos destacarmos dos irmãos e irmãs, mas é para nos colocarmos a serviço da santificação dos irmãos e das irmãs na dinâmica da vida litúrgica da Igreja, especialmente por meio dos sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia”.

Por fim, advertiu: “Seja zeloso para celebrar a Liturgia da Igreja e vença aquela tentação que pode vir. Quem é o maior? Você foi escolhido no meio do povo para servir o povo!”

Feito o propósito de ingressar na Ordem dos Presbíteros, veio a Ladainha dos Santos com Renato Augusto prostrado ao chão em sinal de humildade e de entrega. Na sequência, a imposição das mãos e a Prece de Ordenação, quando é invocado o Espírito Santo.

Os paramentos, ele recebeu dos padrinhos, um casal de amigos, de Goiânia, que entrou pela nave central acompanhado dos filhos. A estola foi revestida pelo padre José Lino, SAC, convidado para fazer a pregação na primeira Missa, e a casula pelo provincial Reinaldo Baggio, SAC.

Feita a unção das mãos, teve a fita nelas envolta e retirada pelos pais, a quem abençoou. Logo após, duas amigas cambeenses de longos anos, levaram até ele o pão e o vinho acondicionados na patena e no cálice.

Ordenado padre, Renato Augusto, SAC, foi acolhido pelos demais sacerdotes. Terminado o Rito de Ordenação, a Missa prosseguiu com a Liturgia Eucarística. Depois da comunhão vieram os agradecimentos e a leitura da ata.

O provincial, Reinaldo Baggio, agradeceu a “Deus por conceder à Igreja e aos palotinos mais um sacerdote, a dom João pela disponibilidade e à comunidade cambeense pela generosidade na acolhida dos palotinos. Nós os amamos muito e os queremos muito, muito, muito próximos de nossos corações”. Encerrando, pediu a Renato que “como padre seja um homem espiritual, um homem que se deixa levar pelo Espírito de Deus”.

Em seus agradecimentos, padre Renato enfatizou o apoio dos pais e dos falecidos avós materno e paterno à sua vocação, “a Deus e aos padres Amaury José Domingues, SAC, ex-pároco, que plantou as primeiras sementes e me ajudou a discernir no chamado, e José Lino, SAC, meu promotor vocacional”.

Para terminar, consagrou seu ministério sacerdotal a Nossa Senhora e depositou um buquê de flores aos pés de uma antiga imagem de Nossa Senhora Aparecida, exposta no presbitério.

Explicou que a decisão foi embasada na atitude de seu pai que “em 25 de junho de 1993, pouco depois de eu nascer, veio diante desta imagem e me consagrou”.

Finda a leitura da ata pelo vice-provincial, Cristiano de Jesus, SAC, o arcebispo deu a bênção final com o neossacerdote ajoelhado de frente para ele.

Sérgio Marchese
Pascom Paroquial

Fotos: Edna Vieira

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