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Evento no dia 7 de julho na Catedral Metropolitana contará com momentos de oração, teatro e interação voltados para os pequenos

“Como Jesus, queremos colocar as crianças no centro”. Esse foi o convite do Papa Francisco ao anunciar a 1ª Jornada Mundial das Crianças, realizada em Roma nos dias 25 e 26 de maio. Na ocasião, o Papa se reuniu com 70 mil crianças de todo o mundo no Estádio Olímpico de Roma e celebrou a Santa Missa com cerca de 50 mil peregrinos na praça São Pedro.

O Papa convidou os pequenos a darem o “pontapé inicial” a um movimento de meninos e meninas que querem construir um mundo de paz, “onde sejamos todos irmãos, um mundo que tem futuro, porque queremos cuidar do ambiente que nos rodeia”, disse o Pontífice. O evento foi concluído com a Missa presidida pelo Papa Francisco e a fala do ator Roberto Benigni no adro da praça São Pedro.

Junto à Jornada Mundial das Crianças, as dioceses do mundo foram convidadas a promover encontros diocesanos, seguindo os passos do Papa Francisco. Na Arquidiocese de Londrina, teremos a Jornada Arquidiocesana das Crianças, no dia 7 de julho, com início às 13h30 e encerramento com a Santa Missa presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz, na Catedral Metropolitana. São esperadas cerca de 2 mil crianças para esse dia, que contará com momentos de oração, teatro e interação voltados para os pequenos.

Diálogo do Papa com as crianças

O lema: “Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21,5), conduzem as atividades da jornada.  No encontro com as crianças em Roma no dia 25 de maio, o Papa comentou: “Esse é o lema. É lindo. Pensem: Deus quer isso, tudo o que não é novo passa. Deus é novidade. O Senhor sempre nos dá novidade”, disse o Papa.

Francisco também animou as crianças a viveram a alegria: “Queridas crianças, vamos em frente e tenhamos alegria. A alegria é saúde para a alma. Queridas meninas, queridos meninos, Jesus disse no Evangelho que ama vocês. Coragem e adiante”, sublinhou o Papa, que rezou uma Ave-Maria com as crianças.

Depois, o Papa respondeu algumas perguntas feitas pelas crianças. Jerônimo proveniente da Colômbia perguntou ao Papa se a paz é sempre possível. O Papa dirigiu a pergunta às crianças que responderam que sim e que é preciso fazer a paz quando se tem um problema na escola. É preciso perdoar e pedir desculpas. “Dar as mãos é um gesto de paz”, disse Francisco, estendendo a mão ao menino.

O evento no Estádio Olímpico foi marcado por testemunhos, música e esporte. Uma criança de cada continente falou sobre a sua vida e o que a preocupa. Victor, 13 anos, de Belém, há oito meses vê o céu ocupado por mísseis e se pergunta: “Que culpa temos nós, crianças, se nascemos em Belém, Jerusalém ou Gaza?” Eugenia, de Kharkiv, na Ucrânia, quer a paz e não quer que as crianças ouçam bombas caindo e vejam a morte. Mila, da Nova Zelândia, teme pelo futuro do planeta devido ao aumento das enchentes, assim como Mateus, de Buenos Aires, disse estar preocupado com as crianças que estão doentes e não têm o que comer.

A cada criança que se aproximava dele, o Papa dava um sorriso e alguns doces. “Como fazer para amar a todos. Todos. Todos?”, perguntou Ricardo, um menino cigano de Scampia. “Comecemos por amar aqueles que estão mais próximos de nós”, respondeu o Papa, “e assim vamos adiante”.

Pascom Arquidiocesana
Com informações: vaticannews

Foto: Vatican Media

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