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Sequência de encontros capacitou agentes para o atendimento a necessidades específicas na catequese das paróquias e comunidades

Cerca de 40 pessoas participaram, em abril e maio, de uma sequência de formações sobre catequese especializada, voltada a atender pessoas que têm algum tipo de deficiência física ou mental. Ao todo, foram quatro encontros a partir das temáticas: fundamentação bíblica e Campanha da Fraternidade 2006: Fraternidade e pessoa com deficiência; diretório para a Catequese no Brasil; como adaptar o material da Catequese para o trabalho com pessoas com diferentes deficiências. O último encontro, no dia 14 de maio, tratou sobre os sacramentos e as pessoas com deficiência.
A formação nasce de uma realidade já presente nas comunidades: a necessidade de inclusão das pessoas com deficiência na catequese. Tanto que a maioria dos participantes ou são catequistas que têm na comunidade alguma pessoa com deficiência que precisa atender, ou pessoas que têm familiares com deficiência. “Está aumentando cada vez mais casos de deficiência, as mais diferentes deficiências. A nossa ideia é preparar os catequistas a como agir diante disso na catequese”, explica a coordenadora da Catequese, irmã Angela Soldera.
A partir dessa formação, as catequistas conseguirão orientar os trabalhos que necessitarem de uma ação especializada nas comunidades e decanatos ou, no caso de não conseguirem resolver, encaminhar para a equipe central de catequese da arquidiocese. Até então, todos os casos eram encaminhados para a equipe central de catequese especializada, que já não estava conseguindo atender toda a demanda.
A partir de agora, a ideia é criar um diretório que oriente o trabalho da catequese especializada na arquidiocese, explica a irmã Angela. Em agosto, o grupo terá um novo encontro.
“O grupo mostrou muito interesse e preocupação. A participação foi muito boa. Pelas perguntas percebemos muito interesse e preocupação.
“Há a necessidade de nos abrir para adaptações nesse campo, inclusive com relação aos sacramentos. Precisamos de uma mudança de mentalidade, de posições e conhecer os documentos da Igreja, que já mostram possibilidades nessa área”, reforça a irmã.

Juliana Mastelini Moyses
Pascom arquidiocesana

Fotos: Marcio Vendrametro

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