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O trecho do Diário de Santa Faustina n. 1190 norteou o VI Congresso Arquidiocesano da Divina Misericórdia, realizado nos dias 30/6 a 2/7 na Paróquia Nossa Senhora da Luz, Decanato Oeste: “De todas as minhas chagas, como de torrentes, corre a misericórida para as almas, mas a chaga do meu coração é uma fonte de insondável misericórdia”, refletiu o encontro, que teve a participação de 250 pessoas.

Conduziram o encontro, os missionários da Canção Nova, padre Alex de Freitas e Fernanda Ferreira; o assessor nacional do Apostolado Eucarístico da Divina Misericórdia, padre Edson José Hable MIC; o assessor diocesano, padre José Luiz Primão; e o padre João Andrade, pároco da Nossa Senhora da Luz. Contamos também com a presença do arcebispo dom Geremias Steinmetz, que celebrou a Santa Missa acolhendo os congressistas.

Foram três dias de formação e espiritualidade sobre a fonte de insondável Misericórdia que jorrou da Chaga do Coração de Jesus. Mergulhando nesse mistério, compreendemos que tudo é regado pela ação do Espírito Santo doador da vida, é desejo desse Coração o conhecimento profundo de Seu Amor.

A mensagem particular revelada a Santa Faustina sobre a Misericórdia tem tudo a ver com a fé na vida da Igreja. Podemos comparar a Igreja com um grande navio e a misericórdia são os botes salva vidas, cuja missão é trazer todos para a Santa Igreja, para dentro do Coração de Jesus conforme a reflexão feita pelo padre Alex, CN.

Entre tantas riquezas que encontramos nesse congresso, os ensinamentos de São João Paulo II vieram contribuir para avançarmos mais nessa espiritualidade, como proferido em sua homilia no dia da Canonização de Santa Faustina: “Sangue e água! O pensamento corre rumo ao testemunho do evangelista João que, quando um soldado no Calvário atingiu com a lança o lado de Cristo, vê jorrar dali “sangue e água” (cf. Jo 19, 34). E se o sangue evoca o sacrifício da cruz e o dom eucarístico, a água, na simbologia joanina, recorda não só o batismo, mas também o dom do Espírito Santo (cf. Jo 3, 5; 4, 14; 7, 37-39). A misericórdia divina atinge os homens através do Coração de Cristo crucificado: “Minha filha, diz que sou o Amor e a Misericórdia em pessoa”, pedirá Jesus à Irmã Faustina (Diário 1273). Cristo derrama esta misericórdia sobre a humanidade mediante o envio do Espírito que, na Trindade, é a Pessoa-Amor. E porventura não é a misericórdia o “segundo nome” do amor (cf. Dives in misericordia, 7), cultuado no seu aspecto mais profundo e terno, na sua atitude de cuidar de toda a necessidade, sobretudo na sua imensa capacidade de perdão?”

Sentiremos saudade dos dias em que estivemos no Congressso, mas saimos de lá com o coração inflamado de Amor por Jesus e com um desejo de anunciar as misericóridas do Senhor, e proclamar a todos que no seio da Mãe Igreja encontramos o Amor e a Misericórdia, aí é nosso lugar!

Jesus eu confio em vós!

Viviane Campos do Amaral Ulbrich

Coordenadora Arquidiocesana do Apostolado da Divina Misericórdia

Fotos: Letícia Moyses e Diego Prado

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