No dia 11 de março, os diáconos permanentes da arquidiocese participaram de sua primeira formação do ano, ministrada pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz, no Centro Pastoral Jesus Bom Pastor. O encontro foi aberto também à participação das esposas. A primeira formação do ano é sempre conduzida pelo arcebispo, que, em 2023, tratou sobre a reflexão do Sínodo: “Comunhão Participação e Missão”, a partir do Etapa Continental que ele fez parte em Brasília nos dias 6 a 10 de março, reunindo representantes da Igreja dos países do Cone Sul. Esse encontro teve também a participação de cinco diáconos permanentes, entre eles o presidente da Comissão Nacional dos Diáconos (CND), diácono Francisco, da Arquidiocese de Manaus.
A espiritualidade do Sínodo fala em “alargar a tenda” para conseguirmos nos encontrar com todos, destacou dom Geremias. Com maior abertura um espaço que, por exemplo, é ampliado em 4m², quantas pessoas a mais caberiam, quantas pessoas diferentes dentro do mesmo local, continua.
A Palavra de Deus como experiência iluminadora leva ao diálogo e, consequentemente, à participação. O Sínodo também caminha, nas palavras do Papa Francisco, para uma Igreja em saída, em estado permanente de missão, ir ao encontro do outro, a espiritualidade do abraço, ou seja, a tenda alargada é uma Igreja itinerante, que pode estar em qualquer lugar. Como Igreja, a opção preferencial é pelos pobres e mais necessitados e pela abertura do diálogo com o diferente. O arcebispo também apresentou a síntese das 183 dioceses brasileiras.
No final dom Geremias deixou uma reflexão aos diáconos: “como agir para ser mais sinodal?”
Foi apresentado também o Fundo de Auxílio Fraterno dos diáconos, que consta no regulamento da Comissão Arquidiocesana dos Diáconos, no título IV do documento.
Diácono Anderson Okada
Fotos: Guto Honjo