Vinte e cinco anos atrás, numa manhã do dia 8 de fevereiro, o então jovem Carlos Adão de Souza recebia o sacramento da ordem pelas mãos do saudoso e eterno arcebispo de Londrina, dom Albano Cavallin. Era o ano de 1998, fazia apenas quase um ano que a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Na Vila Nova, havia sido elevado a Santuário, pelas mãos do mesmo pastor, e o novo padre, ordenado na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, na Vila Siam, nem imaginava que mais de duas décadas depois seria vigário na Casa da Mãe Padroeira.
Hoje, o Santuário celebra o Jubileu de Prata do padre Carlos Adão, que trabalha incansavelmente na administração dos sacramentos, ajudando o pároco e reitor, padre Rodolfo Trisltz. “Na minha família, éramos em oito irmãos. Somos todos católicos, mas, apesar disso, meus pais e meus irmãos não foram de participar da Santa Missa. Para você ver que o sacerdócio nem sempre vem do berço familiar, mas, sempre vem da vocação”, afirma o padre Carlos.
Ao longo desses 25 anos, o sacerdote enfrentou diversos desafios. “Muitas portas se fecharam, muitas provações vieram, para sabermos que tudo é no tempo de Deus, que temos de esperar.” Entretanto, há muito mais motivos para celebrar. “Posso dizer e afirmar que foram os melhores anos que vivi na minha vida, conhecendo Jesus dentro de mim e sentindo sua presença”, ressalta. Viver o sacerdócio, para ele, é viver o mistério inexplicável de Cristo.
Para celebrar este jubileu, uma missa será realizada no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, no sábado (4), a partir das 18h30, com transmissão pela Rádio Alvorada (106.3 FM). “Nós louvamos e agradecemos a Deus pela vida e pela missão do padre Carlos. Ele é, de fato, um sacerdote a serviço do Reino de Deus e, por isso, não há maneira melhor de celebrar sua vida sacerdotal sob o manto da Mãe Padroeira”, afirma o padre Rodolfo Trisltz, pároco e reitor do Santuário.
Santuário Nossa Senhora Aparecida
Foto: Padre Carlos (à direita) abençoa os carros na tradicional bênção de carros da Festa da Padroeira/Crédito: Wanderley Tolomi