Hoje celebramos a festa da conversão de São Paulo, o apóstolo dos gentios. São Paulo não chegou a conhecer Jesus durante a sua vida pública e não pertenceu ao círculo dos doze apóstolos. Bento XVI, a respeito disso, afirma que só com o coração se conhece verdadeiramente a uma pessoa. É assim que São Paulo conheceu a Cristo, com o coração, e deste modo é que se conhece a pessoa em sua verdade e, em um segundo momento nos seus detalhes.
Tudo o que ele nos transmitiu em seus escritos, não foi fruto do testemunho ocular, senão da transmissão que ele mesmo recebeu: Eu vos transmiti primeiramente o que eu mesmo havia recebido: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras (Cfr. 1 Cor 15,3).
Antes disso, São Paulo tinha sido um dos principais perseguidores da dita seita judaica dos seguidores de Jesus, considerada herética pelo judaísmo.
O encontro com Cristo foi de repente, narra o livro dos Atos dos Apóstolos. Depois de ter recebido poderes do Sumo Sacerdote para perseguir os cristãos, encontrou-se com Jesus no caminho de Damasco. O relato (At 9,1-19) descreve o momento como uma teofania, pois se vê envolvido por uma luz, cai no chão e escuta uma voz do céu com a qual dialoga.
A luz de Cristo transformou toda a sua vida e forma de pensar: ficou cego, e como havia permanecido na escuridão, restaurou a visão graças a essa nova iluminação.
“A vocação para ser apóstolo funda-se não nos méritos humanos de Paulo, que se considera «último» e «indigno», mas na bondade infinita de Deus, que o escolheu e lhe confiou o ministério”. (Papa Francisco – 25 de Janeiro de 2016 – Solenidade da Conversão de São Paulo)
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