Bispos das dioceses que fazem parte da Província Eclesiástica de Londrina e da Província Eclesiástica de Maringá se reuniram na manhã desta quinta-feira (25), em Maringá, para avaliar as consequências do encerramento das atividades presenciais da PUCPR Câmpus Maringá. Representantes da PUC participaram do encontro.
Esta semana a PUC divulgou que as atividades presenciais no Câmpus Maringá serão encerradas a partir de agosto deste ano, permanecendo apenas com a modalidade EAD. A decisão, recebida com surpresa por vários setores da sociedade maringaense, também afeta a própria Igreja Católica.
Os representantes da PUC ouviram dos bispos o pedido de esclarecimento das decisões tomadas pela universidade. Os seminaristas da etapa da filosofia das dioceses de Umuarama, Paranavaí, Campo Mourão, Maringá, Londrina e Cornélio Procópio estudam no Câmpus Maringá, e a retirada dos cursos presenciais, incluindo o de filosofia, afeta diretamente a estrutura montada pelas dioceses para manter os seminaristas morando em Maringá.
O Arcebispo de Londrina, Dom Geremias Steinmetz, que também preside a Associação Paulo VI – composta pelas oito dioceses que fazem parte das Províncias de Londrina e Maringá, disse que este é um momento delicado e que os bispos estudam soluções para que os estudantes não sejam prejudicados.
“As dioceses fizeram investimentos aqui em Maringá, pois construímos casas para a formação dos seminaristas. A PUC precisa dar algumas respostas para que possamos encaminhar essa situação. O desejo dos bispos é que a filosofia permaneça em Maringá”, disse Dom Geremias.
Arquidiocese de Maringá
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