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Em meio às discussões da audiência pública convocada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para debater a descriminalização do aborto no Brasil até a 12ª semana de gestação, fiéis da arquidiocese se uniram à Pastoral Familiar para rezar pelos nascituros, na sexta-feira, dia 3 de agosto, na Catedral Metropolitana de Londrina.

AUDIÊNCIA
A audiência pública que discute o assunto no STF começou na sexta-feira, 3, com pronunciamento de diversos setores da sociedade. Na segunda-feira, 6, segundo dia de exposições, dom Ricardo Hoepers, bispo da Diocese de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, falou em nome da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A CNBB foi uma das 26 entidades que apresentaram argumentos quanto à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que discute a descriminalização do aborto até a 12ª semana da gravidez.

Em sua fala, dom Ricardo tomou como base a nota da CNBB “Pela vida, contra o aborto”, divulgada em abril de 2017. O bispo apresentou razões de ordem ética, moral e religiosa para manter a legislação como está, destacou a importância de considerar os reais sujeitos a serem tutelados e citou propostas alternativas à prática, como o apoio da Igreja.
Também representou a CNBB o padre José Eduardo de Oliveira, da diocese de Osasco (SP), que questionou a tramitação da ação e apresentou estatísticas reais em relação ao aborto no mundo (leia o artigo do bispo).

 

CONFERÊNCIA
Hoje terça-feira, dia 7 de agosto, o padre Rafael Solano fará uma conferência sobre a Gravidade da Descriminalização do Aborto, na Catedral Metropolitana de Londrina, às 19h30.

 

Fotos: Juliana Mastelini Moyses

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