Aconteceu em Aparecida – Sp, a 8ª Peregrinação e 6º Simpósio Nacional da Família nos dias 21 e 22 de maio deste ano.
No período da manhã, presenciamos a conferência do Pe. Hélio Luciano, desenvolvendo o tema – A vida nascente pede Misericórdia – Promoção e defesa d avida, no contexto sócio-político atual.
Olhar o ato de Misericórdia com amor e não como uma ideologia á defesa da vida.
Toda e qualquer vida tem valor, mesmo a vida não querida.
Precisamos possuir um olhar misericordioso com as mulheres que abortaram, ou ficamos somente na compaixão ou passamos a misericórdia.
Logo em seguida, Dom Bosco – Presidente da Comissão CEPVF / CNBB – com muita sabedoria, colocou a alegria de ser comunicada – O amor na família.
Dizendo a importância de se comprometer com o outro, devendo a igreja muda para a acolhida e misericórdia e que a grande missão da família é o amo. Amor este a luz da palavra de Deus. Salmo 128:
(1) Sendo este o amor Bondoso.
(2) Caridade conjugal – ele disse que o amor tem olhar no futuro, sempre em construção.
(3) Amizade na família – Recordando que depois de Deus, o principal é a amizade entre o casal.
(4) Exclusividade – Enfrentar o desafio do amor, para ser eterno.
(5) Alegria – Cultivado com muito amor e cuidado, principalmente no sofrimento.
(6) Amor Importante, porque casar – O Matrimônio deve ser trabalhado com seriedade com o outro, para uma construção de amor real, não sendo apressado e nem egoísta.
(7) Diálogo – Aprender, pois cada geração é diferente, precisamos ser flexível ao dialogar.
(8) Sexualidade / Emoção – Deus está presente no prazer. No erótico do casal, mas é necessário um limite e não ultrapassando a vontade de si mesmo, para que o outro se torne objeto.
(9) Longevidade no amor – O amor sempre se renova. O casal pode ser eterno apaixonado por décadas, mesmo com suas dificuldades ao logo do tempo.
(10) Espiritualidade Familiar – Deus habita na família, através da Santíssima Trindade. Através do vínculo, revelação do amor de Deus na família, através dos sacramentos á Eucaristia dominical, santificando as famílias.
São João Paulo II, dizia: “O futuro da Humanidade passa pela família”.
E já nos colocando a importância do nosso papel como Agentes pastorais e como família que somos, Dom Wilson – Bispo referencial da Pastoral Familiar Brasil – trabalhou o amor na família ( Cap. IV e VIII ) – Uma compreensão da situação de famílias feridas e fragilizadas, e do acompanhamento pastoral.
Ele começou dizendo para não pensarmos só em grupo, em reuniões paroquiais, pois é uma necessidade e urgente de pensar diferente e agir diferente, sair dos grupos e reuniões e ir em busca das famílias e quando encontra-las, acolhe-las com misericórdia e não colocar os manuais, normas de forma tão rígida e tão firme, pois cada caso, deve ser atendido em sua particularidade.
Precisamos tomar cuidado, com a valorização dos subjetivismo, pois cada pessoa possui uma história, veio de uma determinada família. Lembrando que o acolhimento é importante. Precisamos caminhar gradualmente com a pessoa, o casal desde a acolhida e não devemos esperar pessoas prontas, mas sim acompanha-las para o crescimento.
Ele também citou os parágrafos:
No. 296 – Sentimentos – Um casal separado não pode ser condenado e julgado, levar em conta a pessoa e sua história.
No. 298 – Casal de 2ª. União que possui filhos, educa na fé, no amor, na igreja, e compreende sua situação, são diferentes de casais que estão em uma 3ª., 4ª. 5ª. … união e não se preocupam com seus filhos.
No. 299 – Batizados que são divorciados e recasados, devem ser integrados mais intensamente nas comunidade de várias maneiras possíveis, evitando todas ocasiões de escândalos.
No. 300 – Precisamos encorajar um responsável discernimento pessoal e pastoral dos casos particulares ( Especiais ). O Sacerdote tem o dever de acompanhar estes casais motivando, levando a reflexão e enxergar a responsabilidade da nova união.
E com toda experiência, alegria em suas caminhadas como filhos escolhidos e amados de Deus.
Padre Hélio Luciano, Dom João Bosco e Dom Wilson, estiveram conosco partilhando o coração da Igreja, o jeito todo especial do Papa Francisco, de envolver, acolher os filhos de Deus em sua Misericórdia e Amor do Pai.
Em um momento de partilha, projetos e Associações, testemunharam suas atividades, em resposta ao chamado de Deus.
O Projeto Raquel – Existe para ajudar mulheres independentemente de suas crenças a redescobrirem a esperança após o aborto.
Este projeto propõe um caminho de fé, compaixão, acolhimento e principalmente do perdão. Sendo atendimento individual com total sigilo – Maiores informações no site – www.projetoraquel.org.br
A Associação Guadalupe ( Casa Mãe de Guadalupe ) – A vida pede a Misericórdia do acolhimento e da proteção, possuindo a missão de aconselhar, amparar e acolher gestantes em estado de vulnerabilidade, por meio de assistência médica, psicológica e social, com equipes que atuam de forma diferenciada, responsável empenhada em servi-las.
Mais informações pelo telefone (12) 3341 – 8535
E por fim, ACC ( Aliança de casais com Cristo ), trabalho voltado para solteiros, que vivem maritalmente e que não tenham impedimento para o futuro matrimônio e também, para casais unidos, só em matrimônio civil, sem impedimento para o Sacramento. E também, para casais separados ou desquitados, que não tenham segunda família podendo voltar a condição e casado.
Maiores informações – www.aliancadecasaiscomcristo.com.br
Sendo nosso 1º. Simpósio em Aparecida para Famílias, sentimos a confirmação do nosso ministério, em ser família e trabalhar com famílias.
Entregamos todos os nossos casais de caminhada frente a diocese, paróquias e em modo especial nossa família, aos pés de Nossa Sra. Aparecida.
Que Deus nos fortaleça, nos dê discernimento, para amar, acolher e aconselhar todos os casais que assim precisarem da Pastoral Familiar de Londrina.
Gabriel Arrabal Gil e Patricia Garcia Arrabal Gil
Coord. Diocesanos da Pastoral Familiar
Arquidiocese de Londrina – Pr.
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