Padre Lino Stahl, SJ

O Arquidiocese Entrevista está na cidade de São Leopoldo, Rio Grande do Sul, onde vive o padre jesuíta Lino Stahl, que dedicou 40 anos da sua vida ao trabalho com japoneses católicos de Londrina. Na cidade, ajudou na criação da Paróquia Pessoal Nipo-brasileira Imaculada Conceição, da qual foi pároco desde a fundação em 1989 até 2020.

Nascido no dia primeiro de abril de 1923, quando criança pensava em ser médico ou motorista de caminhão. Mas Deus lhe reservava outros caminhos. Na escola, aos 12 anos, a pergunta: Quem quer ser padre? Prontamente respondeu – foi Deus que me mandou levantar a mão, relembra.

Queria a missão, trabalhar com os índios, como os jesuítas que ajudaram na colonização do Brasil. Mas Deus novamente lhe reservava outros caminhos. Era fim da guerra, o Japão necessitava de missionários e veio a proposta: não quer ir ao Japão? – Aquilo foi como uma bomba. Mas Deus estava próximo e a Sua graça nunca faltou.

Anos depois outra surpresa: voltar ao Brasil. Em Londrina tocou um incansável trabalho de evangelização com imigrantes japoneses. Até 2020 guiou espiritualmente muitos que o tinham como um pai, ou um avô, muito querido. Com 96 anos celebrava missas, pregava retiros, dirigia, fazia visitas… Hoje no Instituto São José, onde mora, dedica-se a uma nova missão.

Confira detalhes dessa história na entrevista conduzida pela jornalista Juliana Mastelini Moyses, gravada durante visita feita pela comunidade da Paróquia Nipo-brasileira Imaculada Conceição no fim do ano passado.

Imagens: Guto Honjo
Edição: Tiago Queiroz
Colaboração: Padre Emanuel José de Paula
Agradecimento: Paróquia Pessoal Nipo-brasileira Imaculada Conceição, Londrina