Londrina, 23 de julho de 2019.

 

“Felizes vocês, se forem insultados e perseguidos, e se disserem todo tipo de calúnia contra vocês, por causa de mim” (Mt 5, 11).

 

Nós, Presbíteros do Clero Arquidiocesano de Londrina, como cooperadores constituídos da ordem episcopal, associados ao Bispo na missão presbiteral e chamados a servir ao povo de Deus, vimos afetuosa e respeitosamente manifestar nossa comunhão e inteiro e irrestrito apoioao nosso Arcebispo Dom Geremias Steinmetz, e a todas as pessoas e causas por ele defendidas.

 

Não há outra razão do nosso apoio a não ser a fidelidade ao Evangelho, a sintonia com a caminhada da Igreja, com o Santo Padre, o Papa Francisco, as orientações da Conferência de Aparecida, da CNBB e do XVII Plano de Ação Evangelizadora de nossa Arquidiocese. Conclamamos toda a comunidade católica que se coloque em oração e solidariedade neste momento de provação e testemunho de nossa Igreja Arquidiocesana.

Unidos na oração e na unidade:

 

Pe. Alexandre Alves dos Anjos Filho                      

Pe. Altair Manieri                  

Pe. Antonio Carlos da Silva             

Pe. André Luiz de Oliveira               

Pe. Antonio Carlos Golfetti              

Pe. Antônio Jorge Naufel                 

Pe. Carlos Escobar Gomez               

Pe. Carlos Fernandes da Silva                      

Pe. César Gilmar Selbach                 

Pe. Claudinei Ricardo Rosa              

Pe. Daniel Alves Castro                    

Pe. Delcides André de Souza                       

Pe. Dirceu Luiz Fumagalli        

Pe. Dirceu Júnior dos Reis        

Pe. Djonh Denys Souza dos Reis                 

Pe. Isaac Aguiar Luz 

Pe. Jaime Alonso Botero Gallo                                 

Pe. João Batista Pires            

Pe. Joel Ribeiro Medeiros                 

Pe. John Jairo Garcia Chacón                       

Pe. Jorge Guillermo Arias Santisteban                     

Pe. Jorge Pereira de Melo                 

Pe. José Cristiano Bento dos Santos            

Pe. José Limeira Sobrinho                

Pe. José Onero dos Santos                

Pe. José Rafael Solano Durán                      

Pe. Laurindo Lopes da Silva            

Pe. Luciano da Paixão                      

Pe. Luis Carlos Greco da Silva                     

Pe. Luiz Laudino       

Mons. José Bernard Agius                

Pe. Manuel Joaquim Rodrigues dos Santos             

Pe. Marco Túlio Simonini                 

Pe. Marcos José dos Santos              

Pe. Marino Pereira de Toledo                       

Pe. Mauro Batista Pedrinelli             

Pe. Olívio Gerônimo Júnior 

Pe. Oscar Alberto De Los Rios Londoño    

Pe. Paulo Henrique de Alencar         

Pe. Paulo Henrique Rorato   

Pe. Paulo Roberto Martins    

Pe. Renato Colbert Bertin      

Pe. Rodolfo Gabriel Trisltz   

Pe. Romão Antonio Martini Martins

Pe. Sebastião Armando Tomé          

Pe. Sebastião Benedito de Souza     

Pe. Silvio Cesar Pinto     

Pe. Wagner Rodrigues          

Pe. Wendel Perri dos Santos 

 

Vossa Excelência Reverendíssima Geremias Steinmetz, 

Nós, padres Xaverianos pertencentes à Região do Brasil Sul, reunidos para os exercícios espirituais anual – dos dias 15 a 19 de Julho, 2019 – no seminário Paulo VI desta arquidiocese, manifestamos nosso apoio, solidariedade e comunhão a vossa Excelência pela sensibilidade evangélica e sintonia com o magistério do santo padre, o papa Francisco, na condução desta parcela do povo de Deus dentro deste território eclesiástico confiado ao vosso cuidado pastoral. Compartilhamos de vossos anseios, profundamente conexos às orientações da Igreja em seus documentos, lamentamos que “no atual momento histórico alguns posicionamentos da Igreja, cumprindo sua missão pastoral de cuidar dos menos favorecidos, sejam confundidos com ideologias” e asseguramos nossas orações, amizade e disponibilidade em caminhar, sob vossa guia episcopal, nas estradas de Jesus e nos vastos horizontes da missão, por Ele confiada à sua Igreja.

 

Fraternalmente,

Os Missionários Xaverianos

 

https://www.xaverianos.org.br/noticias-e-artigos/novidades/1219-nota-de-apoio-a-dom-geremias

Papa Francisco abençoa criança durante missa pelos imigrantes nesta segunda-feira (8) — Foto: Vatican Media/Reuters

Ser Igreja não é tarefa fácil! Exige do cristão superar todas as imperfeições do mundo, que impõem injustiças e sofrimento humano.

 

O Papa Francisco tem chamado muito a atenção sobre a hipocrisia religiosa e reafirma em todas as suas manifestações,a responsabilidade dos cristãos com a defesa e o cuidado dos pobres, sem o que, não há sentido da fé e da religião.

 

  Segundo o Papa Francisco na Bula de Proclamação do Jubileu extraordinário da Misericórdia.2015. (15) o mundo contemporâneo cria de forma dramática situações de precariedade e sofrimento presentes no mundo atual, feridas gravadas na carne de muitos que já não têm voz, porque o seu grito foi esmorecendo e se apagou por causa da indiferença dos povos ricos. Que o seu grito se torne o nosso e, juntos, possamos romper a barreira de indiferença que frequentemente reina soberana para esconder a hipocrisia e o egoísmo. A pregação de Jesus apresenta-nos as obras de misericórdia, para podermos perceber se vivemos ou não como seus discípulos/as.

 

Não podemos escapar da Palavras do Senhor, com base nas quais seremos julgados: se demos de comer a quem tem fome e de beber a quem tem sede; se acolhemos o estrangeiro e vestimos quem está nu; se reservamos tempo para visitar quem está doente e preso (cf. Mt 25, 31-45). Em cada um destes « mais pequeninos », está presente o próprio Cristo. A sua carne torna-se de novo visível como corpo martirizado, chagado, flagelado, desnutrido, em fuga … a fim de ser reconhecido, tocado e assistido cuidadosamente por nós.

 

Quando Jesus se encarnou no meio de nós, não combateu nem publicanos, nem prostitutas, mas sim combateu a hipocrisia religiosa dos fariseus e dos saduceos. Aqueles que hoje proclamam uma ortodoxia da fé e ignoram as distorções da realidade do povo, não levando em conta a importância profética da Igreja, assim como fez Jesus,denunciando os poderosos do mundo e defendendo os pequenos, os pobres, não compreenderam o critério da Salvação e do verdadeiro sentido da Igreja.

 

Neste momento sombrio, os trabalhadores/as vem sucessivamente perdendo direitos historicamente conquistados com muita luta, e assegurados na Constituição Federal de 1988. A Igreja de Londrina, se coloca em defesa dos trabalhadores/as , cada vez mais ameaçados com a  proposta de Reforma da Previdência do governo Bolsonaro. Essa proposta de reforma tira direitos dos mais pobres, de idosos e pessoas com deficiência que terão os seus benefícios reduzidos em torno de 60%,  tira direitos das mulheres e dos  trabalhadores rurais.. Além desses segmentos mais prejudicados, ainda reduzirá o valor da aposentadoria de uma grande maioria de trabalhadores (considerando uma nova base de cálculo dos salários),  comprometendo o futuro da população e do próprio desenvolvimento do país, ela está justamente seguindo a sua missão.

 

Quando a Igreja analisa a realidade e chama a atenção para os riscos das injustiças, não se trata jamais de partidarizar, mas sim, de ter a coragem como Jesus, que foi duríssimo com os vendilhões do templo, com os fariseus, com todos aqueles que ameaçavam a construção do reino de justiça e paz.

 

Portanto, quem se coloca fora da Igreja não é o arcebispo de Londrina, mas aqueles que negam  a missão essencial do Evangelho, que é viver a fé em todas as suas dimensões e desprezam o seguimento de Jesus que é a luta pela justiça, pelos oprimidos e mais fracos.

 

Enquanto Igreja de Londrina, comprometida com os valores do evangelho, da doutrina social da Igreja, em seu magistério, das orientações da CNBB, que tem como base de sua missão, a prática e o ensinamento no Evangelho de Jesus de Nazaré, em defesa dos pobres e dos excluídos, queremos reafirmar a posição da Arquidiocese contra essa proposta que além de desmontar a previdência, fragiliza todo o sistema de seguridade social, claramente explicitada na cartilha, por  ela publicada.

 

 Nos colocamos à disposição para esclarecer qualquer dúvida ou identificação de erro fundamentado, em relação aos 10 pontos nela elencados.

 

Imploramos a Luz do Espírito de sabedoria e unidade sobre nossa Igreja para que ela seja instrumento na defesa dos direitos e da vida dos mais vulneráveis.

Pastorais Sociais, Comissão De Justiça e Paz e Organismos da arquidiocese de Londrina

 

Foto destaque: Vatican News

 

No dia 5 de julho de 2019, a Arquidiocese de Londrina tomou conhecimento, por meio de contato da Folha de Londrina, de uma carta aberta assinada por parcela das entidades da sociedade civil londrinense direcionada ao Núncio Apostólico do Brasil Dom Giovanni D’Aniello, pedindo providências para o que chamam de “infiltração esquerdista na Arquidiocese de Londrina” supostamente incentivada pelo arcebispo Dom Geremias Steinmetz.

 

Diante dos apontamentos tornados públicos, a Arquidiocese de Londrina esclarece:

 

– O arcebispo nunca se furtou ao diálogo, atendendo a todos indistintamente;

 

– Na sua função de pastor, o arcebispo está em plena comunhão com o Papa Francisco e seu presbitério e não age de forma que contrarie a orientação da Igreja em seus documentos;

 

– O arcebispo tem consciência que dentro da Igreja existem tensões e ideias diferentes, que, no entanto, sempre gravitam em torno do essencial: o Evangelho;

 

– A arquidiocese lamenta que no atual momento histórico, alguns posicionamentos da Igreja, cumprindo sua missão pastoral de cuidar dos mais fracos, sejam confundidos com ideologias;

 

– Como arcebispo de Londrina, Dom Geremias sempre valorizou e respeitou o trabalho de seus antecessores, procurando dar-lhe continuidade à luz da realidade atual;

 

– As manifestações da Igreja sobre assuntos públicos sempre são fruto de estudo e procuram refletir no aqui e agora da história o ideal do Evangelho. Os católicos sempre foram livres para acatar ou não as matérias que são puramente de índole pastoral.

 

Por fim, a Arquidiocese destaca que o arcebispo continua cumprindo o seu trabalho, como sempre fez, e está aberto ao diálogo responsável com todos, indistintamente.

 

 

Londrina, 8 de julho de 2019

Arquidiocese de Londrina

 

 

Assessoria de Imprensa e Comunicação da Arquidiocese de Londrina

Arquidiocese de Londrina emite NOTA EXPLICATIVA sobre a orientação do dia 14/06 às paróquias:

 

 


NOTA EXPLICATIVA

   Vimos por meio desta reforçar que o e-mail enviado pelo Secretariado de Pastoral da Arquidiocese de Londrina às paróquias da arquidiocese trata-se de orientação administrativa de como proceder com relação à greve geral do dia 14/06, no que diz respeito ao quadro de funcionários. Não é um convite, nem incentivo, apenas orientação.

 

   Cada pároco, juntamente com o Conselho Econômico Paroquial, decide sobre a liberação ou não da participação da greve de seus respectivos colaboradores.

 

Londrina, 12 de junho de 2019

 

Arquidiocese de Londrina

 

 

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiu nesta quarta-feira, 12 de junho, nota sobre o julgamento em curso no Supremo Tribunal Federal a respeito da criminalização da homofobia. “Em diálogo com os setores da sociedade que buscam fortalecer a punição para os casos de homofobia, a Igreja pede clareza nos processos em curso no Judiciário e Legislativo”, afirma a CNBB.

E acrescenta: “a liberdade religiosa, que pressupõe o respeito aos códigos morais com raízes na fé, deve ser compatibilizada com as decisões judiciais relacionadas à criminalização da homofobia. A doutrina religiosa não semeia violência, mas, ao contrário, partilha um código de condutas que promove a defesa da vida. Informar e orientar os fiéis sobre o matrimônio, aconselhá-los em questões relacionadas à família e à conduta pessoal não pode ser considerado ofensa contra pessoa ou grupo”.

Leia a nota na íntegra:

 

Nota da CNBB

  1. A Igreja Católica, especialmente por sua Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, historicamente, é defensora incondicional da vida, desde a sua concepção até a morte natural. Nesse sentido, é contrária a qualquer ato de violência. Atentados contra a vida merecem a mais severa condenação por parte de toda a sociedade civil e, principalmente, das autoridades devidamente constituídas. 
  2. Dedicamos a nossa atenção ao julgamento, em curso, no Supremo Tribunal Federal, da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO 26) e do trâmite no Senado Federal do Projeto de Lei 672/2019 para alterar a Lei 7.716/1989. Nosso posicionamento é alicerçado em princípios ético morais que defendem o respeito a todos, sem distinções. 
  3. O Magistério da Igreja indica o acolhimento solidário e respeitoso, evitando-se todo sinal de discriminação. Isto não significa se omitir ou negar o que ensina a sua doutrina: o matrimônio é a união entre o homem e a mulher, com a possibilidade de gerar vida. Nesse sentido, em diálogo com os setores da sociedade que buscam fortalecer a punição para os casos de homofobia, a Igreja pede clareza nos processos em curso no Judiciário e Legislativo: a liberdade religiosa, que pressupõe o respeito aos códigos morais com raízes na fé, deve ser compatibilizada com as decisões judiciais relacionadas à criminalização da homofobia. A doutrina religiosa não semeia violência, mas, ao contrário, partilha um código de condutas que promove a defesa da vida. Informar e orientar os fiéis sobre o matrimônio, aconselhá-los em questões relacionadas à família e à conduta pessoal não pode ser considerado ofensa contra pessoa ou grupo. 
  4. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) confia e espera que as autoridades do Judiciário e do Legislativo, cônscios de suas responsabilidades, trabalhem, de modo adequado, dedicando-se, com profundidade, a essa questão que exige também ouvir diferentes perspectivas. Um tema tão delicado e complexo exige ser tratado pelo amplo diálogo e pela reflexão de toda a sociedade. Assim, é possível contribuir para promover a harmonia social em uma sociedade que precisa superar as polarizações. Assegurar cada vez mais a integridade do cidadão, a partir do respeito fraterno que todo ser humano deve cultivar em relação a seu semelhante. Esse compromisso requer irrestrito respeito a princípios morais e religiosos intocáveis. 
  5. Em espírito de comunhão e serviço, a CNBB quer colaborar para que se encontre o caminho necessário para vencer injustiças e perseguições – a violência contra o ser humano, que inclui também o desrespeito à liberdade religiosa e aos valores do Evangelho de Jesus Cristo, “caminho, verdade e vida”.

Brasília, 12 de junho de 2019.

 

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte – MG
Presidente da CNBB

Dom Jaime Spengler, OFM
Arcebispo de Porto Alegre – RS
1º Vice-Presidente da CNBB

Dom Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima – RR
2º Vice-Presidente da CNBB

Dom Joel Portella Amado
Bispo Auxiliar de S. Sebastião do Rio de Janeiro – RJ
Secretário-Geral da CNBB

Os bispos do Paraná, em reunião da presidência do Regional Sul 2 da CNBB (Paraná), no início da semana, escreveram uma nota de manifestação a respeito da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental 442/2017 (ADPF 442), em pauta na audiência pública nos dias 3 e 6 de agosto no Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte convocou audiências públicas para discutir a petição, na qual o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) solicita a legalização irrestrita do aborto até a 12ª semana de gravidez.

Na nota, os bispos demonstram desapontamento diante da clara desproporção no número de expositores de diferentes convicções. “Acreditamos e promovemos o diálogo e o debate. Todavia é justo esperar que não se deem mais oportunidades a algumas vozes e menos a outras”, defendem.

 

Segue a nota na íntegra:

 

MENSAGEM DOS BISPOS DO REGIONAL SUL 2 DA CNBB POR OCASIÃO DA ADPF 442

 

Curitiba, 08 de agosto de 2018.

 

“Pois em ti está a fonte da vida; graças à tua luz, vemos a luz.” (Salmo 36,9)

 

 A todos as pessoas de boa vontade, àqueles que compreendem o valor inviolável da vida, como a todos aqueles e aquelas que por alguma razão ainda não descobriram que a vida humana pertence a Deus.

 

Nos, Bispos do Regional Sul 2 da CNBB, vimos, por meio desta, expressar a nossa posição diante dos fatos que promoveram uma audiência pública na sexta feira próxima passada, 03/08/18, e na segunda feira, 06/08/18, em cujas datas foi analisado o tema da ADPF 442, sobre a descriminalização do aborto no Brasil. Tratava-se de uma audiência pública promovida pelo STF, em Brasília. Já no número dos oradores verificou-se uma clara desproporção entre os expositores de diferentes convicções.  Acreditamos e promovemos o diálogo e o debate. Todavia é justo esperar que não se dêem mais oportunidades a algumas vozes e menos a outras.

Sem ocultar o desapontamento, queremos manifestar o que segue:

 

1 – A vida da pessoa humana, dom sagrado e princípio inviolável, não pode ser tratada como se fosse uma das tantas possibilidades de existência no mundo em que nos encontramos. Ao falar de vida humana estamos falando de um ser integral, único e irrepetível. Este ser independente, autônomo, desde a sua concepção, faz parte do projeto e do desígnio divino; segue pois que, tanto na sua fase embrionária, quanto na sua fase fetal ou na fase final, não responde exclusivamente a um conceito cronológico, mas ontológico. Isto quer dizer que em cada pessoa há uma História. Esta, além de ser humana, é também Divina. A nossa alma imortal faz de cada um de nós, seres criados à imagem e semelhança do nosso Criador, dotados de razão e sentimentos. A pessoa humana deve ser reconhecida como tal desde o momento em que ela é concebida.

 

2 – A lei pétrea da defesa da vida não corresponde ao tempo de duas, três, quatro ou doze semanas. A cronologia é apenas uma referência espaço-temporal. O tempo estabelecido pode, muitas vezes, ser variável e variado. Precisamente por isso contrapomo-nos, com veemência, contra afirmações segundo as quais as células-tronco embrionárias são um mero conjunto biológico. Todo tipo de manipulação sempre será contra a Lei natural estabelecida por Deus.

 

3 – Sabemos da prevalência de atitudes de falsa piedade na sociedade atomizada do nosso tempo. Isso pode levar muitas pessoas a movimentos de compaixão pautada no sentimentalismo; vemos isto refletido numa cultura do descarte, da massificação e do consenso. Não é o pacto de Nuremberg, nem aquele da Costa Rica ou as decisões de conselhos da ONU os que estabelecerão o critério do valor da vida humana. Por isso mesmo, seria pertinente e prudente ouvir a população, superando as manipulações e demagogias destes últimos dias.

 

4 – Convocamos a todos os cidadãos para que avaliem, reflitam e se decidam a eleger candidatos que promovam a vida humana sem restrição nenhuma. Já afirmava o profeta da vida, o Bem-Aventurado Papa Paulo VI: “Jamais uns contra os outros; muito menos contra os indefesos”. (Discurso na ONU, New York 04/10/1965). Governantes que aprovam e promovem o aborto aprovam que uns vivam e outros não.

 

5 – Por último, o processo não poderá ser reduzido a uma ou duas audiências. O país inteiro deverá ser ouvido, as associações, as comunidades, as igrejas, os movimentos…. Percebe-se que somente dois dias se tornam cansativos e depredatórios, geradores de mais tensões do que reflexões em torno de causa tão relevante: a vida de inocentes e indefesos. Não podemos cair na superficialidade dos processos que já viveram outras nações. No anseio de respostas apenas utilitaristas, saciaram-se de atitudes simplistas e medíocres. Tudo isso nos faz clamar constantemente: “A tua Luz nos faz ver a luz!”

Padre Valdecir Badzinski
(Secretário Executivo da CNBB Regional Sul 2) 

 


Dom Amilton Manoel da Silva
(Bispo Auxiliar de Curitiba e Secretário da CNBB Regional Sul 2)

 


Dom Geremias Steinmetz
(Arcebispo de Londrina e Vice-Presidente do Regional Sul 2)

 


Dom Mauro Aparecido dos Santos
(Arcebispo de Cascavel e Presidente da CNBB Regional Sul 2)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se solidariza com os caminhoneiros, trabalhadores e trabalhadoras, em manifestação em todo território nacional, em nota divulgada nesta quarta-feira, 30 de maio. Preocupada com as duras consequências que sempre recaem sobre os mais pobres, no texto a entidade conclama toda a sociedade para o diálogo e para a não violência. “Reconhecemos a importância da profissão e da atividade dos caminhoneiros”, pontua.

Confira, abaixo, a nota na íntegra:


NOTA DA CNBB SOBRE O MOMENTO NACIONAL

“Jesus entrou e pôs-se no meio deles e disse: A paz esteja convosco”(Jo 20,19)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, solidária com os caminhoneiros, trabalhadores e trabalhadoras, em manifestações em todo território nacional, e preocupada com as duras consequências que sempre recaem sobre os mais pobres, conclama toda a sociedade para o diálogo e para a não violência. Reconhecemos a importância da profissão e da atividade dos caminhoneiros.

A crise é grave e pede soluções justas. Contudo, “qualquer solução que atenda à lógica do mercado e aos interesses partidários antes que às necessidades do povo, especialmente dos mais pobres, nega a ética e se desvia do caminho da justiça” (CNBB, 10/03/2016). Nenhuma solução que se utilize da violência ou prejudique a democracia pode ser admitida como saída para a crise.

Não é justo submeter o Estado ao mercado. Quando é o mercado que governa, o Estado torna-se fraco e acaba submetido a uma perversa lógica financista. “O dinheiro é para servir e não para governar” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 58). 

É necessário cultivar o diálogo que exige humilde escuta recíproca e decidido respeito ao Estado democrático de direito, para o atendimento, na justa medida, das reivindicações.

As eleições se aproximam. É preciso assegurar que sejam realizadas de acordo com os princípios democráticos e éticos, para restabelecer nossa confiança e nossa esperança. Propostas que desrespeitam a liberdade e o estado de direito não conduzem ao bem comum, mas à violência.

Celebramos a Solenidade do Corpus Christi, fonte de unidade e de paz. Quem participa da Eucaristia não pode deixar de ser artífice da unidade e da paz. O Pão da unidade nos cure da ambição de prevalecer sobre os outros, da ganância de entesourar para nós mesmos, de fomentar discórdias e disseminar críticas; que desperte a alegria de nos amarmos sem rivalidades, nem invejas, nem murmurações maldizentes (cf. Papa Francisco, Festa do Corpus Christi, 2017). O Pão da Vida nos motive a cultivar o perdão, a desenvolver a capacidade de diálogo e nos anime a imitar Jesus Cristo, que veio para servir, não para ser servido.

Conclamamos, por fim, todos à oração e ao compromisso na busca de um Brasil solidário, pacífico, justo e fraterno. A paz é um dom de Deus, mas é também fruto de nosso trabalho.

Nossa Senhora Aparecida interceda por todos!

 

Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB

Dom Murilo S. R. Krieger, SCJ
Arcebispo de São Salvador
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB

“Apesar de tudo, é preciso vencer a tentação do desânimo”, afirma CNBB em Nota sobre momento nacional

Por meio de nota, divulgada nesta quinta-feira, 26, em coletiva de imprensa na sede provisória da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF), a presidência da CNBB manifestou mais uma vez sua apreensão e indignação com a grave realidade político-social vivida pelo país, que afeta tanto a população quanto as instituições brasileiras. No texto, a entidade repudia a falta de ética que se instalou nas instituições públicas, empresas, grupos sociais e na atuação de inúmeros políticos que “traindo a missão para a qual foram eleitos, jogam a atividade política no descrédito”.

A Conferência criticou também a apatia e o desinteresse pela política, que cresce cada dia mais no meio da população brasileira, inclusive nos movimentos sociais. Apesar de tudo, a entidade diz que é preciso vencer a tentação do desânimo, pois só uma reação do povo, consciente e organizado, no exercício de sua cidadania é capaz de purificar a política e a esperança dos cidadãos que “parecem não mais acreditar na força transformadora e renovadora do voto”.

Confira, abaixo, a nota na íntegra:

Nota da CNBB sobre o atual momento político

“Aprendei a fazer o bem, buscai o que é correto, defendei o direito do oprimido” (Is 1,17)

 A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, através de seu Conselho Permanente, reunido em Brasília de 24 a 26 de outubro de 2017, manifesta, mais uma vez, sua apreensão e indignação com a grave realidade político-social vivida pelo País, afetando tanto a população quanto as instituições brasileiras.

Repudiamos a falta de ética, que há décadas, se instalou e continua instalada em instituições públicas, empresas, grupos sociais e na atuação de inúmeros políticos que, traindo a missão para a qual foram eleitos, jogam a atividade política no descrédito. A barganha na liberação de emendas parlamentares pelo Governo é uma afronta aos brasileiros. A retirada de indispensáveis recursos da saúde, da educação, dos programas sociais consolidados, do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), do Programa de Cisternas no Nordeste, aprofunda o drama da pobreza de milhões de pessoas. O divórcio entre o mundo político e a sociedade brasileira é grave.

A apatia, o desencanto e o desinteresse pela política, que vemos crescer dia a dia no meio da população brasileira, inclusive nos movimentos sociais, têm sua raiz mais profunda em práticas políticas que comprometem a busca do bem comum, privilegiando interesses particulares. Tais práticas ferem a política e a esperança dos cidadãos que parecem não mais acreditar na força transformadora e renovadora do voto. É grave tirar a esperança de um povo. Urge ficar atentos, pois, situações como esta abrem espaço para salvadores da pátria, radicalismos e fundamentalismos que aumentam a crise e o sofrimento, especialmente dos mais pobres, além de ameaçar a democracia no País.

Apesar de tudo, é preciso vencer a tentação do desânimo. Só uma reação do povo, consciente e organizado, no exercício de sua cidadania, é capaz de purificar a política, banindo de seu meio aqueles que seguem o caminho da corrupção e do desprezo pelo bem comum. Incentivamos a população a ser protagonista das mudanças de que o Brasil precisa, manifestando-se, de forma pacífica, sempre que seus direitos e conquistas forem ameaçados.

Chamados a “esperar contra toda esperança” (Rm 4,18) e certos de que Deus não nos abandona, contamos com a atuação dos políticos que honram seu mandato, buscando o bem comum.

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, anime e encoraje seus filhos e filhas no compromisso de construir um País justo, solidário e fraterno.

Brasília, 26 de outubro de 2017

Nessa quinta feira (04/05/2017) alguns padres, religiosos (as), leigos e leigas e demais lideranças pastorais da Arquidiocese de Londrina e de outras dioceses assinaram uma NOTA de DESAGRAVO ao vídeo produzido e publicado pelo vereador de Londrina Filipe Barros no dia 28 de Abril de 2017. Abaixo a nota:

Londrina, 04 de maio de 2017.

“O grito dos trabalhadores chega aos ouvidos do Senhor” (Cf. Tg 5,4)

É sabido por todas as pessoas os últimos acontecimentos sobre a infeliz e preconceituosa manifestação do vereador Felipe Barros no dia 28 de abril de 2017 durante a maior greve histórica dos trabalhadores do Brasil. Nós, coletivo de padres, religiosos (as), lideranças pastorais, leigos e leigas em sintonia com mais de 100 Bispos do Brasil que motivaram e convocaram suas comunidades, pastorais e organizações a participarem desse momento crucial na defesa dos direitos conquistados historicamente a duras penas pelos trabalhadores (as) e suas organizações de classe. Não podemos, enquanto parcela da Igreja Católica, nesse momento deixar sombra de dúvidas quanto a nossa postura e definição em relação ao referido vereador que agride aqueles e aquelas que foram convocados a participarem da Greve que nacionalmente se tornou a maior de nossa historia. Por isso, reiteramos nosso apoio aos trabalhadores e a todas as suas iniciativas na defesa de seus direitos e repudiamos toda ameaça que venha a colocar em risco seus direitos , seja da esfera do governo nacional ou de um vereador como foi a de Felipe Barros que possa também agredir a dignidade dos trabalhadores(a) além de incitar o crime e a violência, o que não confere com as prerrogativas de um vereador eleito pelo povo para representá-lo e defendê- lo em seus direitos.

Atenciosamente,

Padre José Cristiano Bento dos Santos – pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Km 9 e coordenador da Escola de Doutrina Social da Igreja – Arquidiocese de Londrina;

Padre André Luis – pároco da Paróquia Nossa Senhora da Paz (Ibiporã – PR) – coordenador do clero – Arquidiocese de Londrina;

Padre Vagner Rodrigues – vigário da Paróquia Nossa Senhora da Paz (Ibiporã – PR) – Arquidiocese de Londrina;

Padre Jorge Pereira de Melo – pároco da Paróquia São João Batista (Bela Vista do Paraíso) – Arquidiocese de Londrina;

Padre Dirceu Luiz Fumagalli – vigário da Rede de Comunidades Madre Leônia Milito – coordenador da Comissão da Pastoral da Terra regional do Paraná – Arquidiocese de Londrina;

Padre Altair Manieri – pároco da Paróquia Nossa Senhora dos Migrantes (Cambé – PR) – professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Arquidiocese de Londrina;

Padre Lino Batista de Oliveira – professor na Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Diocese de Apucarana ;

Padre Luiz Carlos Palhares – Diocese de Apucarana ;

Padre Rui Fernando de Oliveira Santos – Diocese de Apucarana;

Frei Ildo Perondi – professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Arquidiocese de Londrina;

Irmã Francisca Camargo – missionária claretiana – Arquidiocese de Londrina;

Irmã Maria Fernanda Godoy – missionária claretiana – Arquidiocese de Londrina;

Irmã Elizabeth Mendes – coordenadora da Unidade Social Nossa Senhora Aparecida em Rolândia – PR – Arquidiocese de Londrina;

Antonio Irineu Barrinuevo – membro da Pastoral Familiar e da Escola de Doutrina Social da Igreja – Arquidiocese de Londrina;

Marcia Ponce – coordenadora regional da Pastoral do Migrante – Arquidiocese de Londrina;

Zenilda Santos Banzato – membro dos Grupos Bíblicos de Reflexão – Arquidiocese de Londrina;

Rita de Cassia Sanches Gonçalves – professora do Município de Londrina – PR – Arquidiocese de Londrina;

Cleide Nascimento –  membro da Pastoral da Liturgia – Arquidiocese de Londrina;

Paulo Fernandes da Silva – auxiliar administrativo – Arquidiocese de Londrina;

Patrícia Ribeiro Mendes Alves – ministra extraordinária da Sagrada Comunhão – Arquidiocese de Londrina;

Caio Matheus Caldeira da Silva – seminarista – Arquidiocese de Londrina;

Dirceu Júnior dos Reis – assessor da Pastoral da Comunicação – Arquidiocese de Londrina;

Lucilene Stefani Del Negri – membro dos Grupos Bíblicos de Reflexão – Arquidiocese de Londrina;

Flora Neves – jornalista – professora da Universidade Estadual de Londrina – Arquidiocese de Londrina;

Juliana Moreno – assistente social – membro da Pastoral do Menor – Arquidiocese de Londrina;

Cleide Maia de Oliveira – membro dos Grupos Bíblicos de Reflexão – Arquidiocese de Londrina;

Márcia Helena Carvalho Lopes – assistente social – professora da Universidade Estadual de Londrina – Arquidiocese de Londrina;

Vera Lucia Pereira Dias Stolf – presidente do Conselho Municipal de Saúde de Cambé – PR – coordenadora arquidiocesana da Pastoral da Saúde – Arquidiocese de Londrina;

Isabel Cristina Diniz – agente da Comissão da Pastoral da Terra do regional do Paraná – membro do secretariado do 14º Intereclesial das CEBs – Arquidiocese de Londrina;

Kátia Kelly da Silva Pereira – membro da Pastoral da Liturgia – Arquidiocese de Londrina;

Cristina Aleixo Simões – professor de Teologia Pastoral – Arquidiocese de Londrina;

Gabriel Rocha Bandeira – graduando em Ciências Sociais – Universidade Estadual de Londrina – Arquidiocese de Londrina;

Dehon Ferreira Santos – membro da Pastoral do Batismo – Arquidiocese de Londrina;

Valdiza Lima Silva – membro da Pastoral Afro – Arquidiocese de Londrina;

Gerson Machado – membro da Comissão de Promoção Humana Integral – Arquidiocese de Londrina;

Marcos Gleiser Santos Ribeiro – assessor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Arquidiocese de Londrina;

Diego Vinícius Gonçalves – assessor da Pastoral da Juventude – secretário regional da CNBL – Diocese de Apucarana;

Natal Batista – membro da Central de Movimentos Populares –  Diocese de Apucarana;

Leonardo Aparecido da Silva – graduando em História – agente da Cáritas – Diocese de Apucarana;

Maria de Lourdes Bozina Pine – graduanda em Teologia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Diocese de Apucarana;

Valdireni Julia Ferreira – professora do Estado do Paraná – Diocese de Apucarana;

Camila Samira de Simoni Bolonhezi – coordenadora diocesana da Pastoral da Educação – professora do Estado do Paraná – Diocese de Apucarana;

Gabriel Luiz Kramel – graduando em Engenharia Química – membro da Pastoral da Juventude – Diocese de Apucarana;

Welson Salim Mendes – membro das Pastorais Sociais – aluno da Escola Diaconal – Diocese de Apucarana;

Vânia Inácio Costa Gomes – professora do Estado do Paraná – Diocese de Apucarana;

Milady Trava – coordenadora do Regional Sul 2 CNBB da Pastoral da Juventude – Diocese de Cornélio Procópio;

José Juliao – membro da Pastoral Afro de Sarandi – PR – Arquidiocese de Maringá;

Frei Joseilton Ramos dos Santos – Congregação Josefinos de Murialdo – Arquidiocese de Porto Alegre;

Jardel Neves Lopes – coordenador nacional da Pastoral Operária –  Arquidiocese de Curitiba;

Alberto Chamorro – assessor nacional da Pastoral da Juventude – Diocese de Caxias do Sul;

Padre Alexandre Alves dos Anjos Filho – pároco da Paróquia Santa Cruz – Arquidiocese de Londrina;

Diácono Dirceu Pereira da Silva – assessor da Cáritas – Diocese de Apucarana;

Marlene Valadão Godoi – professora do Município de Londrina – PR – Arquidiocese de Londrina;

Leoni Alves Garcia – membro do secretariado do 14º Intereclesial da CEBs – Arquidiocese de Londrina;

Irmã Dirce Gomes da Silva – membro da Comissão para o Ecumenismo e o Diálogo Inter Religioso – membro do COMIDI – Arquidiocese de Londrina;

Maria Vera Gouveia – membro das Pastorais Sociais – Arquidiocese de Londrina;

Wilma Maia de Oliveira Lacerda – membro da Pastoral da Pessoa Idosa – Arquidiocese de Londrina;

Maria Conceição Casarin – coordenadora decanal dos Grupos Bíblicos de Reflexão – Arquidiocese de Londrina;

Adão Gomes de Souza – coordenador arquidiocesano da Pastoral Afro – Arquidiocese de Londrina;

Adriana Gomes Okada – ministra extraordinária da Sagrada Comunhão – Arquidiocese de Londrina;

Maria Ivone Urssi – Livraria Livros & Livros – Arquidiocese de Londrina;

Renato Munhoz – membro do Instituto Colmeia – Diocese de Apucarana;

Leonardo Lucas Fernandes – graduando em Química na Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Diocese de Campo Mourão;

Meire Alves – assessora parlamentar – Arquidiocese de Curitiba;

Padre Mauro Pedrinelli – pároco da Paróquia Sagrados Corações – Arquidiocese de Londrina;

Diego Vinícius Gonçalves – assessor da Pastoral da Juventude – secretário regional da CNLB – Diocese de Apucarana;

Salete Bagolin Bez – coordenadora do Regional Sul 2 CNBB das CEBs – Arquidiocese de Curitiba;

João Santiago Teólogo – coordenador arquidiocesano da Campanha da Fraternidade – Arquidiocese de Curitiba.