Na noite de segunda-feira, 4 de março, no auditório da Paróquia São José Operário, Decano Oeste, teve início a primeira formação da Semana Paroquial de Liturgia 2024. Dezenas de leigos e leigas, na sua maioria do âmbito da liturgia, participaram dessa primeira formação.

O padre Dirceu Reis, pároco, conduziu a oração inicial e em seguida acolheu a todos e agradeceu a presença de dom Geremias Steinmetz, nosso arcebispo, ao aceitar o convite de conduzir a formação: “60 anos da Sacossanctum Concillium”.

Os participantes receberam da secretaria paroquial o arquivo da constituição Sacrossanctum Concillium – sobre a sagrada liturgia. Mas também pelo data show puderam acompanhar a leitura e as reflexões do arcebispo acerca da reforma litúrgica e a teologia litúrgica. “É desejo ardente na mãe Igreja que todos os fiéis cheguem àquela plena, consciente e ativa participação nas celebrações litúrgicas que a própria natureza da Liturgia exige e que é, por força do Baptismo, um direito e um dever do povo cristão, «raça escolhida, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido” (n. 14).

Com didática, exemplos e reflexões, dom Geremias transmitiu aos participantes a importância de compreender a profundidade teológica da liturgia pois, “por ser obra de Cristo sacerdote e do seu Corpo que é a Igreja, a liturgia é uma ação sagrada por excelência, cuja eficácia, com o mesmo título e no mesmo grau, não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja” e, com isso, os membros da comunidade junto com o ministro ordenado, saciados pelos mistérios pascais vivam unidos no amor e sejam fiéis na vida a partir da fé recebida e celebrada. 

A Semana Paroquial de Liturgia segue até quarta-feira (6) com outros temas e formadores. Um grande e importante momento de formação dos leigos e leigas da comunidade.

Pascom paroquial

Fotos: Paulo Henrique Bonatti

A Arquidiocese de Londrina tem, a partir deste mês, uma nova paróquia, a Mãe da Divina Providência, na zona sul da cidade. Essa é a paróquia de número 84 da arquidiocese. Sua elevação foi oficializada pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz numa celebração eucarística, no domingo, 18 de fevereiro, com a presença da comunidade. Na ocasião, tomou posse o primeiro pároco, padre Vandemir Araujo.

Padre Vandemir Araujo é o primeiro pároco da Paróquia Mãe da Divina Providência. Fotos: Vitor Stelle

A nova paróquia se desmembra da Paróquia São Vicente de Paulo. Seu templo foi construído em 2017 em um terreno adquirido pela São Vicente em 2005 já com o intuito de que ali funcionasse uma futura paróquia. “É muito bonito esse processo histórico em que as pessoas vão se envolvendo, vão se comprometendo e vão realizando verdadeiramente sonhos no sentido de fazer uma igreja crescer, se desenvolver, para ser um sinal muito concreto da fé no lugar onde as pessoas vivem”, explicou o arcebispo.

Esta é a primeira paróquia criada por dom Geremias nos seus quase 13 anos de episcopado. “Eu não havia criado nenhuma paróquia, portanto é aqui o lugar, a diocese em que criei a primeira paróquia, pode-se dizer assim que é uma filha que nasce e quero desejar que a Paróquia Mae da Divina Providência vá muito bem, consiga viver bem a fé e ser verdadeiramente um espaço de evangelização muito bonito e concreto”, desejou o arcebispo.

Nasce pequena

Segundo dom Geremias, uma comunidade católica geralmente nasce muito pequena, com lideranças que começam a realizar ações como reuniões de famílias, oração e organização comunitária. “E assim vão crescendo no sonho de construir uma comunidade, foi o que aconteceu com essa paróquia… Então quero me alegrar com a agora Paróquia Mãe da Divina Providência por tudo aquilo que conseguiram e pelo belo exemplo que deram do valor da fé, de como é possível se reunir através da fé, para ver como é possível acontecer coisas bonitas como é o caso da construção de uma igreja e agora a criação da paróquia que trouxe mais alegria para o povo daquela região”, conclui dom Geremias

A Paróquia Mãe da Divina Providência pertece ao Decanato Centro.

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Foto de destaque: Renilson Guimarães

Fotos: Vitor Stelle

 

App está disponível para download gratuito na Play Store e App Store

 

A Arquidiocese de Londrina abre o Advento, tempo de preparação para o Natal, com uma novidade: o lançamento do seu novo aplicativo. Disponível para Android e iOS, o app integra todo conteúdo do site, das redes sociais e ainda traz um material exclusivo, específico do aplicativo, como Bíblia On-line, meditação do Terço com o arcebispo, e Santo do Dia. A Missa de lançamento será neste domingo, 29 de novembro, presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz na Catedral Metropolitana de Londrina, às 10h30.

 

O App Arquidiocese de Londrina é mais um passo na utilização da tecnologia como ferramenta de evangelização, que se mostrou tão necessária durante a pandemia do novo Coronavírus. “Por meio do aplicativo, os leigos e leigas da nossa arquidiocese poderão acompanhar a caminhada da nossa Igreja, as lives em tempo real, todo conteúdo formativo, e, mais que isso, fazer que, pelo celular, as pessoas tenham o exercício espiritual da Leitura Orante, da meditação da Palavra de Deus, da meditação do Santo Terço, e isso com certeza é um passo para a santificação dos fiéis”, acredita padre Dirceu Junior dos Reis, assessor da Pastoral da Comunicação da arquidiocese.

 

Serviço:

Lançamento do App Arquidiocese de Londrina
Santa Missa com o arcebispo dom Geremias Steinmetz
Domingo, 29 de novembro, 10h30
Catedral Metropolitana de Londrina

 

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Pastorais Sociais e o trabalho do Vigário Social na arquidiocese

Na live de hoje, o arcebispo dom Geremias Steinmetz conversa sobre pastorais sociais e o trabalho do vigário social na arquidiocese com o padre Dirceu Fumagalli, vigário social; Cristina Coelho, coordenadora da Pastoral Carcerária das questões da mulher presa; e Jair Roberto Corrêa, coordenador da Pastoral do Menor.

“Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34)

Interpretação de Libras: Márcio Ferri Dutra

 

Em fevereiro de 2020 participei, com os bispos do Regional Sul II, da minha primeira Visita Ad Limina Apostolorum. É a visita que todos os bispos realizam como dever de ofício, aos túmulos dos Apóstolos Pedro e Paulo, em Roma, e ao Sucessor de Pedro, o Santo Padre o Papa. Ela tem também o caráter de manifestação da unidade dos bispos com o Santo Padre. Não é, porém, uma simples viagem de turismo na Cidade Eterna, antes, é muito trabalhosa porque nela se incluem visitas a vários departamentos que ajudam o Papa a governar a Igreja Universal que ele preside “na caridade”. Portanto, realizamos visitas a várias Congregações, Dicastérios, Secretariados e as quatro Basílicas romanas: São João do Latrão; Santa Maria Maior; São Paulo fora dos Muros e São Pedro no Vaticano. Todo o programa foi preparado com cuidado e com antecedência, para que a visita propriamente pudesse ser proveitosa o mais possível. Os relatórios das dioceses e arquidioceses foram enviados alguns meses antes para que, em Roma, soubessem da realidade das nossas Igrejas Particulares.

 

A Visita Ad Limina reveste-se de um caráter espiritual e pastoral muito denso. Primeiramente a lembrança dos santos apóstolos. De fato Pedro e Paulo derramaram o seu sangue por causa da fé em Jesus Cristo. Enviados que foram pelo próprio Cristo a testemunhar o seu Mistério, cumpriram a missão até a morte. Diz a história que Pedro morreu crucificado de “cabeça para baixo”, por não se achar digno de morrer como o Mestre. Paulo, por sua vez, morreu decapitado.  Pedro construiu a Igreja sobre a herança de Israel e Paulo levou o Evangelho para o mundo pagão, ou seja, fora da cultura israelita. Neste sentido Pedro representa mais a instituição, (rígido, jurídico, organizacional), e Paulo o carisma (missionário, mais livre, deixando falar mais o Espírito Santo e lendo os sinais dos tempos). Talvez tenha até havido conflitos entre os dois, mas, cada um à sua maneira acentuou questões importantes da vida da Igreja. Além disso, eles lembram os muitos cristãos que derramaram o seu sangue por causa da fé durante a história e todos aqueles que são os “mártires do cotidiano”. O Papa Francisco, na Exortação Gaudete et Exsultate, sobre a santidade nos nossos tempos, usa o termo “santos de pé de porta” para falar dessa realidade.

 

A visita, normalmente, mais esperada é aquela feita ao Santo Padre. Para todos nós, de fato, foi muito marcante a conversa com o Papa Francisco por várias razões: 1. O nosso horário com ele estava marcado para as 10:30, mas às 09:30 ele já estava nos esperando e nos recebeu a todos cumprimentando-nos na porta de entrada da sala. 2. A duração da nossa estada com ele foi de 03 horas e 10 minutos. 3. Todos os bispos tiveram a liberdade de dirigir alguma pergunta ao Papa e ele respondia com muito conhecimento e liberdade. 4. Nas respostas manifestava conhecimento global da Igreja. Citava exemplos de todo o mundo e justificava suas respostas citando pensadores, teólogos, pastoralistas,  inclusive sugerindo a leitura de artigos e livros atuais. 5. As perguntas giraram ao redor de vários assuntos: Formação dos padres, missão dos bispos, missionariedade, críticas ao Santo Padre, Pastoral Familiar, Sínodo da Amazônia, Doutrina Social da Igreja, mudança de época, etc. Saímos de lá edificados.

 

No relato de At 12,1-11 Pedro está na prisão esperando ser entregue ao povo para ter, talvez, o mesmo fim do mestre. Mas toda a Igreja orava por ele. É esta também a coisa a ser feita agora. Devemos rezar. Rezar, antes de tudo, para que Deus faça de nós cristãos verdadeiramente apostólicos, solidamente ancorados à fé dos apóstolos Pedro e Paulo. Rezar também pelo sucessor de Pedro, para que ele que o colocou em tal posição o ilumine e o torne capaz de “confirmar os irmãos”.

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo de Londrina

 

 

Túmulo do apóstolo Pedro, no subsolo da Basílica de São Pedro, no Vaticano (Foto Karina de Carvalho / CNBB Sul 2)

 

 

Em frente à Basílica de São Paulo Fora dos Muros, estátua do apóstolo com a espada, símbolo do seu martírio (Karina de Carvalho / CNBB Sul 2)

 

As paróquias de Irerê e Paiquerê se reuniram no domingo, 24 de novembro, para celebrar o Sacramento da Crisma nas duas comunidades, ambas dedicados a São José, presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz e concelebrada pelo o pároco Pe. Josias Romero.

PASCOM Arquidiocesana

 

 

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Fotos: Gustavo Emanoel Lourenço