Caríssimos Diáconos da Arquidiocese de Londrina!
Ao lembrar o vosso padroeiro do século III, não poderia deixar de vos homenagear. São Lourenço que viveu no atual território espanhol, ainda terras do império romano, honrou com a vida o seu ministério. Diz-se, que quando o papa Sisto se dirigia para o suplício teve lugar este diálogo: “aonde vai sem seu diácono, meu pai?”, perguntava-lhe. O Pontífice respondeu: “Não pense que te abandono, meu filho, pois dentro de três dias me seguirá”. Dito e feito. Lourenço entregou a sua vida como seu maior patrimônio! Diante do imperador, apresentou os cristãos como a “única riqueza da Igreja”.
Irmãos! Passados 17 séculos, a vossa vida se pauta pelos mesmos valores de Lourenço. Não existirão porventura, perseguições físicas. Mas apalpam-se a indiferença e as tentações variadas, para reduzirmos o ministério a uma formalidade ou “necessidade da Igreja atual”. Vosso papel é eclesiológico e ontologicamente legítimo no Corpo eclesial.
O Vaticano II o resgatou, não porque faltavam padres, mas porque a Igreja se enriquecia com a vossa presença. Não se afastem do essencial para dar evidência ao secundário. A Igreja de Londrina é um enorme campo de missão, onde a vossa vida adquirirá o pleno sentido, seja na dimensão caritativa-social, administrativa ou até no magistério, passando pela atividade pastoral nas comunidades.
Deixem o Espírito Santo agir em vós, para que esta Igreja sinodal se consolide com o vosso ministério.
Muitos parabéns pelo vosso dia. Contem com a prece e a cumplicidade benfazeja dos irmãos presbíteros.
Padre Manuel Joaquim R. dos Santos
Coordenador do Clero