Muita música, apresentações, animação, colorido, valorização da riqueza cultural do povo brasileiro: estes foram alguns dos elementos na abertura do Encontro.

Cerca de sete mil pessoas tiveram o privilégio de participar de uma das celebrações mais bonitas da igreja em Londrina.  A celebração de abertura do 14º Intereclesial foi protagonizada por centenas de pessoas que cuidaram de cada detalhe das apresentações. O entardecer próximo ao lago Igapó, cartão postal da cidade, foi o cenário perfeito para o encontro das comunidades de norte a sul do país.  Na imensidão do gramado da Praça da Bíblia, pintado pelo colorido da camisetas, as comunidades cantaram, dançaram, se abraçaram, silenciaram e rezaram. A praça, foi de fato, o lugar do encontro, da partilha, da alegria, do reencontro

A celebração começou ao som de uma orquestra de violas, uma autêntica valorização do caipira, trabalhador do campo que ergueu e sempre foi o braço forte de Londrina, logo depois, as  apresentações culturais daqueles que  se juntaram ao povo londrinenses como a colônia japonesa ocuparam o espaço em frente ao palco. Segundo a organização “o caráter da celebração de abertura era o de mostrar o rosto identitário do Paraná e  de Londrina”.

Na acolhida de cada região, a música e os costumes foram representados em meio a poesia do texto lido pelos apresentadores e no som característico da  “Folia de Reis”. A riqueza da cultura indígena também foi apresentada pelos próprios protagonistas.

A cerimônia de abertura ainda relembrou os treze encontros anteriores das CEBs com a presença do trenzinho símbolo das CEBs do Brasil, fez a abertura oficial nas boas vindas de Dom Geremias e à luz do livro do Êxodo, quando já escurecia, celebrou a partilha da Palavra. A entrada dos ícones do 14º intereclesial, a Cruz e a imagem de Nossa Senhora do Rocio, também emocionaram o público.  Para Maria Isabel, organizadora da liturgia e celebrações do Encontro, a abertura foi o momento em que  “ a diocese, a cidade de Londrina se abriu para acolher os participantes, visitantes, convidados  e observadores”

Flora Neves
Equipe Comunicação 14 Intereclesial

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Fotos: Patrícia Caldana e Wellington Ferrugem

O encontrista será recebido nos pontos de chegada e encaminhado com translado para a paróquia hospedeira

A equipe de transporte do 14º Intereclesial já esta organizada para atender os delegados e visitantes que chegarão em Londrina de avião, ônibus fretado ou ônibus de linha. O sistema de transporte está mapeando os horários de chegada dos ônibus fretados para encaminha-los às paróquias, onde serão recepcionados pela equipe de recepção e credenciamento. Toda a estrutura de transporte esta montada junto com a hospedagem e com o pessoal que vai cuidar da alimentação já no dia 23.

Linhas especiais com identificação para os encontristas

Durante o encontro, quando os encontristas estarão nas residências, eles se utilizarão do transporte coletivo, porém eles serão orientados, pela equipe, empresas de transporte e a companhia de transporte municipal, de como chegar da comunidade até o terminal central. No terminal haverá uma linha direta para a praça da Bíblia, local de abertura do encontro e nos dias seguintes para o Moringão, onde acontecerão as grandes plenárias. No terminal central também haverá a equipe de transporte e guias que farão as orientações.

Do local da grande plenária para as paroquias, praças, onde acontecerão as miniplenárias, haverá uma linha da empresa de transporte Grande Londrina. Ao redor do Ginásio do Moringão estarão vários pontos de ônibus direcionados para as paróquias. Nestes ônibus estarão o nome da praça e uma letra que identifica o guia e o motorista do ônibus. Do Moringão, na rua, para o ônibus haverá guia com a placa, com o nome da praça e a letra, serão oito pontos de ônibus no entorno do Moringão. Coletivos de linha que estarão a serviço do Intereclesial.

Identificações e cartão para o transporte no Kit do encontrista

No kit que cada participante receberá ao chegar na paróquia e fizer seu credenciamento, ele terá um cartão de transporte com os créditos que utilizará nos ônibus de linha durante todo o evento. Além do cartão de transporte, o encontrista receberá um crachá com orientações do transporte: nome de linhas, paróquias e as letras sinalizadoras.

Equipe de Comunicação
14º Intereclesial

Foto destaque: Delegação do OESTE I/Arquivo pessoal

A relevância e a importância das celebrações dentro do 14º Intereclesial

A celebração de abertura do 14º Intereclesial, consiste em ser o momento em que a arquidiocese, a cidade de Londrina se abre para acolher os participantes, visitantes, convidados  e observadores. É também o momento para as nossas comunidades paroquiais fazerem a grande acolhida a quem chega. A celebração de abertura tem o caráter de mostrar o rosto identitário do Paraná, de Londrina. É o momento também de colocarmos os elementos simbólicos, litúrgicos e os elementos da relação com o sagrado na perspectiva celebrativa.

Apresentação da Orquestra de Viola na abertura

Teremos na celebração, a acolhida, música, cantos, dança, elementos simbólicos e sígnicos que expressam a nossa cultura. É o momento de presentificarmos os grupos participantes do encontro, as regiões do Brasil. Presentificarmos os colaboradores, os convidados que vêm de várias partes do mundo e que estão antenados e conectados com o 14º  Intereclesial. É também o momento de tomarmos a cidade: a praça como lugar do encontro, da partilha, da alegria, do reencontro. Então, a praça, “monumento da Bíblia” se transforma, no dia 23, às 19hs, quando vamos começar, com uma bela apresentação da orquestra de viola, no momento de encontro na praça.

Celebração dos Mártires e defensores da vida no aterro do Igapó

Na sexta feira, dia 26, a celebração tem um cunho de fazermos a lembrança daqueles e daquelas que na história do povo, na caminhada do povo e da Igreja no Brasil, doaram a sua vida pela causa do reino, são os nossos Mártires, mas também vamos lembrar e presentificar centenas de pessoas defensoras da vida, de causas ecológicas, ambientais, de causas gerais, humanitárias.

Vamos fazer este momento de recordar, fazer memória daqueles e daquelas que fazem parte do coro dos iluminados, dos encantados que animaram e fizeram referência na comunidade. Teremos também um momento celebrativo, dentro do Intereclesial, macro ecumênico. Vamos exercitar nesta celebração o diálogo inter-religioso. Tomam parte nesta celebração pessoas, grupos, de outras igrejas, de outras confissões religiosas e também, não necessariamente de confissões religiosas, mas de  sonhos humanitários e ideológicos que possam somar e refletir uma espiritualidade libertadora daquilo que são os elementos constitutivos da defesa da vida.

Caminhada do Povo de Deus

Esta celebração será precedida de uma caminhada. A caminhada do povo de Deus, caminhar dentro da história do povo de Deus tem um significado, caminhar é estar a caminho, é estar atento para aquilo que precisa ser feito. Vamos levar as flâmulas, bandeiras, estandartes com os nomes dos mártires, dos defensores da vida. Será uma forma de externar os valores da defesa da vida e das causas humanitárias que nós como cristãos, e pessoas participantes deste momento histórico para o Brasil, defendemos.

Celebração eucarística de encerramento

No Moringão no dia 27, a celebração tem um caráter de ser a grande celebração do Encontro, então ela não esta ainda constituída. Será durante o encontro que a equipe de Liturgia, equipes de coordenação e as assessorias vão nos ajudando a pensar como vamos colocar dentro do rito litúrgico, da celebração eucarística, alguns elementos que nós queremos celebrar: as alegrias, as realizações do encontro, mas também apresentar o Agir, o pensar, o futuro. A Celebração tem também o caráter de envio, seja dos participantes do 14º para as comunidades de origem, seja daqueles que, nos seus espaços, que vão incrementar o que estudamos e refletimos: “os desafios do mundo urbano”. Além disso, a celebração será para  o envio para a próxima diocese regional que vai celebrar o 15º. Então a celebração Eucarística tem também este envio, estamos enviando em missão, em trabalho, em serviço, a próxima diocese que se prepara para receber o 15º. Vai ser um momento também de festa e de partilha. Celebrarmos a riqueza do que foi estes dias. Será uma celebração com elementos coloridos, festivos, para explicitar que na caminhada da vida de fé, tem também a comensalidade a festa da alegria e da partilha daquilo que foi experimentado nos cinco dias de encontro.

O Dia da Palavra  com as comunidades de todo o Brasil

O Dia da Palavra é um momento muito importante para a caminhada da nossa diocese que a tem como dinâmica, reflexão, estudo, modo de se reunir em comunidade, em torno da Palavra de Deus.  Cabe dizer que o Intereclçesial tem uma dinâmica e uma metodologia própria, mas tudo esta centrado e voltado para a luz da Palavra de Deus. Na nossa Diocese, como nós temos o “Dia da Palavra” como uma prática e metodologia  em torno da escuta, da Reflexão e do estudo da Palavra, nós queremos propiciar que todos os participantes do encontro do Intereclesial que estão hospedados nas 58 paróquias, entre Londrina, Cambé e Ibiporã, façam esta experiência, conheçam esta forma, este jeito.

O Dia da Palavra, que seria na primeira quinta feira do mês de fevereiro, em função deste momento, foi trazido para a última quinta feira de janeiro. O Dia da Palavra terá um material próprio com uma elaboração própria. As comunidades vão se reunir com este roteiro e terão um momento de partilha e convivência. As Paróquias que não vão hospedar também realizarão o Dia da Palavra com outro material dentro do livro dos  Grupos Bíblicos de Reflexão. O Dia da Palavra neste mês na nossa Diocese também está inserido no nosso Encontro, está em sintonia com o Lema: livro do Ex.3,7, “Eu vi e ouvi o clamor do meu Povo e desci para Libertá-lo”, então este é o tema motivador do Dia da Palavra.

O Cancioneiro: a música e a animação nas celebrações do 14º

Para compreendermos, também, a importância do canto, da música da musicalidade, da composição. As comunidades têm, na sua identidade, os artistas da caminhada, poetas e escritores, então o nosso livro de cantos, “ o cancioneiro” não é apenas uma lista de cantos ou de  música, ele busca reunir num conjunto de cantos, música, refrãos, mantras, letras que dizem respeito , que ajudam a gente não só a se animar, se alegrar, descontrair, mas a refletir. Vale lembrar que em cada plenária temática teremos uma equipe de canto que se esmerou em ensaiar, preparar e escolher as músicas e os cantos para aquele tempo. A música, portanto, não esta apenas para cobrir um intervalo, um vazio, para fazer o pessoal acordar, ela é complemento do estudo, da reflexão e da interpretação dos temas.

Os momentos Orantes foram preparados por uma grande região

Nós temos vários grupos compondo as grandes equipes de animação, que com seus instrumentos, vão ajudar e somar no grande coral das assembleias e grandes celebrações e também nas miniplenárias. Para a gente compreender que as músicas, o canto, ajudam a gente a refletir, se animar para a caminhada. Cabe destaque ainda, lembrar que em todas as manhãs nós temos a oração da manhã preparada por uma grande região, então este momento orante da manhã esta relacionado com o trabalho do dia. Nas três orações da manhã, do VER, JULGAR e AGIR, estão preparadas com muito carinho, cuidado e zêlo pelas equipes de liturgia das grandes regiões também para nos ajudar a motivar, não só para colocar no coração de Deus e diante do Espírito Santo nosso dia de trabalho, mas  a própria oração vai nos ajudando a pensar a dinâmica e a metodologia do trabalho daquele dia.

Equipe de Comunicação
14º Intereclesial

Foto destaque: Ampliada Nacional / Foto Facebook Jardel Neves Lopes.