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Neste mês de agosto, a reunião ordinária da Coordenação Arquidiocesana da Catequese, no dia primeiro, abriu um espaço para tratar sobre uma realidade enfrentada também no dia a dia do trabalho catequético: o problema da violência e da automutilação. Para a conversa, a equipe contou com a presença do psicólogo da Defensoria Pública, Fábio Sato, e da Conselheira Tutelar e membro do Comitê de Gestão Colegiada da Rede de Cuidados e de Proteção Social das Crianças Vítimas ou Testemunhas de Violência, Elen Luz.
Os palestrantes trataram sobre o fluxo de casos no município e do importante papel de todo cidadão em relação à proteção das crianças e adolescentes, especialmente no que diz respeito a como agir diante dessas realidades.

Os palestrantes destacaram que diante de uma suspeita de violência deve-se informar a rede de proteção para que medidas sejam tomadas. Uma criança ou um adolescente abusado é uma pessoa com direitos violados, que precisa da intervenção do Estado ou de qualquer segmento da sociedade civil para romper o ciclo desta violação. Quando crianças e adolescentes vítimas de abuso ou exploração sexual encontram uma rede de proteção atuante, destacaram, elas encontram um caminho possível para ressignificarem a própria vida.

Por isso o papel da Igreja no enfrentamento conjunto com a sociedade, com as políticas públicas, universidades e demais instituições a todas as formas de violências contra crianças e adolescentes.

O encontro foi organizado pela irmã Angela Soldera, coordenadora da Catequese, e pelo padre José Cristiano Bento dos Santos, pároco da Quase-Paróquia Nossa Senhora de Fátima

PASCOM Arquidiocesana

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