A Comissão da Iniciação à Vida Cristã e a Comissão da Pastoral Familiar convidam para a formação arquidiocesana sobre o método personalizado de catequese batismal, no próximo dia 20 de março. A formação é on-line pelo Google Meet. Mais informações com Gislaine Cabeças pelo WhatsApp: (43) 98475-8007.

 

 

 

No dia 5 de agosto, quatro seminaristas da Arquidiocese de Londrina receberam os ministérios do leitorado e do acolitato, em missa no Seminário Teológico Paulo VI. A celebração foi presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz, com as presenças dos reitores da Teologia e propedêutico, padre Paulo Henrique Rorato e padre Oscar Alberto de los Rios Lodonõ. Também esteve presente o padre Márcio Fernando França. Esses ministérios fazem parte do processo formativo do candidato ao sacerdócio que, depois de alguns anos de formação, vai dando passos significativos ao futuro exercício do ministério sacerdotal.

 

Foram instituídos: Alan Carlos Araújo de Oliveira (leitor e acólito); Rodrigo Nunes dos Santos (leitor e acólito); Elizeu Bonfim de Souza (acólito) e Ricardo Vicente Campanuci (leitor e acólito). O leitor é instituído para a função que lhe é própria de ler a Palavra de Deus na assembleia litúrgica. Também deve encarregar-se da preparação de outros fiéis temporariamente designados a realizar a leitura da Sagrada Escritura nos atos litúrgicos.

 

O acólito é instituído para ajudar tanto o diácono bem como o sacerdote. É apropriado que ele cuide do serviço do altar, para auxiliar nas funções litúrgicas, principalmente na celebração da Missa; também distribuir, como ministro extraordinário, a Santa Comunhão.

PASCOM Arquidiocesana

 

 

Fotos: Alex Barboza e Pe. Oscar Alberto de los Rios Lodonõ

“E partindo deste trecho da Escritura, anunciou-lhe a Boa Nova de Jesus.” (At 8, 35)

 

No dia 23 de julho de 2020, promovemos uma transmissão ao vivo sobre um tema muito caro à Iniciação à Vida Cristã (IVC): o ministério dos introdutores. O objetivo da live era discorrer sobre o ministério do introdutor na IVC como um ministério de acolhida e de acompanhamento. Uma das nossas bases bíblicas é o encontro de Filipe com o eunuco no livro de Atos dos Apóstolos (Cap. 8, 26-40).

 

Quando falamos de IVC, não estamos tratando apenas da catequese, mas de toda a Paróquia, com todas as suas Pastorais, Grupos e Movimentos. O maior objetivo da Igreja é transmitir a herança da fé, isto é, iniciar as pessoas ao seguimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, tornando-os para Ele, discípulos missionários. Por isso solicitamos para assistir a live da formação, não somente os catequistas, introdutores, os catequizandos e os seus pais, mas também os coordenadores de CPP e CPC, juntamente com seus párocos e vigários, a fim de que, munidos de mais informações, possam articular na Paróquia a implantação desse ministério tão importante quanto imprescindível.

 

Convidamos também, para assistir, os agentes da Pastoral Familiar e da Pastoral do Batismo, pois já sabemos, nossa Arquidiocese de Londrina está ABANDONANDO a metodologia de cursos de noivos e os cursos de pais e padrinhos de Batismo, para assumir o método de acompanhamento querigmático, que consiste em encontros personalizados e celebrativos, com centralidade na Bíblia e no primeiro anúncio da Pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Salvador da humanidade. Temos de admitir que, a maioria dos noivos e dos pais e padrinhos de Batismo, mesmo se tiveram recebidos todos os sacramentos da IVC, não foram devidamente iniciados. O conhecimento da Pessoa de Jesus e Sua Igreja são, muitas vezes, inexistentes ou muito deficientes. Não podemos mais pressupor a fé! O curso rápido e de “massa” está baseado na suposição da fé e, por isso, é sempre organizado em palestras com estilo de aula e na afloração da emotividade. Esse método foi durante muito tempo útil, quando vivíamos em sistema de cristandade, porém, com a crescente descristianização do mundo ocidental, não é mais possível permanecer nesse caminho. Nesse sentido se fala hoje em re-iniciação à vida cristã ou segundo anúncio. Na verdade, o Matrimônio ou o Batismo iniciarão com o primeiro contato na secretaria paroquial, passando por todo o processo do acompanhamento até a culminância na celebração dos sacramentos, com ressonância também depois de passada a celebração. Os agentes dessas duas pastorais se tornarão verdadeiros introdutores. Para tal, a Igreja nos propõe, a partir do Documento 107 da CNBB, a inspiração catecumanal como itinerário para nossa ação evangelizadora, a fim de formar discípulos missionários.

 

O ministério do introdutor para nós, hoje, é novo, porém, na Igreja já é muito antigo. Remonta ao tempo do Catecumenato, na Igreja dos primeiros séculos. Lá, após o anúncio do querigma, a pessoa se convertia e pedia para ingressar na comunidade cristã. A essa pessoa se dava o nome de catecúmeno. Ainda nesse período inicial do querigma, a comunidade cristã apresentava ao neo-convertido um membro da comunidade, já iniciado, cujo ministério recebeu o nome de introdutor ou ainda, acompanhante ou garante. A grande incumbência do introdutor era fazer o primeiro-anúncio, apresentar ao catecúmeno Nosso Senhor Jesus Cristo e Sua entrega para nossa salvação por amor de nós. A ação do introdutor era restrita a um período de três ou quatro meses, porque depois iniciaria a catequese propriamente dita, entrando em cena o ministro catequista, que teria de aprofundar o primeiro anúncio, através da Bíblia.

 

Em nossa Arquidiocese de Londrina, a proposta muda em um detalhe: o introdutor acompanhará o iniciando durante todo o processo da iniciação, seja na catequese, seja no acompanhamento dos noivos ou dos pais e padrinhos de Batismo.

 

Foram convidados para assistir, também os agentes da pastoral litúrgica, pois somos provocados a que todo esse processo seja marcado também pela mistagogia, isto é, conduzir as pessoas até o mistério, celebrando o Mistério Pascal de nossa salvação através dos ritos.

 

Essas orientações da Igreja sobre os introdutores poderiam também ser seguidas pelos membros dos Setores Juvenis dos Decanatos e das Paróquias, pois esses grupos têm papel fundamental após os jovens encerrarem seu período na IVC. Se tivermos grupos jovens maduros, com formações consistentes, atividades com objetivos claros e uma lógica de aprofundamento do discipulado missionário, teremos adultos engajados na comunidade, dispostos a entrega generosa e perseverante.

 

Vemos que a IVC envolve o inteiro conjunto paroquial: aqui está o que o Documento de Aparecida chama de conversão pastoral em uma mudança de época, pela volta às fontes da fé. Na verdade, o sucesso ou o fracasso da implantação desse ministério nas comunidades, servirá de termômetro para saber em que pé está a acolhida em nossa Igreja Particular. O que adianta evangelizar, se não há estrutura acolhedora?

 

Humildemente, desejamos que essa formação on-line possa ajudar na compreensão da natureza desse ministério!

 

 

Irmã Ângela Soldera e Pe. Rodrigo Favero Celeste
Animação Bíblico-Catequética da Arquidiocese de Londrina

 

O ministério do introdutor no processo de iniciação à vida cristã Com o Pe. Rodrigo Favero Celeste, assessor eclesiástico da Pastoral Catequética e Ir. Angela Soldera SJBP, coordenadora arquidiocesana.

Público alvo: catequistas, introdutores, agentes da Pastoral Familiar, da Pastoral do Batismo, da Pastoral Litúrgica, coordenadores de CPP e CPC, párocos, vigários e demais interessados.

“Mestre, onde moras? Venham e vejam. Foram, viram e permaneceram com Ele…” (Jo 1,38-39)

 

Tema: Perda e viuvez

“Este é o meu consolo no meu sofrimento: A tua promessa dá-me vida.” Salmo 119, 50

Participação:
Agnaldo Marcelo Guiato e Gislaine Cabeças – Casal coordenador arquidiocesano;
Eli Paschenda, Arquidiocese de Curitiba;
Dra. Michelle Marcondes, psicóloga;
Dra. Priscila Grandolffi, psicopedagoga;
Diácono Geraldo Augusto Rolim – Paróquia São Vicente Palotti, Cambé. 

 

 

“Falar ‘COM’ e ‘DE’ Deus em tempos de pandemia” é o tema do encontro de formação arquidiocesano dos Grupos Bíblicos de Reflexão (GBR) deste semestre, com assessoria do frei Rogério Goldoni ODMCap.

Os Grupos Bíblicos de Reflexão (GBR) passam por um dilema neste tempo de pandemia: “como manter os encontros e se alimentar da Palavra?”. Na verdade, é uma situação que todos nós passamos. E ela parece desanimar, dividir e esperar um “novo normal” muito diferente e “enxuto” – com pouca participação dos fiéis. A Bíblia ensina que tempos de crise foram os tempos mais importantes para que o povo se aproximasse de Deus e do próximo. Textos importantíssimos surgiram em contextos terríveis, como foi o Exílio da Babilônia. Nós queremos, nesta noite, refletir sobre nosso momento à luz da Palavra de Deus. Este é tempo não só de falar DE Deus, mas também COM Deus. E é aqui que os GBR podem nos ajudar muito. É tempo de começar a construir o novo a partir da relação viva com Deus.