A Pastoral Familiar convida para o ato nacional em defesa da vida, que acontecerá no dia 25 de março, às 18h em frente ao Hospital Universitário de Londrina.
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Vamos promover o cuidado da vida, que precisa ser celebrada e, sobretudo, precisamos conscientizar as pessoas sobre o valor da vida humana desde a concepção até a morte natural.
O bispo de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Ricardo Hoepers, agradeceu à Presidência da CNBB pela nota divulgada na manhã desta quarta-feira, na qual reprova qualquer iniciativa que sinalize para a flexibilização do aborto. Dom Ricardo também ressaltou a importância da promoção e do cuidado integrais da mãe e da criança.
Ele situou o contexto como significativo, no qual o Governo Federal tomou atitudes “que apontam para um caminho perigoso: a promoção de uma cultura pró-aborto”.
“E o Brasil, todo o nosso povo, é da cultura da vida”, ressaltou, lembrando que pesquisas recentes apontam a maioria da população brasileira contra a prática.
Cultura da vida e cuidado integral
“Nós queremos, sim, defender a vida, a cultura da vida de maneira integral em todas as suas etapas”, afirmou dom Ricardo Hoepers.
“Acreditamos ser possível, em pleno diálogo com as políticas públicas, uma promoção integral da mãe e da criança, uma defesa integral da mãe e da criança, um cuidado integral da mãe e da criança, abrangendo assim todas as famílias”.
Dom Ricardo ainda pediu que os fiéis católicos tenham clareza em relação ao posicionamento da Igreja sobre a inviolabilidade da vida humana.
“Como Igreja, sempre iremos defender – e reiteramos nesta nota – a nossa posição em relação à vida como algo sagrado, inalienável e que tem uma dignidade que não pode ser desrespeitada. As leis preveem isso e o nosso coração cristão, com certeza, vem confirmar pela nossa fé de que Deus nos deu este grande dom que é a vida. Vamos cuidar”, afirmou.
A Igreja comemorou, no dia 8 de outubro, o Dia do Nascituro, uma data em que cada paróquia e comunidade foi convidada a celebrar e rezar pela vida da criança no ventre materno, que tem o direito à proteção de sua vida e a ter um nascimento sadio. Na Arquidiocese de Londrina, pastorais e movimentos do Âmbito família e o Terço Jovem se reuniram, no dia 7, para rezar o Terço do Nascituro na Catedral de Londrina. A noite contou com momentos de louvor, adoração e oração.
No dia 8, as comunidades e paróquias celebraram a Missa do Nascituro, com bênção especial para as gestantes. Em âmbito arquidiocesano, uma formação para agentes de pastorais tratou sobre a promoção e defesa da vida, no Centro de Pastoral Jesus Bom Pastor, com o casal Cristian Aparecida Ribeiro e Wilson Ribeiro junior, trazendo reflexões sobre o aborto ao longo dos anos.
Dentre as temáticas, os palestrantes abordaram o que a Igreja diz sobre o aborto, suas consequências para a sociedade, para a mãe, para o pai e a violência contra uma vida.
Após a palestra, foi apresentado o Projeto Esperança, que visa capacitar agentes de pastorais e movimentos a um acompanhamento no luto por um filho não nascido, em situação de aborto espontâneo ou provocado
No segundo momento Patrícia apresentou o projeto esperança. Esse projeto visa capacitar agentes de pastorais e movimentos a um acompanhamento no luto por um filho não nascido, em situação de aborto espontâneo ou provocado.
Ao final, o assessor da Pastoral Familiar, padre Diego Moreno conduziu a oração do nascituro.
Hoje celebramos o Dia do Nascituro, um dia em que ecoa mais forte a defesa da vida daqueles que ainda não nasceram. Os seres mais frágeis, mais inocentes, mais inermes de todos, que a Igreja cuida com predileção, destaca o Papa Francisco em sua Evangeli Gaundium. Mas “a quem hoje se quer negar a dignidade humana para poder fazer deles o que apetece, tirando-lhes a vida e promovendo legislações para que ninguém o possa impedir.”
“Muitas vezes para ridiculizar jocosamente a defesa que a Igreja faz da vida dos nascituros – diz o Papa Francisco, procura-se apresentar a sua posição como ideológica, obscurantista e conservadora; e no entanto esta defesa da vida nascente está intimamente ligada à defesa de qualquer direito humano. Supõe a convicção de que um ser humano é sempre sagrado e inviolável, em qualquer situação e em cada etapa do seu desenvolvimento. É fim em si mesmo, e nunca um meio para resolver outras dificuldades. Se cai esta convicção, não restam fundamentos sólidos e permanentes para a defesa dos direitos humanos, que ficariam sempre sujeitos às conveniências contingentes dos poderosos de turno”. (EG, 213).
Entre os dias 1° e 8 de outubro, a Igreja Católica em todo o país celebra a Semana Nacional da Vida 2022, culminando com o Dia do Nascituro. Uma semana para reforçar a necessidade de defender a vida desde a concepção até o seu fim natural.
A partir do tema “Serviço à vida: caminho de fecundidade”, teremos momentos de encontro nas paróquias e também em âmbito arquidiocesano de oração e reflexão sobre o valor inviolável da vida humana, especialmente os mais vulneráveis.