Encontro na paróquia São José Operário reuniu mais de 800 jovens com missa, animação, pregação e forte momento de adoração ao Santíssimo
Uma noite marcada pela ação e unção do Espírito Santo. Assim foi a primeira Vigília Jovem Arquidiocesana, realizada no último dia 11 de outubro, na paróquia São José Operário (Decanato Oeste). Mais de 800 adolescentes e jovens participaram do encontro, além de seminaristas, lotando os espaços dentro e fora da igreja. Jovens que vieram, inclusive, de cidades distantes da Arquidiocese de Londrina, como Lupionópolis (105 quilômetros de distância) e Porecatu (85 quilômetros).
O evento, que aconteceu entre o final da noite e o início da madrugada, teve na programação a Santa Missa, louvor e animação, pregação e adoração ao Santíssimo Sacramento, conduzida pelos missionários da Comunidade Católica Colo de Deus, um dos principais grupos religiosos do País e com forte ligação com a juventude. Os jovens também tiveram à disposição barracas comercializando refrigerante, suco e alimentação.
Na avaliação do padre Dirceu Júnior dos Reis, assessor eclesiástico do Setor Juvenil, que organizou o momento junto com a coordenação juvenil do Decanato Oeste, a vigília foi uma experiência milagrosa. “Foi um momento em que Deus mostrou a cada um de nós o Seu Espírito que age na juventude e na Igreja. A vigília superou todas as expectativas, não somente pelo número surpreendente. A avaliação é positiva porque os jovens vieram para adorar o Senhor. A oração de adoração hoje é uma identidade da juventude católica da nossa Arquidiocese”, destacou.
Durante a adoração, os participantes rezaram pela paz no Mundo, pelas famílias, a Arquidiocese de Londrina e o discernimento pela vocação à santidade. O tema do encontro foi “coração em chamas”. “A nossa ação pastoral, evangelização dos jovens, exige de cada um de nós intimidade com Cristo. Nessa intimidade que Cristo nos toca e tudo que Ele toca torna-se jovem. A vigília ainda vai trazer muitos frutos, entre eles, entendermos que a unidade nos torna uma igreja eucarística”, refletiu o sacerdote, que também é pároco da São José Operário.
Padre Dirceu afirmou que o planejamento é para que a vigília seja a primeira de muitas outras que vão ocorrer na Arquidiocese. “É uma experiência eclesial que veio para ficar”, frisou. “A coordenação arquidiocesana junto a decanal irá decidir e fazer a vigília, pelo menos, uma vez ao ano e quem sabe uma vez em cada paróquia, para que em cada paróquia a juventude não renove apenas o entusiasmo e a esperança, mas possa estar de joelho diante de Cristo. Podemos esperar cada vez mais uma Arquidiocese de joelhos diante de Jesus para amar a Deus e o próximo, como Ele nos ensinou”.
Pedro Marconi
Pascom Arquidiocesana
Fotos: Grupo Effta