Informamos que, devido a atual situação em relação ao Covid-19 (CoronaVírus) e tomando todas as medidas de precaução, tanto da Igreja como dos órgãos competentes, achamos por bem suspender o atendimento presencial da Cáritas aos Migrantes/Refugiados, com exceção dos casos de extrema urgência.

 

Em diálogo com a Prefeitura, decidimos também que o Serviço de Proteção evitará as visitas aos usuários dos serviços , visto que a grande maioria são pessoas idosas. Assim, as duplas farão o trabalho “burocrático”, também levando em conta a situação emergencial, até posicionamento das secretarias.

Informações: (43) 3338-7252 / 99994-0720

Cáritas Arquidiocesana de Londrina

O arcebispo dom Geremias Steinmetz presidiu no domingo, 23 de junho, a missa de encerramento da 34ª Semana Nacional do Migrante, na Catedral de Londrina. Dando continuidade ao tema da Campanha da Fraternidade,neste ano o tema da semana foi: Migrações e Políticas Públicas, e o lema “Acolher, proteger, promover, integrar e celebrar”, verbos que, segundo o Papa Francisco, resumem a atitude que os cristãos devem ter em relação aos migrantes.

 

“Acolher: oferecer aos migrantes a possibilidade de entrada segura e legal nos países de destino. Proteger: propiciar ações em defesa dos migrantes e refugiados, independentemente de sua situação migratória. Promover: empenhar-se para que migrantes e refugiados tenham condições de se realizar como pessoa em todas as dimensões. Integrar: oportunizando o enriquecimento intercultural dos migrantes e da comunidade que o acolhe”, explicou o comentário inicial da missa.

 

Na homilia, o arcebispo dom Geremias destacou os verbos elencados pelo papa. “O acolher, o proteger, o promover e o integrar são atitudes essenciais para que possamos construir pontes e não muros”, falou dom Geremias. “Aqui em Londrina temos um ótimo serviço de atendimento a migrantes que são ajudados para que possam viver com alegria, com dignidade, acolhidos por esse povo caloroso, misericordioso, muito gentil. Continuemos nosso caminho colocando-nos a serviço para que tantas e tantas pessoas possam viver essa sua opção por Jesus Cristo”, concluiu o arcebispo.

 

Fórum de Direitos Humanos e Refugiados na PUC 

Mesa redonda no I Fórum de Direitos Humanos e Refugiados (Foto: Gabriel Moreno PUCPR Câmpus Londrina)

Na programação da 34ª Semana Nacional do Migrante, a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) – Câmpus Londrina –  promoveu na quarta-feira (19), o I Fórum de Direitos Humanos e Refugiados, lembrando o dia 20 de junho, Dia do Refugiado. Foram ministradas palestras com a coordenadora do Observatório das Migrações e professora da UEL, Cláudia Siqueira Baltar, e com a gerente da Cáritas Arquidiocesana de Londrina, Deusa Rodrigues Fávero.

 

A mesa redonda mediada pelo professor da PUCPR Londrina, Ruda Baptista, pesquisador de Direitos Humanos e doutorando em Direito Internacional, reuniu palestrantes e os convidados Blawasth Jean Baptiste, representante dos refugiados haitianos, além do representante da Polícia Militar, 2º Tenente Danilo Azolini. “É um tema sensível que exige mobilização da comunidade e é preciso trazer essas discussões à tona para que desse diálogo promova novas políticas públicas”, salientou o professor Ruda Baptista.

 

PASCOM Arquidiocesana e Assessoria de Imprensa da PUC

 

 

 

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Fotos Guto Honjo

 

A Cáritas Arquidiocesana de Londrina apresentou no sábado, dia 13 de abril, sua nova diretoria e conselho fiscal, durante a assembleia anual da Cáritas. Na assembleia também foram apresentadas os serviços prestados pela entidade e a prestação de contas de 2018.

A nova equipe assume a diretoria no dia primeiro de julho. Na presidência, assume Naid Aparecida Melo de Moura, tendo como vice o padre Vandemir Araújo. Tereza Sumiko Nishida e Tokiko Yamasaki Baretto são as tesoureira e vice-tesoureira, e o diácono Rosiel Martins e Fátima Loredo os novos secretário e vice-secretária. 

No conselho fiscal os novos nomes são: Helemilton Dias de Oliveira, Cristina Coelho e Luiz Loredo como titulares, e Amarildo Geraldo Tarden, Marcelo Massayuki Cassa e diácono José Renato Pavanato como suplentes. A equipe ficará à frente da entidade pelos próximos quatro anos.

O encontro foi aberto a toda comunidade e reuniu cerca de 50 pessoas envolvidas com os diversos serviços da Cáritas, desde funcionários, voluntários, membros da diretoria e conselho, e representantes das entidades que têm projetos patrocinados pela Cáritas. O arcebispo dom Geremias Steinmetz, bispo referencial da Cáritas, também participou.

Segundo a gerente geral da Cáritas Arquidiocesana, Deusa Favero, o conselho diretor tem a função de, junto com o bispo, zelar pela fidelidade da entidade membro, apresentar propostas para a elaboração do plano anual, convocar a assembleia geral e encaminhar decisões da entidade. “Também acompanhar a gestão administrativa, examinando, discutindo e aprovando as contas, o relatório e o balanço anual da Cáritas”, completa.

Dados

No ano passado, a entidade atendeu 446 famílias com cestas básicas; 46 entidades com alimentos, fraldas, roupas, cobertores e móveis; 89 usuários com fraldas geriátricas; e 15 entidades e pastorais . Com o serviço de proteção especial, atendeu 1.116 pessoas com deficiência ou idosos e as famílias; fez 2.337 atendimentos domiciliares, 4.011 atendimentos descentralizados; 2.500 visitas domiciliares; e 36 grupos com cuidadores e famílias. No trabalho com migrantes, foram 803 atendimentos para documentação e 750 atendimentos realizados.

A Cáritas tem cadeira em seis conselhos de direito, cinco municipais e um estadual: Conselho Municipal de Assistência Social, Conselho Municipal de Cultura de Paz, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho Municipal da Pessoa Idosa, Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, e Conselho Estadual dos Refugiados e Apátridas.

 

Pascom Arquidiocesana
Fotos: Juliana Mastelini Moyses

A Cáritas Arquidiocesana convida a comunidade envolvida com os serviços da entidade para a Assembleia Geral no sábado 13 de abril, às 14h no Centro de Pastoral Jesus Bom Pastor. Entre os assuntos da pauta da reunião estão a apresentação das ações da Cáritas em 2018, apresentação e aprovação das ações para 2019 e a prestação de contas.

A Cáritas Brasileira e o grupo da Signis Brasil Jovem lançam a campanha #EuMigrante, com o objetivo de mostrar a realidade e o drama vivido pelos migrantes, em especial os venezuelanos, que chegam ao Brasil. A campanha quer também sinalizar caminhos para ajudá-los no processo de integração, como pede o Papa Francisco: “acolher, proteger, promover e integrar os migrantes e os refugiados”.

A campanha faz parte do Programa Pana, iniciativa desenvolvida pela Cáritas Brasileira, com apoio da Cáritas Suíça e do Departamento de Estado dos Estados Unidos, com o objetivo de sensibilizar e mobilizar pessoas e recursos para a questão migratória no Brasil, com foco para a crise humanitária vivenciada na fronteira Brasil & Venezuela.

A campanha #EuMigrante estrutura-se em três momentos: 1) Sensibilização; 2) Mobilização; e 3) Integração. A proposta é que ao longo do primeiro semestre de 2019, diversas ações sejam dinamizadas pelo país.

Projeto Pana

#EuMigrante pretende visibilizar a realidade migratória no Brasil a partir da ação do Projeto Pana que, ao longo de um ano, visa favorecer mais de 3.500 pessoas, sendo, pelo menos, 1.224 delas migrantes venezuelanas, a partir da integração em sete capitais do Brasil: Boa Vista (RR); Brasília (DF); Curitiba (PR); Florianópolis (SC); Porto Velho (RO); Recife (PE) e São Paulo (SP). Nesse processo, 612 pessoas já estão sendo integrada nessas capitais.

As iniciativas têm como referência as Casas de Direitos, espaços onde são desdobradas as ações do Programa Pana, que estão situadas nas sete capitais. As Casas são ambientes para acolhida e garantia de direitos aos migrantes. Nesse sentido, uma equipe multidisciplinar, formada por assistentes sociais, advogados, educadores e psicólogos, atende e acompanha os migrantes.

Essa não é uma campanha somente da Cáritas Brasileira e da Signis Brasil Jovem, mas de todos os cristãos, que entendem que a vida em plenitude (Jo 10,10) só é possível com amor, acolhida, dignidade e fraternidade. No site da campanha eumigrante.org é possível verificar as diversas maneiras de ajudar, seja com quantias em dinheiro ou doações de móveis, eletrodomésticos, roupas e calçados em bom estado de uso, bem como produtos de limpeza e de higiene pessoal.

Parceria

A Campanha #EuMigrante nasce da parceria entre a Cáritas Brasileira, que é uma instituição com mais de 62 anos de história no país, um organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que atua como uma rede solidária, com mais de 15 mil agentes espalhados por todo o território nacional, sendo uma das 164 organizações membros da Rede Cáritas Internacional; com a SIGNIS Brasil Jovem que tem pouco mais de um ano de existência, um novo setor da Associação Católica de Comunicação – SIGNIS BRASIL, fundada há 10 anos. Formada por jovens comunicadores das cinco regiões do país, o grupo trabalha na perspectiva de formação, articulação e mobilização de jovens para o trabalho com a comunicação na perspectiva da cultura de paz.

Mais informações no site da campanha: http://eumigrante.org

 

Fonte: Cáritas Brasileira

 

 

Com o propósito de avaliar atividades do ano de 2018, o Conselho Consultivo da Cáritas Brasileira Regional Paraná, se reuni na cidade de Maringá,  de 18 a 19 de julho para debater a realidade das Cáritas (arqui) diocesanas do Estado, monitoramento e  análise de conjuntura e a sustentabilidade do regional.

Os trabalhos do Conselho se iniciaram na manhã dessa quarta-feira, com a celebração eucarística presidida pelo bispo de Londrina e referencial da entidade Dom Geremias Steinmetz.

Logo após a assessora Joseanair Hermes, da Cáritas Santa Catarina apresentou a Análise de Conjuntura. Destacando o cenário politico atual, de que forma a Cáritas se mobiliza diante disso e as consequências para a sociedade em geral.

Participam do encontro agentes Cáritas Apucarana, Curitiba, Foz do Iguaçu, Jacarezinho, Paranavaí, Londrina, Maringá e Ponta Grossa. Entre os temas debatidos estão: Migração e Refugio, Jornada Mundial dos Pobres e Campanha da CNBB Auditoria Cidadã da Dívida.

Fonte: Cáritas Regional

Alunos do Colégio Estadual Machado de Assis uniram teoria e prática em aula de Geografia sobre refugiados e fluxos migratórios

Dentro das atividades da Semana do Migrante em Londrina, um grupo de 30 estudantes do 9º ano do Colégio Estadual Machado de Assis esteve no Centro de Pastoral Jesus Bom Pastor, na segunda-feira pela manhã, 18, para um bate-papo com imigrantes de Londrina e região. A ideia do bate-papo surgiu nas aulas de Geografia da professora Roseli de Oliveira da Silva, que trabalhou com os alunos o conteúdo sobre refugiados e fluxos migratórios no mundo. “Faz parte da matéria do nono ano. Apliquei o conteúdo na sala de aula e quando chegou na parte de falar o que era o imigrante, o refugiado, surgiu a ideia de fazer um trabalho diferenciado com eles para exercitar, entre outras coisas, o protagonismo”, explica a professora.

A partir do tema das aulas, os alunos foram divididos em grupos e elaboraram um folder com 10 formas de ajudar um migrante quando ele chega ao Brasil, levando em conta a realidade que os alunos estão inseridos: arrecadação de alimentos, roupas, brinquedos, materiais de higiene pessoal, entre outros.

A atividade não parou por aí. Os estudantes quiseram também colocar em prática as dicas. Foi então que a professora entrou em contato com a Cáritas, que organizou o encontro dentro das atividades da 33ª Semana do Migrante, que traz justamente o tema: “A vida é feita de encontros: braços abertos sem medo para acolher”. A Semana do Migrante acontece no Brasil todo entre 17 e 24 de junho.

“Eles se reuniram para fazer as arrecadações, construíram um livro pra contar a história para eles como forma de motivação, escreveram uma carta. Então nós viemos fazer a entrega das doações e uma roda de conversa com os haitianos pra saber quais as principais dificuldades que eles enfrentam quando chegam aqui. Para que os alunos tivessem esse contato, esse vínculo com eles. Porque uma coisa é você ensinar em sala de aula a teoria, outra coisa é eles vivenciarem na prática. E a gente tá saindo daqui muito mais integrado com eles, questão de se colocar no lugar do outro. Mais do que receber nota por um trabalho é fazer algo por pessoas que tanto precisam”, explica Roseli.

Presente

A matéria estudada virou também literatura. Um grupo de alunos produziu um livro de presente para os migrantes. No enredo, dois irmãos gêmeos que precisam fugir de seu reino em guerra e se abrigar em um reino estranho, onde conhecem outras pessoas, personagens inspirados nos próprios alunos. “A sala toda se esforçou bastante, fiquei impressionada. No meu grupo veio a ideia de fazer algo diferente e então fizemos o livro com base nas nossas aulas de Geografia.Aqui a gente pôde ver e ouvir pessoalmente a história deles, que é algo parecido com o que a gente escreveu. A gente contou a história e as meninas ficaram lendo depois, parece que elas gostaram bastante, isso deixou a gente muito feliz”, conta a estudante Laura Cezario Pires, idealizadora do livro.

Bate-papo

Durante a conversa, os estudantes puderam tirar as dúvidas que surgiram na sala de aula. Como é a cultura do país, o que faz uma pessoa deixar sua terra, como é a adaptação, o que sentem. Questões que nem os livros, nem a professora podiam responder. “A gente estava estudando o conteúdo e a gente começou a fazer perguntas para a professora.Como a professora não tinha todas as respostas, ela ficou sabendo da Cáritas, daí ela falou pra gente vir. E a gente recolheu alimentos, doações pra ajudar os refugiados e migrantes. É muito legal porque assim a gente consegue fixar mais o conteúdo, consegue ver como que é na realidade, o que acontece, o sofrimento que as pessoas passam”, explica o estudante Felipe Torres Passucci.

Cultura

Brincadeiras e canções do outro lado do oceano também fizeram parte da manhã dos adolescentes. Músicas até conhecidas por aqui, com outras palavras e idioma. “Foi bastante inspirador. Conversamos sobre as dificuldades, sobre como eles aprenderam o português. Muitos deles falaram que o mais difícil foi deixar o país. Eles também comentaram que aprenderam o português na escola, eles chegaram na escola e tiveram que aprender o português. Falaram da cultura, que as músicas são bem diferentes. Comentaram que os pais sempre vêm primeiro e eles sentem muita saudade. Eles cantaram umas músicas, foi muito emocionante”, explica a estudante Cecília Marino da Costa.

 

Semana do Migrante

De 17 a 24 de junho.

Tema: “A vida é feita de encontros”

Lema: “Braços abertos sem medo para acolher”

 

Juliana Mastelini Moyses
PASCOM Arquidiocesana

     

Fotos: Tiago Queiroz/PASCOM

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Dom Geremias Steinmetz, Arcebispo de Londrina e Bispo Referencial da Cáritas Regional Sul 2.

Com duração de dois anos, o objetivo é promover a cultura do encontro em defesa dos migrantes e refugiados. Em Londrina, o lançamento foi feito pelo bispo referencial da Cáritas no Regional Sul 2 e arcebispo de Londrina, dom Geremias Steinmetz. “A campanha tem em vista a situação que o mundo enfrenta com relação aos migrantes que perderam seu chão e estão procurando seu espaço pelo mundo”.
O embaixador da campanha é o Papa Francisco, que se mostra sensível à situação dos migrantes e refugiados. “O Santo Padre quer sensibilizar o mundo pois essa é uma questão humanitária. O Papa também quer falar do Evangelho, acolher o Cristo quando abrir o coração ao migrante”, destaca o bispo.

A gerente executiva da Cáritas Londrina, Deusa Favero, recorda que a migração é um movimento muito familiar para a maioria dos brasileiros. “Se olharmos para as nossas histórias pessoais, vamos encontrar pessoas que vieram para cá em busca de melhores condições.” Deusa destaca que a campanha vem num momento em que as pessoas precisam unir esforços para pensar o problema, que é de todos. “A grande dificuldade que temos é o preconceito. O Brasil estava acostumado a exportar força de trabalho. Hoje se inverteu um pouco, o Brasil passa a receber e nós não estávamos preparados, existe um susto. Precisamos refletir, para que todos possam aceitar e olhar com novos olhos, às vezes pra própria história”.
compartilhe a viagem1A irmã Inês Facioli, coordenadora da Pastoral do Migrante em Londrina, conhece de perto a realidade dos imigrantes na Arquidiocese de Londrina, cujo principal desafio é o desemprego. Ela defende que a cultura do encontro que a campanha quer trazer deve ser mais forte que a globalização do mercado e da economia. “O mercado e a economia estão fixando as regras, fixando estruturas e nós nessa campanha teremos que fixar estruturas de aproximação, de ir ao encontro, de nos enriquecermos nessa troca”.
Segundo a irmã, a campanha quer que toda a sociedade se envolva, entenda e acompanhe os deslocamentos dos migrantes. “Compartilhar na área digital é muito fácil, um clica, outro reclica. Agora você compartilhar uma viagem é um desafio pra se envolver com as causas, com as consequências, com as necessidades, com os sonhos, com as esperanças dos que estão nessas viagens”.
A campanha foi lançada nesta quarta-feira no mundo todo.

Atividades
Hoje à noite, às 20 horas nas escadarias da catedral, será o lançamento da campanha com a comunidade. Grupos farão apresentações, inclusive a Pastoral Afro, e a Cáritas vai expor questões e dados sobre a campanha às pessoas que passarem pelas escadarias da catedral. “A ideia é levar até a sociedade algumas ações. Precisamos intensificar as rodas de conversa. Precisamos de voluntários para as aulas de língua portuguesa, então vamos ter muita história pra contar daqui pra frente”, explica Deusa.

Juliana Mastelini
PASCOM Arquidiocesana

Fotos Wellington Ferrugem/PASCOM