O Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Nova em Londrina, realiza, mais uma vez, a oração da Véspera Solene, no dia 11 de outubro, data anterior ao Dia da Padroeira. A celebração será presidida pelo arcebispo Dom Geremias Steinmetz e marca uma nova tradição no Santuário: a troca do manto da imagem da padroeira, uma réplica fiel e original que está no nicho da igreja em Londrina e veio diretamente do Santuário Nacional, pouco mais de dez anos atrás.

“A espiritualidade em torno da devoção à padroeira do Brasil está repleta de atividades, entre elas, a Véspera Solene, que já está no terceiro ano e virando tradição. Desta vez, nós vamos incorporar à celebração uma tradição que iniciamos no ano passado: a troca do manto da imagem de Nossa Senhora Aparecida”, explica o padre Rodolfo Trisltz, pároco e reitor do Santuário. Desde o ano passado, todo ano o manto da imagem será trocado, uma doação feita por alguma família da comunidade ou de peregrinos e devotos de outras cidades.

Em 2021, a família Mantovani doou o manto. Agora, é a vez da família Tolomi. Ambas as famílias participam das atividades pastorais do Santuário desde muitos anos. Enquanto o novo manto é colocado na imagem de Nossa Senhora, o anterior será depositado numa caixa de acrílico e ficará em exposição na Sala de Promessas, para que as pessoas possam ver o objeto. No Santuário Nacional, já é costume realizar a troca, anualmente, sempre no dia 12 de outubro. O manto é produzido pelas freiras do Carmelo de Santa Teresinha do Menino Jesus, em Aparecida (SP).

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Em 2012, no dia 12 de outubro, o Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Nova, recebeu uma imagem fac-símile da padroeira do Brasil, uma réplica idêntica e com as mesmas dimensões da imagem original encontrada no Rio Paraíba do Sul. A imagem, um produto oficial e exclusivo do Santuário Nacional de Aparecida, foi confeccionada em resina maciça e tem 38cm de altura. Junto dela, um manto bordado à mão pela Casa do Pequeno, uma obra social mantida pelo Santuário Nacional.

Além disso, vieram ainda uma coroa e um broche, ambos banhados a ouro. A autenticidade da peça é comprovada com uma medalha banhada a ouro, com a logomarca do Santuário Nacional. A recomendação é de que ela fosse colocada em um local público de veneração. E assim foi feito. A imagem fica exposta no nicho localizado no presbitério, onde os fieis podem levar flores, ajoelhar e fazer orações.

Um ano depois, em 2013, o missionário redentorista Thiago Pereira Machado atesta a autenticidade e entrega oficialmente a coroa banhada a ouro, que acompanha a imagem. O objeto é uma réplica da mesma coroa entregue à imagem da padroeira pela princesa Isabel, com 4,62cm de diâmetro de base, 13,08cm de altura e 11,10cm do diâmetro maior.

Santuário Nossa Senhora Aparecida

Foto: Wanderley Tolomi – Pascom

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, anunciou a demissão nesta sexta-feira, dia 24. O ex-juiz federal deixa a pasta após um ano e quatro meses no primeiro escalão do governo do presidente Jair Bolsonoro. A demissão foi motivada pela decisão de Bolsonaro de trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, indicado para o posto pelo agora ex-ministro. A Polícia Federal é vinculada à pasta da Justiça.

 

Diante da notícia, o arcebispo de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Walmor Oliveira de Azevedo, decidiu se pronunciar sobre a questão nas redes sociais:

 

“A mudança no Ministério da Justiça e Segurança Pública evidencia intervenção política no comando de instituições que, nos parâmetros da Constituição Federal, devem e não podem deixar de ter autonomia e independência, inclusive para investigar autoridades. Trata-se de algo muito grave, que fere ainda mais a credibilidade do Governo e das instâncias que deveriam zelar pelo cumprimento das leis. Oportuno recordar o que diz a Doutrina Social da Igreja: ‘No Estado de direito, a lei é soberana, e não a vontade dos homens.’” Dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da CNBB.