
Em 1975, quando a Igreja vivenciava, com o Papa Paulo VI, o Jubileu Ordinário dedicado à reconciliação, oito moças faziam seus votos perpétuos de vida religiosa, prometendo viver a pobreza, a obediência e a castidade. Cinquenta anos depois, quando a Igreja celebra o Jubileu Ordinário de 2025, o Ano Santo de Esperança, essas mesmas religiosas, hoje senhoras, reúnem-se para celebrar os seus 50 anos de vida religiosa.
A Santa Missa pelo Jubileu de Ouro de vida religiosa das irmãs claretianas foi na Catedral, no domingo, 2 de fevereiro, presidida pelo padre Joel Ribeiro Medeiros, pároco da Catedral. Estiveram presentes sete das oito religiosas jubilandas: Aparecida Jardini, Castorina Oliveira do Prado, Ivanil Ferreira da Rosa, Leonilde Estela Piveta, Maria de Fátima Naves, Maria Quiles e Olga Hermelina de Souza. Irmã Maria do Carmo Brito, também jubilanda, não pôde participar pois está em missão.
“Hoje, nesta Catedral, no Ano Santo, 50 anos depois, elas vêm para agradecer a Deus. A religiosa é luz onde está, porque assume o batismo como luz do mundo”, destacou o padre Joel no início da celebração. O sacerdote recordou que a Congregação das Irmãs Claretianas nasceu aqui em Londrina, com a Serva de Deus Madre Leônia Milito e dom Geraldo Fernandes Bijos, e hoje está presente nos cinco continentes. Tanto Madre Leônia quanto dom Geraldo estavam presentes na profissão dos votos em 1975.
No início da celebração, com velas nas mãos simbolizando a luz de Cristo, as irmãs se dirigiram até o presbitério. Em seguida, após a bênção na pia batismal, aspergiram a assembleia com água benta.

Após a homilia, as religiosas renovaram sua consagração diante da Cruz do Jubileu, prometendo, mais uma vez, seguir Jesus por toda a vida. “Por isso hoje, na presença da Igreja, renovamos os votos de Castidade, Pobreza e Obediência, segundo a Constituição de nossa Congregação das Missionárias de Santo Antônio Maria Claret, para podermos chegar, com a Graça do Espírito Santo e com a ajuda do Imaculado Coração de Maria, à Caridade Perfeita, no serviço de Deus e da Igreja”, prometeram as irmãs.
Ao final da celebração, as irmãs depositaram flores diante do quadro do Imaculado Coração de Maria, em sinal de gratidão. E a superiora da congregação, irmã Ana Bruscato, fez um breve discurso, agradecendo todos os religiosos, cujo dia se celebrou no domingo 2 de fevereiro, e elevando a Deus um hino de ação de graças.
“A vida consagrada – falou irmã Ana – é uma vocação acolhida e vivida por homens e mulheres que, chamados por Deus, colocam-se entre aqueles que optam por fazer da vida e do projeto de Jesus sua própria vida e seu próprio projeto. Seguindo suas pegadas reproduzem sua presença, se tornam sinais visíveis do seu rosto, sentimentos de suas atitudes. Por Jesus tudo deixaram e lançaram-se na aventura de somente amar e servir. Estão aqui esses consagrados. Pessoas felizes, alegres e fecundas. Parabéns a todos os consagrados, por manterem viva a chama do ardor vocacional e pela fidelidade à aliança selada no amor eterno de Deus.”
Irmã Ana também saudou as jubilandas, que representam as irmãs claretianas presentes em todas as partes do mundo. “Filhas espirituais de Madre Leônia e dom Geraldo, quero saudar as jubilandas pelos abençoados e fecundos anos de vida consagrada, espalhando por toda parte bondade e alegria”, destacou irmã Ana.
Após a bênção final, padre Joel e as irmãs claretianas se dirigiram até a cripta da Catedral, localizada no subsolo, para rezar diante do túmulo do pai fundador dom Geraldo Fernandes.
Juliana Mastelini Moyses
Arquidiocese de Londrina
Fotos: Divulgação





















