A Arquidiocese de Londrina tem, a partir deste mês, uma nova paróquia, a Mãe da Divina Providência, na zona sul da cidade. Essa é a paróquia de número 84 da arquidiocese. Sua elevação foi oficializada pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz numa celebração eucarística, no domingo, 18 de fevereiro, com a presença da comunidade. Na ocasião, tomou posse o primeiro pároco, padre Vandemir Araujo.

Padre Vandemir Araujo é o primeiro pároco da Paróquia Mãe da Divina Providência. Fotos: Vitor Stelle

A nova paróquia se desmembra da Paróquia São Vicente de Paulo. Seu templo foi construído em 2017 em um terreno adquirido pela São Vicente em 2005 já com o intuito de que ali funcionasse uma futura paróquia. “É muito bonito esse processo histórico em que as pessoas vão se envolvendo, vão se comprometendo e vão realizando verdadeiramente sonhos no sentido de fazer uma igreja crescer, se desenvolver, para ser um sinal muito concreto da fé no lugar onde as pessoas vivem”, explicou o arcebispo.

Esta é a primeira paróquia criada por dom Geremias nos seus quase 13 anos de episcopado. “Eu não havia criado nenhuma paróquia, portanto é aqui o lugar, a diocese em que criei a primeira paróquia, pode-se dizer assim que é uma filha que nasce e quero desejar que a Paróquia Mae da Divina Providência vá muito bem, consiga viver bem a fé e ser verdadeiramente um espaço de evangelização muito bonito e concreto”, desejou o arcebispo.

Nasce pequena

Segundo dom Geremias, uma comunidade católica geralmente nasce muito pequena, com lideranças que começam a realizar ações como reuniões de famílias, oração e organização comunitária. “E assim vão crescendo no sonho de construir uma comunidade, foi o que aconteceu com essa paróquia… Então quero me alegrar com a agora Paróquia Mãe da Divina Providência por tudo aquilo que conseguiram e pelo belo exemplo que deram do valor da fé, de como é possível se reunir através da fé, para ver como é possível acontecer coisas bonitas como é o caso da construção de uma igreja e agora a criação da paróquia que trouxe mais alegria para o povo daquela região”, conclui dom Geremias

A Paróquia Mãe da Divina Providência pertece ao Decanato Centro.

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Foto de destaque: Renilson Guimarães

Fotos: Vitor Stelle


O Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Nova em Londrina, inicia um novo trabalho com adolescentes e jovens. Aberto a toda a comunidade, de toda a arquidiocese, o novo projeto se chama “Matris Domus” que, em latim, significa “Casa da Mãe”. Para dar início, a equipe está organizando o encontro “Vem”, que reunirá adolescentes a partir de 15 anos e jovens no domingo (25), das 9h às 18h30, encerrando com a Missa no Santuário. A participação é gratuita e todos os convidados devem realizar a inscrição pela internet.

“Iniciamos um novo trabalho com os adolescentes e jovens do Santuário. Será, de certa forma, algo único na arquidiocese. E, para dar o start, faremos um encontro no dia 25 de fevereiro”, explica Cristiano Dias, integrante do Santuário e um dos organizadores do encontro. Atualmente, o Santuário reúne adolescentes e jovens no grupo Rocha da Salvação, criado há quase 30 anos, reunindo os participantes semanalmente em reuniões de oração, além de integrantes participarem ativamente da comunidade, em grupos de música para Missa, assim como nas festas e eventos, como a Festa da Padroeira.

De acordo com Cristiano, após o encontro serão criados dois grupos, um de adolescentes e outro de jovens. Ambos terão um carisma mariano, ou seja, com devoção a Nossa Senhora Aparecida. “Porém, temos santos e santas que serão nossos baluartes, intercessores e modelos, como São Francisco, Santa Teresinha do Menino Jesus, Beato Carlo Acutis, São Tarcísio. No total, serão dez”, explica.

As reuniões serão semanais, em horários ainda a serem definidos. “Entendemos que Deus nos chama a formar uma juventude católica, que conhece e testemunha sua fé, sempre em união com o Papa, nosso arcebispo e nossos sacerdotes. Estamos preparando materiais e ações que possam trazer formação integral do ser humano, não apenas a maturidade espiritual, mas, também, emocional e que construa relacionamentos ricos e benéficos a todos”, afirma Cristiano.

Para o padre Rodolfo Trisltz, pároco e reitor do Santuário, a iniciativa tem como objetivo conquistar ainda mais adolescentes e jovens, em um carisma que não se rotula nem se limita a um movimento ou pastoral. “A participação dos adolescentes e jovens é muito importante para a vivência da comunidade e do Santuário. Por isso, queremos incentivar a ampliar ainda mais a participação desse grupo nessa faixa etária nas atividades que desenvolvemos. Há adolescentes que, além da catequese, são coroinhas, assim como jovens que atuam desde a Pastoral da Música até a Pastoral da Comunicação”, ressalta o sacerdote.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo <link>

Dúvidas e informações: (43) 9.9859-0176 ou na secretaria: (43) 3329-1039.

E-mail: matrisdomussantlda@gmail.com

Santuário Nossa Senhora Aparecida

Foto: Patrícia Caldana

Milhares de fiéis visitaram as relíquias da santa das rosas durante os três dias em que esteve na cidade. Oportunidade de prestar homenagens e conhecer a pequena via da infância espiritual

Dom Geremias presidiu a Santa Missa com exposição das relíquias no domingo de manhã na Catedral. Foto: Ernani Roberto

“Estou muito impressionado pela qualidade com que as pessoas tratam essa questão das relíquias de Santa Teresinha”, comentou o arcebispo dom Geremias Steinmetz minutos antes de iniciar a Santa Missa no domingo de manhã, com a Catedral lotada. A celebração fez parte da peregrinação das relíquias de Teresa de Lisieux em Londrina, que passou por aqui nos dias 17, 18 e 19 de fevereiro. Londrina foi a primeira cidade do Sul do país a receber as relíquias, que passarão ainda por mais de 20 cidades dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Outras 70 cidades brasileiras estão no cronograma da peregrinação que comemora aos 150 anos de nascimento de Santa Teresinha (em 2023) e os 100 anos de canonização (em 2025).

Frei Avelino Pertile: “Aqui Santa Teresinha encontrou realmente gente com sede de Deus. Foto: Daniel Kanki

Desde a chegada da urna ao Aeroporto José Richa no sábado à tarde, 17, a passagem pela Catedral no domingo (18) até a segunda-feira, 19, quando a peregrinação seguiu com destino a Paranavaí, milhares de pessoas visitaram as relíquias. Cerca de seis mil só na Catedral durante o domingo. “Nunca imaginava que Santa Teresinha tivesse tanta gente que tem tanto amor para com ela”, destaca frei Avelino Pertile, OCD, superior dos carmelitas em Londrina. “Santa Teresinha queria ser missionária em todo o mundo, e aqui ela encontrou realmente gente com sede de Deus. O fato de virem aqui demonstra que ela, pelo que foi: uma santa que teve tanto amor por Jesus e Maria, aqui encontrou muita gente que é fascinada por ela.”

“Eu gostaria que todo mundo fosse devoto de Santa Teresinha, especialmente aqueles que querem se salvar” – Frei Avelino

Gente disposta a conhecer mais profundamente a vida, a história e a espiritualidade de Santa Teresinha. “Muitas pessoas, e pessoas que às vezes a gente pensava que não tinham nenhuma ligação ou nenhum interesse”, observa o arcebispo, “mas estão aqui hoje e a gente fala alguma coisa, falam de Santa Teresinha com propriedade. Significa que leram, que refletiram, prepararam-se para estar aqui, e a gente espera que de fato também essa evangelização, essa reflexão [atinja] mais no fundo das pessoas, no coração das pessoas, que não seja uma evangelização simplesmente de verniz”, afirma o arcebispo.

No domingo, depois da Missa das 18h, as relíquias de Santa Teresinha retornaram ao Monte Carmelo. Foto: Ernani Roberto

Frei Everton Berny Machado, OCD, padre provincial dos carmelitas do Sul do Brasil, conta que por onde passam, as relíquias estão suscitando grande comoção e mobilização social. “As pessoas se sentem tocadas e acolhem como que realmente [acolhendo] a visita de Santa Teresinha”, relata o frei, que vai acompanhar todo trajeto das relíquias nas cidades do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, estados que formam a Província Nossa Senhora do Carmo.

Frei Everton, provincial dos carmelitas do Sul do Brasil, está acompanhando a peregrinação pelas cidades do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Foto: Daniel Kanki

“Ela, que tinha um grande ideal, que era percorrer toda a terra para anunciar o nome de Cristo, ela que também disse que passaria o seu céu fazendo o bem sobre a terra, e que o amor não é inativo, continua sempre em movimento. Ela continua esse movimento, essa missão de espalhar o amor de Deus”, explica frei Everton.

As próprias relíquias que estão peregrinando, um fêmur e ossos do pé, simbolizam o movimento missionário desejado por Santa Teresinha. “São ossos bastante simbólicos e peregrinam pelo mundo inteiro, então essa urna já esteve e certamente estará em muitas partes do mundo. Teresinha continua com a missão de percorrer a Terra e anunciar a Cristo.”

“Teresinha continua com a missão de percorrer a Terra e anunciar a Cristo” – Frei Everton

E o que Santa Teresinha quer nos dar e nos presentear com essa peregrinação? “É ensinar-nos a pequena via, esse caminho da infância espiritual, no qual nós temos acesso a Deus, um caminho de confiança, de abandono nos braços de Deus, então Teresinha está aqui para nos aproximar mais de Deus e fazer a experiência do seu amor misericordioso”, conclui o frei Everton.

Estar perto de Santa Teresinha

Cada uma das milhares de pessoas que visitaram as relíquias tem sua própria história com Teresinha. Uns devotos viram na presença das relíquias a possibilidade de estar perto de uma intercessora e amiga querida no céu. Outros, simplesmente, sentiram-se atraídos pela peregrinação.

“Ela intercedeu muito por mim, eu tenho certeza”, conta Ana Maria

Com os olhos cheios d’água, Ana Maria Silva conta que estar na Catedral, visitar as relíquias e participar da Santa Missa foram momentos muito emocionantes. “Eu nunca imaginei que Santa Teresinha, as relíquias dela pudessem chegar aqui tão pertinho da gente. É muito emocionante poder estar aqui, juntinho, e agradecer a ela por todas as bênçãos e intercessão dela”.

Devota de Santa Teresinha, Ana encontrou nela uma forte intercessora no céu. “Eu passei por uma depressão, e ela foi uma intercessora forte por mim no céu. Ela intercedeu muito por mim, eu tenho certeza que foi por causa da intercessão dela que Jesus me curou.” Com a pequena Teresa de Lisieux, Ana aprende, a cada dia, “a amar, a oferecer meu nada a Deus, e saber que Ele me ama, mesmo sendo tão pequenininha”.

O tenente do Corpo de Bombeiros Arthur Borges ajudou no traslado das relíquias de Santa Teresinha. Foto: Wellington Ferrugem

 O tenente do Corpo de Bombeiros, Arthur Borges foi um dos militares que ajudaram no traslado das relíquias na chegada ao aeroporto sábado à tarde, e do Monte Carmelo até a Catedral, no domingo. “Foi uma honra, um prazer para nós estarmos junto dela por um bom tempo, levamos nossas famílias para estar ali aos pés de Santa Teresinha rezando por todos nós.”

“Pedir a todos que talvez não conheçam a história dela, procurem saber, é uma grande santa, uma santa recente da nossa Igreja que tem muito a nos ensinar.” – Tenente do Corpo de Bombeiros Arthur Borges

Para o tenente, cuja família é devota de Santa Teresinha, um momento de servir a Igreja. “Essa palavra é muito bonita, servir, o militar serve em muitas coisas a sociedade, e a oportunidade de servir na Igreja é ímpar, foi um prazer enorme… Agradeço a oportunidade que Deus nos permitiu de estar perto dela. E pedir a todos que talvez não conheçam a história dela, procurem saber, é uma grande santa, uma santa recente da nossa Igreja que tem muito a nos ensinar.”

Chegada das relíquias ao Aeroporto José Richa, trazidas de Sinop (MT) em avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Foto: Daniel Kanki

Alex Gonzaga da Silva veio de Santo Antônio da Platina, a 160 km de Londrina, com três amigos para visitar as relíquias. “O nosso setor diocesano da juventude tem como padroeira Santa Teresinha, então é uma alegria muito grande estar diante da nossa padroeira, que cuida dessa juventude muito querida para nós.”

Alex veio de Santo Antônio da Platina para visitar as relíquias

O jovem revela que não é muito devoto da santa, mas que tem um apreço muito grande pelo exemplo que ela é para a juventude. “Que a gente possa ser no coração da Igreja, assim como Santa Teresinha, o amor. Que a gente possa levar o amor que ela tinha pela juventude, pela missão, e que ela possa ser um exemplo para todos nós”, conclui.

Segundo os organizadores da peregrinação, foram acolhidos fiéis de toda região norte do Paraná e interior de São Paulo, como Cambé, Ibiporã, Rolândia, Apucarana, Arapongas, Astorga, Maringá, Sarandi, Japira, Mauá da Serra, Bandeirantes, Assaí, Uraí, Lins (SP) e Presidente Prudente (SP).

Mesmo não sendo devota de Santa Teresinha, Giseli Aparecida Betiate desejou muito estar ali. “A missa [das 10h30 na Catedral] me tocou muito, muito mesmo, não esperava que tivesse tanta gente aqui, é uma surpresa. Eu nunca tive a oportunidade de visitar uma relíquia, realmente quero conhecer mais [Santa Teresinha]. Acho que Deus está querendo falar alguma coisa.”

Mesmo não sendo devota, Giseli quis muito visitar as relíquias de Santa Teresinha e levou suas rosas para serem abençoadas

Em sua oração, Giseli pediu também pelas pessoas que passaram pela Catedral durante o dia. “Quero que o Senhor acolha no altar dEle todas as preces que essas pessoas estão fazendo aqui, as pessoas que como eu não são devotas de Santa Teresinha ainda, mas especialmente aquelas que vêm aqui para venerar essas relíquias e que já são amigas de Santa Teresinha, que Deus, na Sua infinita misericórdia, acolha cada pedido, cada pessoa que está sendo representada aqui, cada família que veio, uma pessoa que veio orar pela família inteira e pedir graças por pessoas que não estão aqui, pessoas que estão doentes e não puderam estar aqui. Que o Senhor acolha no coração dEle cada prece, cada oração que será feita ao longo deste dia.”

Valquíria trabalhou na equipe de organização da peregrinação em Londrina

Valquíria da Silva Ângelo, da Ordem dos Carmelitas Descalços Seculares (OCDS) e da equipe organizadora da peregrinação, conta que o que mais impressiona em Santa Teresinha é que ela não tem um público específico. “Desde o mais velho até o mais novinho, todos amam muito Santa Teresinha”, comenta Valquíria.

Para ela, receber a peregrinação das relíquias na Arquidiocese de Londrina é uma emoção maior do que visitar o Santuário de Santa Teresinha na França. “Eu tive a graça de muito tempo atrás ir para Lisieux [onde estão os restos mortais de Santa Teresinha], mas quando fiquei sabendo que ela viria para a minha arquidiocese, falei: ‘glória a Deus, que coisa mais linda, maior alegria ainda’”.

A grande maioria das pessoas levou suas rosas para serem abençoadas junto às relíquias de Santa Teresinha. Fotos: Ernani Roberto

“Teresinha está aqui para nos aproximar mais de Deus e fazer a experiência do seu amor misericordioso” – Frei Everton

Veneração das relíquias no Centro de Espiritualidade Monte Carmelo. Foto: Desiele Mendes

O desejo que fica, expressa frei Avelino, é que todos sejam devotos de Santa Teresinha. “Eu gostaria que todo mundo fosse devoto de Santa Teresinha, especialmente aqueles que querem se salvar, porque Santa Teresinha disse que não descansará até conseguir ver todos os que foram redimidos com o sangue de Jesus na pátria definitiva, na casa do Pai. Portanto, que todos sejam devotos de Santa Teresinha, que assim terão um caminho aberto para o céu”, conclui o frei.

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Foto de destaque: Ernani Roberto

Fotos: Daniel Kanki, Desiele Dias Mendes, Eliseu de Almeida, Ernani Roberto, Juliana Mastelini Moyses, Paloma da Silva Guardivir, Terumi Sakai, Wellington Ferrugem

Chegada das relíquias ao Aeroporto José Richa, sábado, 17 de fevereiro. Fotos: Daniel Kanki
Do aeroporto, as relíquias seguiram em carreata até o Monte Carmelo., escoltadas pela Políticia Militar e o Corpo de Bombeiros Foto: Daniel Kanki
No sábado à noite, padre rafael Solano, vigário geral da arquidiocese presidiu a Santa Missa de acolhida das relíquias no Monte Carmelo. Foto: Desiele Mendes
Missa no Monte Carmelo no dia 17 de fevereiro. Foto: Desiele Mendes
Foto: Desiele Mendes
Foto: Desiele Mendes
No domingo de manhã, as relíquias foram levadas para a Catedral Metropolitana. Foto: Wellington Ferrugem
Foto: Wellington Ferrugem
Foto: Wellington Ferrugem
Foto: Ernani Roberto
Foto: Ernani Roberto
Foto: Ernani Roberto
Familiares dos jovens Karol e Luan, assassinados em escola em Cambé, deram o testemunho de devoção a Santa Teresinha. Foto: Ernani Roberto
Depois da Santa Missa, as relíquia ficaram expostas para veneração dos fiéis. Foto: Wellington Ferrugem
Foto: Ernani Roberto
Em muitos momentos, a fila
Foto: Ernani Roberto
Durante o dia, as relíquias ficaram expostas para veneração dos fiéis. Foto: Terumi Sakai
No domingo à noite, despedindo-se dos fiéis na Catedral, padre Joel, pároco, presidiu a Santa Missa. Foto: Terumi Sakai
Crianças e Adolescentes da Infância e Adolescência Missionária (IAM) levaram rosas a Santa Teresinha. Foto: Ernani Roberto
Na segunda-feira, fiéis participaram da última Missa com as relíquias de Santa Teresinha no Monte Carmelo. Foto:
De Londrina, a peregrinação seguiu para Paranavaí. Foto: Eliseu de Almeida

MISSA COM AS RELÍQUIAS DE SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS NA CATEDRAL DE LONDRINA
Transmissão TV Evangelizar e Pascom Arquidiocesana

No dia 17 de fevereiro, os coordenadores decanais dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão (MESC) reuniram-se no Centro de Pastoral Jesus Bom Pastor para a sua primeira reunião do ano. O arcebispo dom Geremias Steinmetz marcou presença na reunião.

Na pauta estiveram assuntos como a Missa dos Santos Óleos, no dia 26 de março no Moringão; a 3ª peregrinação dos MESC da Arquidiocese de Londrina ao Santuário Nossa Senhora Aparecida de Londrina, no dia 25 de agosto; e a concentração arquidiocesana, que será na Catedral nos meses de abril ou maio.

No final da reunião os coordenadores tiveram um momento de confraternização comemorando o aniversário do assessor arquidiocesano, padre Alexandre Alvez Filho.

Na 5ª edição do congresso Catequistas Brasil, realizado de 2 a 4 de fevereiro deste ano em Aparecida, a coordenadora da catequese da Arquidiocese de Londrina, irmã Angela Soldera foi homenageada com o prêmio Frei Bernardo Cansi, que reconhece nomes ligados à catequese no Brasil. O prêmio leva o nome frei Bernardo Cansi, padre capuchinho precursor da Catequese Renovada no Brasil. Ao todo foram 11 homenageados.

Criado neste ano, o prêmio reconhece nomes referenciais da catequese, impulsionando e motivando os catequistas que seguem a missão de evangelizar, partindo da mistagogia e do querigma, formando discípulos missionários para o Reino de Deus.

Irmã Angela conta que recebeu a premiação com surpresa. “Mas também alegria e gratidão. Dedico essa homenagem a todos os catequistas, especialmente das dioceses em que trabalhei: Diocese de Caxias do Sul e Arquidiocese de Londrina.”

A religiosa conheceu frei Bernardo Cansi quando trabalhou na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em Brasília. Além disso os dois são nascidos na mesma diocese, Caxias do Sul (RS), em cidades próximas, a religiosa é natural de Nova Roma (RS) a menos de 100km de São Jorge (RS), cidade onde o frei nasceu.

Homenageados com o prêmio Frei Bernardo Cansi

Frei Bernardo Cansi

Nasceu em 3 de julho de 1937, em São Jorge (RS). Filho de Irene Maria Albarello e Alexandre Cansi, tinha por nome de batismo Fermino José Cansi. Ingressou no Seminário em Vila Flores (RS), fazendo a profissão temporária na Ordem em 1957, na cidade de Flores da Cunha (RS).

Sua profissão perpétua aconteceu em Ijuí (RS), ordenação diaconal em Porto Alegre (RS) e ordenação presbiteral em São Jorge (RS), no ano de 1966, por dom Frei Cândido Maria Bampi.

Na Província Capuchinha no Rio Grande do Sul, cursou o Instituto Superior de Pastoral Catequética (ISPAC) e trabalhou na Paróquia Santo Antônio, na capital gaúcha. Em 1970, Frei Bernardo foi transferido para a Província do Brasil Central e trabalhou nas cidades de Brasília (DF), Ceilândia Sul (DF), Campo Grande (MS) e Coxim (MS). Dedicou-se, fielmente, à liturgia e à implementação da Catequese Renovada em todo Brasil.

Escreveu 23 livros, mais de 40 artigos, foi membro da Academia de Letras de Brasília, deu início à Missa dominical pela TV Brasília e a Ave-Maria pela Rádio Planalto, e exerceu vários cargos na Província.

Frei Bernardo foi para Roma, na Itália, em 1995, cursar mestrado em Catequese pela Universidade Salesiana. Em 1996, quando se preparava para o doutorado, descobriu um câncer no estômago.

De acordo com o site da Congregação Capuchinha, Frei Bernardo é descrito como um “frade alegre, entusiasta, vibrante, persistente e sempre otimista”. Muito querido e amado pelos fiéis em Brasília, pela família, e conhecido em todo Brasil pelos cursos de catequese que orientava, faleceu no Brasil em 31 de agosto de 1996, com 59 anos de vida, 39 de vida consagrada e 30 de sacerdócio.

Pascom Arquidiocesana

Fotos: Arquivo pessoal

Urna será recebida às 15h no Aeroporto de Londrina Governador José Richa e seguirá em carreata até o Centro de Espiritualidade Monte Carmelo, na zona sul

Neste fim de semana, 17, 18 e 19 de fevereiro, passa por Londrina a peregrinação das relíquias de primeiro grau de Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, vindas de Lisieux, na França. O relicário contendo um fêmur e ossos do pé da santa chegará ao aeroporto em voo da Força Aérea Brasileira (FAB), às 15h. A partir das 14h, fiéis se concentrarão na praça Nishinomiya, em frente ao aeroporto, para seguir em carreata com as relíquias até o Centro de Espiritualidade Monte Carmelo, na zona sul da cidade, onde ficará exposto para visitação. Às 19h será celebrada Santa Missa com a participação da Infância e Adolescência Missionária (IAM) da arquidiocese.

No dia 18 de fevereiro, a partir das 9h, as relíquias seguem para a Catedral de Londrina (Tv. Padre Eugênio Herter, 33). Após a missa das 10h30, ficarão expostas para visitação até a Missa das 18h, depois da qual retornam para o Monte Carmelo. Na segunda-feira, 19 de fevereiro, Santa Missa às 8h no Monte Carmelo e visitação às relíquias até as 14h30, quando a peregrinação segue em direção a Paranavaí.

Além de Londrina, o relicário passará por 70 cidades brasileiras, de primeiro de fevereiro a 19 de outubro deste ano, percorrendo todo território nacional, de norte a sul, por vias terrestre e aérea.

As relíquias de um santo (parte do corpo ou objetos que estiveram ou foram usados por ele) como as que virão a Londrina, sempre receberam particular veneração por parte da Igreja Católica, pois recordam a presença do santo, que está junto de Deus e, de junto dEle, intercede pelas pessoas. “O corpo dos Beatos e dos Santos, destinado à ressurreição, foi sobre a terra o templo vivo do Espírito Santo e o instrumento da sua santidade”, destaca o documento Sacrosanctum Concilium (n. 111).

Esta é a quarta vez que a urna com as relíquias de primeiro grau de Santa Teresinha vem ao Brasil. A peregrinação foi um pedido da Ordem do Carmelo Descalço no Brasil ao Carmelo de Lisieux, na França, em comemoração aos 150 anos de nascimento da santa e 100 anos de sua beatificação, celebrados em 2023; e em preparação para os 100 anos de sua canonização, em 2025.

Santa Teresinha é uma das santas mais populares da Igreja Católica no mundo, ao lado de São Francisco de Assis e Santo Antônio de Pádua. “É uma personalidade que viveu a santidade, que viveu o seguimento a Jesus Cristo num momento muito especial da história da Igreja”, conta o arcebispo, dom Geremias Steinmetz. “Isso faz com que de fato seja uma grande santa, admirada, feita doutora da Igreja por São João Paulo II, e que certamente tem, nestes tempos em que nós estamos falando sobre missionariedade, grande influência”.

Santa Teresinha do Menino Jesus

Santa Teresa de Lisieux, ou Santa Teresinha do Menino Jesus, nasceu em Alençon (França), no dia 2 de janeiro de 1873. Morreu no dia 30 de setembro de 1897, com apenas 24 anos. Nascida em uma família de ótimas condições financeiras e temente a Deus, seus pais (Luís e Zélia, hoje também canonizados) tiveram oito filhos antes da caçula, Teresa; quatro morreram com pouca idade, restando em vida as quatro irmãs da santa, que também se tornaram freiras (Maria, Paulina, Leônia e Celina).

Através do amor, desenvolveu a espiritualidade chamada de “infância espiritual” ou “pequena via”. Em sua extrema humildade, acreditava que o caminho era ser como criança diante de Deus, assim buscava sempre rebaixar-se na vida fraterna e amar sem reservas. Teresa via no amor gratuito o caminho perfeito, sem apresentar méritos ou obras, simplesmente confiando no amor gratuito de Deus, que é Pai e nos salva.

Após sua morte, seus escritos foram publicados e tornaram-se mundialmente conhecidos. Sua beatificação aconteceu em 1923; e foi canonizada por Pio XI em 1925, que a chamava de “uma palavra de Deus”. Na simplicidade de seus ensinamentos deu uma grande contribuição para a Igreja, o que fez com que o Papa João Paulo II a proclamasse doutora da Igreja no dia 19 de outubro de 1997. O título é atribuído a santos canonizados que através dos seus escritos tenham dado significativa contribuição teológica e espiritual para a vida cristã.

Relíquias

Existem três classificações para as relíquias: de primeiro grau, parte do corpo de um santo. Segundo grau, objetos pessoais de um santo. E terceiro grau, inclui pedaços de tecido que tocaram no corpo do santo ou no relicário onde uma porção do seu corpo está conservada.

As relíquias de um santo não podem ser confundidas com uma espécie de amuleto, muito menos a sua veneração com um pensamento mágico. São, pelo contrário, meios pelos quais Deus pode se utilizar para oferecer graças às pessoas. Segundo a fé católica, os corpos ressuscitarão, e, por isso, os corpos dos santos podem servir de instrumentos de Deus na distribuição de suas graças aos homens. Além disso, os corpos dos santos que serviram a Deus são espécie de lembranças do amor com que eles praticaram suas boas obras.

Programação:

17/2 – Sábado

14h – concentração dos fiéis na Praça Nishinomyia, em frente ao aeroporto

15h – Chegada do relicário a Londrina (aeroporto)

15h – carreata saindo da Praça Nishinomiya, em frente ao aeroporto, até o Monte Carmelo

19h – Santa Missa com a presença da Infância e Adolescência Missionária (IAM)

18/2 – Domingo

9h – saída do relicário do Monte Carmelo em direção à Catedral Metropolitana

10h30 – Santa Missa (após a missa, abertura oficial da visitação das relíquias de Santa Teresinha ao público)

18h – Santa Missa (após a missa das 18h30, retorno das relíquias ao Monte Carmelo)

19/2 Segunda-feira

8h – Santa Missa (após a missa, visitação ao relicário) no Centro de Espiritualidade Monte Carmelo

14h30 – saída do relicário do Monte Carmelo em direção a Paranavaí.

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Fotos: CNBB

No sábado, 17 de fevereiro, as relíquias de Santa Teresinha chegam a Londrina para a peregrinação que está percorrendo diversas cidades do país.

O relicário chegará ao aeroporto de Londrina em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB), às 15h. A partir das 14h, os fiéis são convidados a se reunirem na praça Nishinomiya, em frente ao aeroporto, para seguir em carreata junto às relíquias até o Monte Carmelo.

Os organizadores pedem que os fiéis pendurem fita ou pano branco no retrovisor ou antena do carro para identificação.

AVISO AOS CONDUTORES: caminhonetes ou carros com caçamba externa não poderão levar pessoas ou animais na parte externa do veículo, sujeito a multa, conforme o Código de Trânsito Brasileiro.

Com a Santa Missa e imposição das cinzas nessa quarta-feira, 14 de fevereiro, a Igreja iniciou o tempo da Quaresma. O arcebispo dom Geremias Steinmetz presidiu, na Catedral, a tradicional Missa de Cinzas concelebrada pelo pároco, padre Joel Ribeiro Medeiros.

A Quarta-feira de Cinzas inicia a Quaresma, tempo litúrgico que se estende até a Quinta-feira Santa. A duração da Quaresma, 40 dias, tem forte significado simbólico e remete a outros momentos em que o número aparece nas Sagradas Escrituras, explicou dom Geremias, como os 40 dias que Jesus passou no deserto e os 40 anos do povo de Deus no deserto.

Citando a constituição Sacrosanctum concilium, do Concílio Vaticano II, dom Geremias apontou dois elementos para a boa vivência da Quaresma: o abandono dos ídolos e da vida pecaminosa. “A Quaresma é um tempo para rever a nossa vida nesse sentido, e também a adesão a Deus e a fidelidade à aliança. De novamente aderirmos ao projeto de Deus em nossa vida, como que refazendo a opção que já fizemos.”

Pode ser que, em algum momento, as pessoas tenham fraquejado na fé, continua o arcebispo, “mas é tempo de voltar ao caminho de Deus. É, portanto, o tempo em que toda a Igreja se recolhe em oração, guiada pela Palavra de Deus, para alcançar Cristo no seu mistério de paixão, morte e ressurreição, mediante a conversão.”

Pascom Arquidiocesana

Fotos: Terumi Sakai

A Rede de Comunidades Nossa Senhora Aparecida do Km 9, Decanato Sul, fez a abertura do seu ano pastoral com uma Missa no sábado, 11 de fevereiro, na Comunidade Nossa Senhora do Carmo, no Jardim Nova Esperança. A celebração teve a participação das sete comunidades que compõem a paróquia.

Padre Elizeu Bonfim, vigário paroquial, presidiu a Missa e, junto com o pároco, padre Dirceu Fumagalli, ungiu os novos membros das pastorais.

Pascom paroquial

Fotos: Patrícia Pereira