Bispos elegeram nesta manhã a nova presidência da CNBB Sul 2 para o próximo quadriênio. Dom Geremias Steinmetz continua como presidente, dom Amilton Manoel da Silva assume como vice e dom Mário Spaki como secretário do Regional Sul 2

Nesta terça-feira, 14 de março, os bispos iniciaram o último dia de sua assembleia com a oração das laudes na Capela do Centro Diocesano de Formação. Após o café da manhã, eles deram continuidade às discussões dos assuntos previstos em pauta.

O último assunto previsto em pauta foi a eleição da nova presidência. Os bispos votaram para escolher o presidente, o vice-presidente e o secretário. Na atual presidência (2019-2023), dom Geremias Steinmetz é o presidente, dom José Antonio Peruzzo é o vice-presidente, e dom Amilton Manoel da Silva é o secretário.

A eleição definiu para presidente: dom Geremias, para vice-presidente: dom Amilton e para secretário foi eleito o bispo de Paranavaí, dom Mário Spaki. Após a eleição, a nova presidência concedeu uma entrevista coletiva no canal do Youtube do Regional Sul 2 da CNBB, na qual falaram sobre os desafios da nova missão que assumiram.

“É um serviço à Igreja, é um serviço ao povo de Deus, mas especialmente, para a unidade do episcopado do nosso Regional para que possamos continuar caminhando com os desafios que temos, sempre em unidade, buscando respostas nesse tempo de sinodalidade”, disse dom Geremias.

“Eu continuo servindo, agora como vice-presidente. Aqui estou, em espírito de serviço, de companheirismo, querendo estar junto com dom Geremias e com dom Mário, agora eleito secretário, e com todos os bispos do nosso Regional. Juntos, nós caminhamos, nessa Igreja Sinodal, rumo ao Reino definitivo”, disse dom Amilton.

Dom Mário disse que acolheu com surpresa a eleição para a secretaria do Regional, mas assume a função com alegria. “Com grande alegria eu farei o melhor de mim para esse trabalho na secretaria do Regional”, disse ele. Na coletiva, dom Mário também comunicou que deixa de ser o referencial para a Pastoral da Comunicação e passa a ser o referencial da Dimensão Missionária.

A missa de encerramento foi presidida pelos bispos da nova presidência. A próxima Assembleia dos Bispos está prevista para acontecer no próximo mês de setembro, na Diocese de Cornélio Procópio (PR), que também comemora, neste ano, o seu Jubileu de Ouro.

Karina de Carvalho
Assessora de Comunicação da CNBB Sul 2

Fotos: Gabriel Rocha – Diocese de Umuarama

Está chegando o 1° Aviva Jovem da Paróquia Santa Rita de Cássia, no Decanato Leste.


Na noite do dia 18/3 teremos animação, pregação e o ápice do momento: adoração a Jesus Eucarístico.


Uma noite em que iremos experimentar de forma inexplicável o amor de Deus, através do encontro com Jesus Cristo.


Deus nos chama pelo nome e nos diz: “tu és meu, eu te amo!”


Quer ter um encontro com Jesus? Então venha vivenciar o sobrenatural, o amor inexplicável.


Sábado, dia 18 de março, início às 19h com a Santa Missa na Paróquia Santa Rita de Cássia.

Formação permanente é uma exigência do ministério e uma necessidade para os padres das diversas faixas etárias

Padres da Arquidiocese de Londrina fizeram, entre os dias 7 e 9 de março, o curso semestral dos presbíteros, sobre o tema: “Atos dos Apóstolos e as comunidades’, ministrado pela teóloga, biblista e tanatóloga, Sonia Sirtoli Färber. Foram três dias em que os padres se debruçaram sobre a vivência das primeiras comunidades cristãs, a partir dos Atos dos Apóstolos, aplicando os ensinamentos para os dias de hoje, “como atualizar a Palavra na vida pastoral”, explica a teóloga, que tem pós-doutorado em Ciências do Cuidado da Saúde (UFF), e doutorado e mestrado em Teologia.

Sônia compara o livro dos Atos dos Apóstolos a um álbum de família, no qual se encontra a própria história e por isso é algo que nunca fica velho. “Nós olhamos para nossa história e vemos como fizeram aqueles que acertaram e tentamos imitar, e vemos onde que não deu certo e a gente tenta revisar também a nossa prática”, explica.

Para ela, é preciso retomar o evento fundante das primeiras comunidades: “o ideal da comunidade que estuda junto, que tem comunhão fraterna, que parte o pão, que reza junto, então [precisamos] voltar para as origens”, acrescenta.

Padre Manuel Joaquim Rodrigues dos Santos, coordenador da Pastoral Presbiteral, destaca que os assuntos das páginas dos Atos dos Apóstolos estão muito presentes na vida do ministério sacerdotal e na vida pastoral. “A gente às vezes pensa que está descobrindo a pólvora em 2023, mas na verdade os apóstolos já tiveram a oportunidade de vivenciar as mesmas questões e nos deixaram um legado de erros e acertos para que a gente, com inteligência, possa discernir e não cair nos mesmos erros.”

O tema do encontro deu continuidade à reflexão iniciada no curso dos presbíteros do ano passado ministrado por dom Joel Portella Amado, bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), conta padre Joel Ribeiro Medeiros, organizador do curso e coordenador da Pastoral Presbiteral até a última reunião do clero, realizada nos dias 1 e 2 de março deste ano. “Dom Joel tratou sobre os pilares da Ação Evangelizadora no Brasil e falou muito da importância das comunidades, as celebrações vão ter muito peso se tivermos a comunidade bem formada, isso que o olhar pós-ressurreição, que é a experiência dos Atos dos Apóstolos.”

O padre destaca que o curso não se limitou à questão intelectual, pois a palestrante trouxe também uma mística e espiritualidade profundas, “da vivência, da oração, não apenas de alguém que entende, mas que vive o que ensina, ela transmite isso, acho que foi bem significativo”, conclui.

Missão

Padre Joel explica que a reflexão sobre os Atos dos Apóstolos foi conduzida como uma continuidade do evangelho de Lucas (ambos foram escritos por Lucas), abordando a vida, morte e ressurreição de Jesus e o “Ide pelo mundo afora”. “E que mundo é este? É muito interessante porque a gente tem ideia do mundo: a África, a Ásia. Ela não nega isso, mas o mundo é aquele que está mais próximo e que necessita de evangelização, por exemplo, qualquer um de nós, o catequista, o nosso grupo, onde nós estamos”, destaca.

Dia internacional da mulher

Os padres destacaram a alegria de ter a Sonia como palestrante no dia internacional da mulher, dia 8 de março, o que motivou uma discussão interessante sobre o papel da mulher na Igreja, explicou o padre Joel. “Ela traz a mulher como aquela que faz parte do processo dentro do seu papel, não apenas aquela que executa. Foi muito interessante a fala dela, porque não é querer assumir o lugar do outro, mas é uma mulher convicta do seu ministério dentro da Igreja.”

Segundo o padre Manuel Joaquim, a Igreja Católica tem trabalhado muito a reflexão de trazer as mulheres para patamares não só de decisão, mas de formação. “É uma alegria para nós padres termos uma mulher que tem idade para ser nossa irmã, ou até mãe de muitos padres que estão aí, trazendo o pão da palavra, afinal foi a mãe que nos alimentou do leite materno e da fé, a fé veio das mulheres desde os primeiros momentos, e agora temos ela nos trazendo o pão da palavra”, conclui.

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Fotos: Tiago Queiroz

Francisco chega aos 10 anos de pontificado: a fraternidade humana, a atenção à família, a ecologia integral, o combate aos abusos na Igreja, a presença na sociedade e uma nova perspectiva para os cristãos leigos, temas de gestos e ações

Nesta segunda-feira, 13 de março, o Papa Francisco completa 10 anos de pontificado. Nessa década, Francisco tem marcado a realidade com sua presença frente aos desafios no interior da Igreja e às mudanças e conflitos que se manifestam no mundo. A partir dos gestos e dos processos que leva adiante na Igreja, e também dos documentos que produz, tem anunciado o Evangelho e convidado à fraternidade, à proximidade e à ternura, a exemplo de Jesus, como ele mesmo costuma dizer.

Dentre todas as realidades nas quais a Igreja toca com sua presença, algumas foram escolhidas para serem destacadas neste momento em que Francisco chega aos 10 anos de pontificado: a fraternidade humana, a atenção à família, a ecologia integral, o combate aos abusos na Igreja, a presença na sociedade e uma nova perspectiva para os cristãos leigos.

Fratelli tutti

Um dos marcos do pontificado do Papa Francisco foi a oferta à humanidade da encíclica Fratelli tutti, documento que apresenta o desejo de que, como humanidade, “possamos reviver em todos a aspiração mundial à fraternidade”. Para o subsecretário adjunto de Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Marcus Barbosa Guimarães, a carta encíclica “é um grande presente do Papa Francisco para a Igreja e para a nossa humanidade”.

“De modo especial, entre os inúmeros pontos, as inúmeras contribuições que a Fratelli tutti nos traz, eu destacaria duas chaves que parecem centrais: a primeira, como lembra o Papa: se quisermos viver a fraternidade, devemos reconhecer a verdade fundamental que Deus é nosso Pai. E se Deus é nosso Pai, somos filhos e filhas, todos, sem distinção, e somos irmãos e irmãs. Essa é a raiz, é a verdade central. É a certeza que fecunda o compromisso, o dom da fraternidade”.

“A segunda inspiração que me vem dessa carta, ao lê-la, é o que o Papa Francisco nos diz que precisamos recomeçar. E se vamos recomeçar a reconstrução da fraternidade,de um modo artesanal… devemos recomeça-la a partir dos pobres, para que ninguém fique de lado”.

Família

A realidade da família tem sido outro destaque no pontificado do Papa Francisco. Foram duas assembleias sinodais, uma exortação apostólica, um ano temático e dezenas de catequeses sobre o tema.

“Nesses 10 anos de pontificado, temos muito que agradecer ao Papa Francisco pela sua dedicação e o seu amor pela família. Com o Sínodo, trouxe a família para o centro da atenção pastoral, um olhar para um modo de ser Igreja que é como a família: de corresponsabilidade, de cuidado, de amor, de ternura, de gratuidade”, comentou o bispo de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão para Vida e a Família da CNBB, dom Ricardo Hoepers.

Para dom Ricardo, a Amoris Laetitia “veio confirmar o trabalho que já vinha sendo feito pela Pastoral Familiar” e trouxe para os setores inspirados na Familiaris Consortio, de São João Paulo II, “um ar de renovação, uma motivação ainda maior para cuidarmos das fragilidades das famílias”.

Ecologia Integral

Francisco deu especial atenção ao cuidado da casa comum nesses primeiros anos de pontificado. Marca disso foi a encíclica Laudato Si’ – sobre o cuidado da casa comum. A leiga Patrícia Cabral, que faz parte das articulações da Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), do Laicato, e do Comitê Repam no Regional Norte 1, aponta como o “grande diferencial” a proposta da reflexão do tema da ecologia integral com a encíclica Laudato Si’ “que, aqui no Brasil, casou com a Campanha da Fraternidade dos biomas e “fez com que a gente pudesse refletir mais sobre a maneira como nós cuidamos dessa casa comum, e entender a nossa pertença a esse corpo, que não estamos isolados”.

Para ela, essa ideia de pertença favorece a compreensão da necessidade de cuidar. “Não é simplesmente não cortar as plantas, mas renovar aquilo que está sendo destruído de outra forma”, pontua.

Presença na sociedade

O arcebispo de Goiânia (GO), dom João Justino de Medeiros Silva, destacou a experiência de cuidado com a vida da Igreja e a relação com a sociedade durante o pontificado de Francisco. Sobre a presença na sociedade, ele destacou que o Papa tem contribuído com diversas abordagens, como o cuidado e o zelo com a educação na proposta do Pacto Educativo Global; o cuidado com o tema da ecologia, “com a sua belíssima encíclica Laudato Si’ – sobre o cuidado da casa comum”; e a Economia de Francisco, “proposição que interpela a economia, a partir da participação de jovens”.

“Esses três temas são muito interessantes, poderíamos citar tantos outros, mas creio que são de uma importância muito grande para pensar a presença da Igreja na sociedade”, comentou dom Justino.

Leigos

Francisco tem marcado a Igreja com um novo impulso ministerial para os leigos, de forma especial para as mulheres e, com a proposta do Sínodo, propõe uma nova dinâmica nas relações entre as diversas vocações.

Marilza Schuina, membro do Conselho Nacional do Laicato do Brasil, avalia que o Papa Francisco “nos chama a uma Igreja em saída, uma Igreja-povo de Deus, onde todos e todas sejam sujeitos da evangelização”. Em relação aos cristãos leigos e leigas, Marilza considera que Francisco “vê e espera um laicato maduro, capaz de discernir sobre os sinais dos tempos, em comunhão com a sua comunidade, buscar o melhor caminho, um laicato que assuma a vocação no mundo, na história, um laicato capaz de semear, trazer os sinais do Reino da justiça, do amor e da paz”. 

“Francisco, nessa dimensão da Igreja em saída, fala de um laicato em saída, que ofereça à Igreja, um novo modo de ser Igreja, de ser presença em todos os lugares onde ninguém mais chega, onde ninguém mais vá ou aonde o padre, o bispo, até o Papa pode ir, mas, nesses lugares, o leigo e a leiga não vai, ele está lá, ele vive lá, ele mora lá. Ele, portanto, é sinal desta Igreja presente no mundo”, comenta. 

Marilza acredita que permanece um desafio à questão das mulheres, ao qual o Papa Francisco tem se mostrado sensível, “para que cada vez mais sejam reconhecidos os direitos da mulher na Igreja, a estar nos espaços de decisão, a ter seu lugar reconhecido efetivamente”.

Prevenção aos abusos

A presidente do Núcleo Lux Mundi, Eliane De Carli, comanda uma das estruturas criada pela Igreja no Brasil cuja atuação tem sido considerada delicada, mas essencial para combater a chaga dos abusos na Igreja. O escritório é responsável por assessorar as dioceses e entidades religiosas na implementação de serviços de prevenção e proteção, conforme estabelecido pelo Papa Francisco.

“A gente avalia [a criação de iniciativas de prevenção e combate aos abusos] como um momento bastante especial para a Igreja porque ele traz a questão de uma mudança de paradigmas, no sentido de trabalhar com transparência, com cuidado, com a proteção e a prevenção no caso dos abusos”, disse Eliane.

Vatican News e CNBB

Foto: Vatican Media

Missa na Catedral Divino Espírito Santo marcou início da Assembleia dos Bispos do Paraná no domingo, dia 12

Teve início com uma missa, na noite deste domingo, 12 de março, na Catedral Divino Espírito Santo, em Umuarama (PR), a Assembleia dos Bispos do Regional Sul 2 da CNBB. A celebração foi presidida pelo arcebispo de Londrina (PR) e presidente da CNBB Sul 2, dom Geremias Steinmetz, ladeado pelo bispo de Guarapuava (PR) e secretário da CNBB Sul 2, dom Amilton Manoel da Silva, e pelo bispo de Umuarama (PR), dom João Mamede Filho. Transmitida ao vivo pelas redes sociais, a missa contou com presença expressiva da comunidade local, religiosos e religiosas.

A Diocese de Umuarama foi escolhida para sediar a assembleia por estar no ano de seu Jubileu de Ouro, sendo assim, a presença do episcopado paranaense é um ato de homenagem, que expressa a fraternidade entre os bispos.

Logo no início da celebração, dom João Mamede, acolheu os bispos e disse que cada paróquia da diocese assumiu um bispo para rezar nos dias que antecederam a Assembleia. Chamou cada bispo pelo nome e disse as paróquias que rezaram por ele.

Em sua homilia, dom Geremias recordou a caminhada da diocese de Umuarama, agradeceu pelos seus pastores, destacando seu primeiro bispo, hoje emérito, dom José Maria Maimone, que estava presente na celebração. Ele recordou que a diocese teve importante destaque na Igreja do Brasil, pela sua atuação na Pastoral do Dízimo e na implantação das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Também destacou o trabalho vocacional, do qual os frutos são visíveis pelo expressivo número de sacerdotes diocesanos.

Após comentar o texto Evangelho, referindo-se à experiência da Samaritana, dom Geremias relatou o quanto a diocese de Umuarama fez para saciar no povo a sede de Deus. “Quanto trabalho para saciar a sede do nosso povo, por meio das CEBs. Quantas pessoas sustentaram a sua fé, por meio da Pastoral do Dízimo, que foi prioridade permanente nos planos diocesanos de pastoral. Quantas pessoas sustentaram a sua fé ajudando a sua comunidade, ou ainda, a catequese permanente, a Pastoral Vocacional”, disse o arcebispo.  

Dom Geremias destacou também o trabalho que dom Joao Mamede vem realizando, desde 2011, quando assumiu a diocese. Dom João “vem dando continuidade às ações pastorais, aperfeiçoando-as segundo as necessidades dos tempos atuais, focando no cuidado do clero, assim como nas vocações, na Iniciação à Vida Cristã, na formação de lideranças, na renovação das estruturas e na missionariedade, tornando a diocese uma referência de evangelização no Regional Sul 2 da CNBB”.

Após a missa, os bispos voltaram para o Centro Diocesano de Formação (CDF), onde estão hospedados, para o jantar e um momento de convivência fraterna. Amanhã, 13 de março, eles iniciam as atividades do dia com a santa missa na capela do CDF e seguem com uma extensa pauta de assuntos para serem refletidos e discernidos ao longo do dia. A Assembleia acontece até o meio-dia da terça-feira, 14 de março.

Karina de Carvalho
Assessora de Comunicação da CNBB Sul 2

Fotos: Domine Fotografia Religiosa

No dia 4 de março, coordenadores paroquiais e decanais dos Grupos Bíblicos de Reflexão (GBR) participaram de uma formação sobre o 3º Ano Vocacional do Brasil, que teve início no dia 20 de novembro de 2022 e prossegue até o dia 26 de novembro deste ano. O encontro foi assessorado pelo padre Glauber Gualberto, assessor dos GBR. O arcebispo dom Geremias visitou o grupo reunido dando uma palavra de esperança e uma bênção no prosseguir a missão.

O Ano Vocacional comemora os 40 anos do primeiro ano temático dedicado à reflexão, oração e promoção das vocações no país, deseja promover a cultura vocacional nas comunidades, famílias e sociedade. É inspirado no Documento Final do Sínodo dos Bispos sobre “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”.

O tema “Vocação: Graça e Missão” se fundamenta na afirmação de que a vocação aparece realmente como um dom de graça e de aliança, como o mais belo e precioso segredo de nossa liberdade. A iniciativa nos ajuda a tomar consciência de que todos os batizados são chamados e enviados. E o lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33) recorda os discípulos de Emaús: o coração que arde ao escutar a Palavra do Ressuscitado e os pés que se colocam a caminho para anunciar o encontro com o Cristo, que nos envia em missão.

Padre Glauber indicou pistas para que os GBR desenvolvam a temática do Ano Vocacional, como intensificar a oração pelas vocações, tendo presente todos os ministérios; apresentar testemunhos de vida; a Leitura Orante da Palavra com a promoção e organização de momentos orantes vocacionais a partir dos salmos; orações evangelizadoras que envolvam crianças, catequistas, jovens, famílias, pastorais e movimentos (celebrações, tríduos, retiros); e maior conscientização sobre orientação vocacional.

A irmã Salette Besen, coordenadora dos GBR, destaca que os grupos bíblicos podem colaborar com a missão de levar uma cultura vocacional para as comunidades. “Precisamos também encorajar e organizar novos GBR e missões populares com jovens, em vista da renovação de experiências de fé e de projetos vocacionais, abrindo espaços para que os jovens criem novas formas de missão, por exemplo, nas redes”, destaca.

Para ela, os GBR devem ter em sua estrutura a cultura vocacional e, a partir da Palavra, promover a cultura vocacional nas comunidades.

Irmã Salette concluiu o encontro com a reflexão sobre os discípulos de Emaús (Cf Lc 24, 13-35). Fortaleceu a necessidade de estar com Jesus, permanecer com Ele e a partir d’Ele evangelizar, fortalecendo e criando novos grupos bíblicos. “Prosseguir com fé, coragem e esperança, pois Cristo Ressuscitado, que nos chamou, continua conosco e jamais nos abandona”, conclui.

GBR

Fotos: Juliana Mastelini Moyses / Divulgação

A Pastoral da Comunicação (Pascom) Arquidiocesana promoveu no sábado, 4 de março, a primeira Formação Básica sobre fotografia para o trabalho pastoral, com o coordenador do Setor Fotografia da Pascom, Guto Honjo. Participaram cerca de 200 agentes da Pascom e também de outras pastorais, provenientes de paróquias de todos os 11 de decanatos da Arquidiocese de Londrina.
A formação abordou tanto aspectos litúrgicos a serem levados em consideração pelos fotógrafos católicos, quanto orientações para o trabalho pastoral e dicas para o bom manejo do equipamento fotográfico. Foram orientações práticas para agentes da Pascom e também de outras pastorais que já fotografam ou irão fotografar eventos da Igreja, respeitando os ritos e as necessidades pastorais.
Esta foi a primeira formação presencial promovida pela Pascom Arquidiocesana desde 2020, quando iniciou a pandemia de COVID-19. Desde então a Pastoral da Comunicação cresceu muito em demanda e agentes, porém as restrições de realizar encontros presenciais até 2022 impediram as formações arquidiocesanas.


O resultado foi a grande quantidade de pessoas participantes do encontro, explica a coordenadora arquidiocesana, Terumi Sakai. A princípio eram esperadas entre 30 e 40 pessoas, mas quase 200 pessoas fizeram a inscrição e participaram ativamente do encontro, vindas inclusive de cidades distantes como Porecatu e Miraselva e da Diocese de Cornélio Procópio. “Percebi que todos saíram muito felizes do encontro, foi um momento não só de formação, mas também de integração entre os agentes de toda arquidiocese”, destaca Terumi.


O arcebispo dom Geremias Steinmetz marcou presença no encontro trazendo uma palavra de incentivo e sua bênção aos agentes da Pascom. Falou também do impulso que a pastoral tem tido nos últimos anos, inclusive, por motivação dos próprios agentes. “Em todo lugar que eu vou, vejo gente com a camiseta da Pascom, se identificando que está aí para registrar alguma coisa… Isso é muito bom.”

O assessor da Pascom, padre Dirceu Junior dos Reis, pároco da Paróquia São José Operário, conduziu a oração inicial a partir do texto bíblico de São João. A espiritualidade é ponto alto do trabalho da Pastoral da Comunicação, compõe um dos quatro eixos de atuação: espiritualidade, formação, articulação e produção. Padre Dirceu falou da importância da comunicação como canal do serviço a liturgia com singeleza e cuidado, pois recebemos a graça do Santo Espírito para ser comunicadores do evangelho.


Na formação também foram apresentados o novo vice-coordenador do Setor Fotografia, Paulo Bonatti, e os novos coordenadores do eixo espiritualidade, diácono Anderson Okada, e do eixo formação, Gustavo Bonatti.


No segundo semestre está prevista nova formação sobre fotografia para o trabalho pastoral.

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Fotos: Guto Honjo, Edson Pires de Jesus, Juliana Mastelini Moyses, Paulo Bonatti e Terumi Sakai

O assessor, padre Dirceu Junior dos Reis, conduziu a oração inicial
Dom Mario Spaki, bispo de Paranavaí e referencial da Pascom no Paraná, mandou uma mensagem aos participantes do encontro
Terumi Sakai, coordenadora da Pascom Arquidiocesana, e Guto Honjo, palestrante e coordenador do Setor Fotografia
Dom Geremias marcou presença no encontro com a sua palavra e sua bênção
Diácono Anderson Okada, agente da Pascom, conduziu a oração de encerramento

Nesta quarta-feira, 8 de março, terceiro dia da etapa continental do Sínodo dos Bispos, os grupos de trabalho se concentraram nos números 57 a 70 do documento-base, que trata da comunhão, participação e corresponsabilidade na Igreja. O arcebispo dom Geremias Steinmetz é um dos participantes do encontro e destaca alguns elementos discutidos. Dentre eles o clericalismo e o desejo de repensar a participação das mulheres na Igreja diocesana na perspectiva dos carismas, vocações e ministérios, e também da sinodalidade, o caminhar juntos da comunidade eclesial, que vai tomando forma pouco a pouco, explica dom Geremias.

O arcebispo destaca a ideia de uma Igreja mariológica, que busque no estudo sobre Maria entender o papel das mulheres na Igreja. “[É preciso] explicitar melhor o aporte feminino na qualidade do trabalho de evangelização”, ou seja, “deixar mais clara a compreensão da Igreja sobre o trabalho das mulheres”. Também inserir boas práticas na inclusão das mulheres e dos joven, aponta dom Geremias. “São grandes questões que certamente o Sínodo deverá se debruçar para poder apontar soluções ou pistas de soluções para a Igreja como um todo”, finaliza.

Pascom Arquidiocesana

Foto: Fabrício Preto

Grupo de trabalho da etapa continental do Sínodo

No último dia 4 de março, os representantes do Serviço de Animação Vocacional (SAV) das paróquias do Decanato Sertanópolis, se reuniram para uma formação sobre o ano vocacional e trocas de experiências, na Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, em Sertanópolis. 

Após a oração inicial, o diácono Caio Caldeira, usando o texto-base do Ano Vocacional, destacou a importância deste acontecimento na Igreja, reforçando o tema “Vocação, graça e missão” e o lema “Corações ardentes e pés a caminho”. Relembrou que a vocação é um chamado de Deus, mas a resposta é propriamente pessoal, afinal, é o próprio Espírito Santo que, agindo em nós, nos convoca a colocar os dons ou os talentos que recebemos à disposição da comunidade. Precisamos estar atentos à voz do Bom Pastor que continua a nos chamar para a vida de amor, vivendo plenamente a vocação batismal de ser discípulos do Senhor. 

Estiveram presentes os referenciais das Paróquias São João Batista, de Bela Vista do Paraíso, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Primeiro de Maio, e da paróquia anfitriã, Santa Terezinha, de Sertanópolis. 

Após a formação, padre Renato Pelisson, assessor do SAV, motivou um bate papo entre os membros para troca de experiências e pensar em formações paroquiais sobre o Ano Vocacional com datas a serem combinadas.

SAV

Fotos: divulgação 

Desenvolver ações de formação de mulheres no empreendedorismo com a seda e divulgar práticas inovadoras desenvolvidas pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Esse é o objetivo do projeto “Mulheres que transformam o Paraná com a Seda”, que estará no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Nova, para apresentar ações e conscientizar o maior número possível de mulheres para participarem dos cursos que serão ofertados em 2023. O Santuário recebe também, neste fim de semana, expositores do Bazar da Madre, no sábado (11), das 16h às 20h30.

“O Brasil é um dos maiores produtores de fios de seda do mundo, e o estado do Paraná se destaca nessa produção. As mulheres possuem um papel fundamental na produção de seda, desde a produção em campo até a indústria, onde diversos setores são predominantemente executados por mulheres”, afirma Renata da Rosa, coordenadora do projeto, professora e pesquisadora do Departamento de Biologia UEL, doutora em biologia celular e molecular. A iniciativa tem participação dos docentes do Departamento de Design, entre elas as professoras doutora Cristiane Cordeiro Nascimento e Mestra Paula Napo, além dos estudantes de graduação e pós-graduação.

Depois de recrutar as mulheres interessadas, serão realizados cursos de empreendedorismo. “As mulheres serão capacitadas a trabalharem com a seda, principalmente, de subprodutos da indústria têxtil. Será uma oportunidade de formação, pois, mulheres capacitadas são aptas a ocupar o mercado de trabalho e agregar valor nos subprodutos da seda”, ressalta Renata. O Paraná segue sendo responsável por 85% da produção nacional e tem em Londrina a única fábrica de fiação de seda do Hemisfério Ocidental, a Bratac Fiação de Seda, que exporta para países da Europa e Japão, entre outros, 95% da produção.

A cadeia da produção da seda no Paraná envolve desde a agricultura familiar, com a criação de amoreiras e manutenção genética delas para alimentar o bicho da seda, até a indústria da fiação, localizada em Londrina. “O estado é o maior produtor de casulos do Brasil, sendo considerado o fio de melhor qualidade do mundo. A atividade possui uma grande importância na economia de pequenos produtores. A cadeia produtiva da seda é totalmente sustentável, onde os fios de seda são utilizados em diversas aplicações (moda e saúde). Não há resíduos ou perdas em sua produção, mesmo os subprodutos são integralmente aproveitados”, garante Renata.

Para o padre Rodolfo Trisltz, pároco e reitor do Santuário, abrir as portas da igreja é possibilitar que essas mulheres sejam protagonistas de suas próprias vidas. “A Casa da Mãe Aparecida é a casa de todos os seus filhos, de modo especial as mulheres, que se inspiram na figura materna de Maria, uma mulher à frente de seu tempo e, digamos assim, empoderada e protagonista”, afirma o sacerdote. As pessoas que quiserem conhecer o projeto, visitar os expositores e participar das atividades religiosas, estão todas convidadas. Aos sábados, as missas são 7h e 18h30.

Santuário Nossa Senhora Aparecida

Foto: divulgação