Programação arquidiocesana será transmitida on-line da Paróquia São Francisco Xavier em Cambé

 

Inicia no próximo domingo, dia 14 de junho, a 35º Semana do Migrante, com o tema: Migração e Acolhida e o lema: “Onde está teu irmão, tua irmã?”. A semana vai até o dia 21 de junho, com programação na Paróquia São Francisco Xavier, em Cambé, onde moram as irmãs scalabrinianas que atuam na coordenação da Pastoral do Migrante na Arquidiocese de Londrina.

 

Por causa do isolamento social por causa da pandemia do novo coronavírus, as atividades da semana terão público reduzido, sempre na Paróquia São Francisco Xavier, Cambé, e transmissão pelas redes sociais da paróquia. Todas as paróquias também são convidadas a celebrar a Semana do Migrante.

 

Confira a programação completa:

 

14/06 (domingo) – Abertura – 8h – Paróquia São Francisco Xavier (Cambé)

17/06 (quarta-feira) – Terço pro migrante – 19h – Paróquia São Francisco Xavier (Cambé)

19/06 (sexta-feira) – Celebração Eucarística presidida por Dom Geremias Steinmetz – 19h30 – Paróquia São Francisco Xavier (Cambé)

21/06 (domingo) – Encerramento – 8h – Missa – Paróquia São Francisco Xavier (Cambé)

 

Pascom Arquidiocesana

 

O arcebispo dom Geremias Steinmetz presidiu no domingo, 23 de junho, a missa de encerramento da 34ª Semana Nacional do Migrante, na Catedral de Londrina. Dando continuidade ao tema da Campanha da Fraternidade,neste ano o tema da semana foi: Migrações e Políticas Públicas, e o lema “Acolher, proteger, promover, integrar e celebrar”, verbos que, segundo o Papa Francisco, resumem a atitude que os cristãos devem ter em relação aos migrantes.

 

“Acolher: oferecer aos migrantes a possibilidade de entrada segura e legal nos países de destino. Proteger: propiciar ações em defesa dos migrantes e refugiados, independentemente de sua situação migratória. Promover: empenhar-se para que migrantes e refugiados tenham condições de se realizar como pessoa em todas as dimensões. Integrar: oportunizando o enriquecimento intercultural dos migrantes e da comunidade que o acolhe”, explicou o comentário inicial da missa.

 

Na homilia, o arcebispo dom Geremias destacou os verbos elencados pelo papa. “O acolher, o proteger, o promover e o integrar são atitudes essenciais para que possamos construir pontes e não muros”, falou dom Geremias. “Aqui em Londrina temos um ótimo serviço de atendimento a migrantes que são ajudados para que possam viver com alegria, com dignidade, acolhidos por esse povo caloroso, misericordioso, muito gentil. Continuemos nosso caminho colocando-nos a serviço para que tantas e tantas pessoas possam viver essa sua opção por Jesus Cristo”, concluiu o arcebispo.

 

Fórum de Direitos Humanos e Refugiados na PUC 

Mesa redonda no I Fórum de Direitos Humanos e Refugiados (Foto: Gabriel Moreno PUCPR Câmpus Londrina)

Na programação da 34ª Semana Nacional do Migrante, a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) – Câmpus Londrina –  promoveu na quarta-feira (19), o I Fórum de Direitos Humanos e Refugiados, lembrando o dia 20 de junho, Dia do Refugiado. Foram ministradas palestras com a coordenadora do Observatório das Migrações e professora da UEL, Cláudia Siqueira Baltar, e com a gerente da Cáritas Arquidiocesana de Londrina, Deusa Rodrigues Fávero.

 

A mesa redonda mediada pelo professor da PUCPR Londrina, Ruda Baptista, pesquisador de Direitos Humanos e doutorando em Direito Internacional, reuniu palestrantes e os convidados Blawasth Jean Baptiste, representante dos refugiados haitianos, além do representante da Polícia Militar, 2º Tenente Danilo Azolini. “É um tema sensível que exige mobilização da comunidade e é preciso trazer essas discussões à tona para que desse diálogo promova novas políticas públicas”, salientou o professor Ruda Baptista.

 

PASCOM Arquidiocesana e Assessoria de Imprensa da PUC

 

 

 

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Fotos Guto Honjo

 

Na terça-feira, dia 4 de junho, uma roda de conversa reuniu cerca de 30 migrantes no Centro de Pastoral Jesus Bom Pastor para partilhar histórias de vida. Essas histórias foram reunidas e colocadas em uma mala de viagem que está percorrendo todo o mundo e que no final do ano será enviada para o Papa Francisco, embaixador da campanha.

O objetivo da campanha é mais do que mostrar dados, conhecer a realidade e as histórias de migrantes e refugiados. No Brasil, são cinco malas percorrendo todo território nacional. A mala que estava em Londrina desembarcou na semana passada, e na quinta-feira, dia 6 de junho, seguiu para a Diocese de Jacarezinho, onde vai reunir mais histórias.
Durante o período que esteve na cidade, Cáritas Arquidiocesana e Pastoral do Migrante organizaram e reuniram histórias, objetos, desenhos e símbolos em rodas de conversas, partilhas, aulas de português e atendimentos rotineiros que a entidade presta aos migrantes.

PASCOM Arquidiocesana

Fotos: Tiago Queiroz

Alunos do Colégio Estadual Machado de Assis uniram teoria e prática em aula de Geografia sobre refugiados e fluxos migratórios

Dentro das atividades da Semana do Migrante em Londrina, um grupo de 30 estudantes do 9º ano do Colégio Estadual Machado de Assis esteve no Centro de Pastoral Jesus Bom Pastor, na segunda-feira pela manhã, 18, para um bate-papo com imigrantes de Londrina e região. A ideia do bate-papo surgiu nas aulas de Geografia da professora Roseli de Oliveira da Silva, que trabalhou com os alunos o conteúdo sobre refugiados e fluxos migratórios no mundo. “Faz parte da matéria do nono ano. Apliquei o conteúdo na sala de aula e quando chegou na parte de falar o que era o imigrante, o refugiado, surgiu a ideia de fazer um trabalho diferenciado com eles para exercitar, entre outras coisas, o protagonismo”, explica a professora.

A partir do tema das aulas, os alunos foram divididos em grupos e elaboraram um folder com 10 formas de ajudar um migrante quando ele chega ao Brasil, levando em conta a realidade que os alunos estão inseridos: arrecadação de alimentos, roupas, brinquedos, materiais de higiene pessoal, entre outros.

A atividade não parou por aí. Os estudantes quiseram também colocar em prática as dicas. Foi então que a professora entrou em contato com a Cáritas, que organizou o encontro dentro das atividades da 33ª Semana do Migrante, que traz justamente o tema: “A vida é feita de encontros: braços abertos sem medo para acolher”. A Semana do Migrante acontece no Brasil todo entre 17 e 24 de junho.

“Eles se reuniram para fazer as arrecadações, construíram um livro pra contar a história para eles como forma de motivação, escreveram uma carta. Então nós viemos fazer a entrega das doações e uma roda de conversa com os haitianos pra saber quais as principais dificuldades que eles enfrentam quando chegam aqui. Para que os alunos tivessem esse contato, esse vínculo com eles. Porque uma coisa é você ensinar em sala de aula a teoria, outra coisa é eles vivenciarem na prática. E a gente tá saindo daqui muito mais integrado com eles, questão de se colocar no lugar do outro. Mais do que receber nota por um trabalho é fazer algo por pessoas que tanto precisam”, explica Roseli.

Presente

A matéria estudada virou também literatura. Um grupo de alunos produziu um livro de presente para os migrantes. No enredo, dois irmãos gêmeos que precisam fugir de seu reino em guerra e se abrigar em um reino estranho, onde conhecem outras pessoas, personagens inspirados nos próprios alunos. “A sala toda se esforçou bastante, fiquei impressionada. No meu grupo veio a ideia de fazer algo diferente e então fizemos o livro com base nas nossas aulas de Geografia.Aqui a gente pôde ver e ouvir pessoalmente a história deles, que é algo parecido com o que a gente escreveu. A gente contou a história e as meninas ficaram lendo depois, parece que elas gostaram bastante, isso deixou a gente muito feliz”, conta a estudante Laura Cezario Pires, idealizadora do livro.

Bate-papo

Durante a conversa, os estudantes puderam tirar as dúvidas que surgiram na sala de aula. Como é a cultura do país, o que faz uma pessoa deixar sua terra, como é a adaptação, o que sentem. Questões que nem os livros, nem a professora podiam responder. “A gente estava estudando o conteúdo e a gente começou a fazer perguntas para a professora.Como a professora não tinha todas as respostas, ela ficou sabendo da Cáritas, daí ela falou pra gente vir. E a gente recolheu alimentos, doações pra ajudar os refugiados e migrantes. É muito legal porque assim a gente consegue fixar mais o conteúdo, consegue ver como que é na realidade, o que acontece, o sofrimento que as pessoas passam”, explica o estudante Felipe Torres Passucci.

Cultura

Brincadeiras e canções do outro lado do oceano também fizeram parte da manhã dos adolescentes. Músicas até conhecidas por aqui, com outras palavras e idioma. “Foi bastante inspirador. Conversamos sobre as dificuldades, sobre como eles aprenderam o português. Muitos deles falaram que o mais difícil foi deixar o país. Eles também comentaram que aprenderam o português na escola, eles chegaram na escola e tiveram que aprender o português. Falaram da cultura, que as músicas são bem diferentes. Comentaram que os pais sempre vêm primeiro e eles sentem muita saudade. Eles cantaram umas músicas, foi muito emocionante”, explica a estudante Cecília Marino da Costa.

 

Semana do Migrante

De 17 a 24 de junho.

Tema: “A vida é feita de encontros”

Lema: “Braços abertos sem medo para acolher”

 

Juliana Mastelini Moyses
PASCOM Arquidiocesana

     

Fotos: Tiago Queiroz/PASCOM

Tema: A vida é feita de encontros
Lema: De braços abertos sem medo para acolher.

Convocadas pelo Papa Francisco, as instituições da Igreja no Brasil que atuam “para, entre e com migrantes” e refugiados se unem para intensificar os esforços e consolidar ainda mais o compromisso na construção de uma Cultura do Encontro. “O nosso objetivo é promover a “cultura do encontro” motivada pelo Papa Francisco, fazendo crescer os espaços e as oportunidades para que os imigrantes e as comunidades locais possam se reunir, dialogar e passar à ação. Devemos acolher e defender os direitos dos imigrantes e refugiados. Queremos que todos aqueles e aquelas com uma experiência de migração compartilhem a história da sua viagem – desde os próprios imigrantes, até pessoas que vivem em comunidades de onde estes imigrantes saem, por onde passam ou aonde chegam e se estabelecem. Mais pessoas vão ouvir e compreender os motivos pelos quais as pessoas migram e as suas razões”. 

O convite que a Semana do Migrante traz este ano é para ir ao encontro, como gesto inato dos crentes que vivem uma igreja em saída, para abraçar, escutar, apoiar, dar a mão, compartilhar trajetórias, alegrias e também dores, fazer-se próximo. Migrantes, refugiados ou moradores da comunidade que nela nasceram ou dela fazem parte há mais tempo, juntos, podemos ser a nova sociedade que queremos e a Igreja que sonhamos, numa convivência em que todos e todas saem de si mesmos e acolhem quem chega ou simplesmente quem precisa de amor e de algum tipo de apoio. Amar, perdoar, acolher, proteger e promover, uns aos outros e todos com especial carinho e misericórdia pelos migrantes, imigrantes, refugiados que chegam de longe.

Cartaz

De braços abertos sem medo para acolher indica também a atitude e a mentalidade de quem sabe entender, relacionar-se, respeitar, valorizar e defender, se necessário, as muitas alteridades que aparecem cada vez mais nas comunidades locais, as que vêm com as migrações e as que se multiplicam social e culturalmente, unindo a todos e todas contra xenofobias, discriminação ou violência de sorte. Assim, descobrimos nas migrações mais uma oportunidade para toda a Igreja e a sociedade, um dom para o país e uma ocasião de crescimento e enriquecimento para quem sabe ir ao encontro.

A humanidade está em movimento

Conforme estimativas da ONU, a população que vive fora do país em que nasceu é de 3,3% da humanidade, o que corresponde a 244 milhões de pessoas, com um aumento de 41% entre 2000 e 2015. O número de migrantes internacionais aumentou mais rápido do que o crescimento da população, de acordo com as Nações Unidas. Na América Latina, a média de estrangeiros sobre a população local é inferior a 2%. O Brasil tem uma incidência ainda menor de imigrantes e refugiados sobre a população do país, com acerca de 1%, incluindo as estimativas sobre aqueles que se encontram em situaçãomigratória irregular. São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Distrito Federal foram destinos de quase metade dos fluxos de imigrantes. Contudo, deve-se destacar o aumento da presença de imigrantes nos Estados de Goiás,Ceará, Mato Grosso do Sul e Amazonas. Roraima e Amazonas vêm registrando intenso fluxo de pessoas provenientes da Venezuela, enquanto que o fluxo de ingresso de haitianos vem diminuindo nos últimos anos.

Informações sobre a região de Londrina

Desde 2017 vem aumentando o número de haitianos em nossa região com a vinda das esposas e filhos. A cada dia que passa há novos pedidos de mandatos para solicitar reunião familiar.Os novos rostos da migração são identificados por alguns venezuelanos, senegaleses, beninenses, bengaleses e de países fronteiriços. As demandas recorrentes dessa realidade migratória incluem maior número de atendimentos na documentação,procura por emprego, acesso aos serviços públicos na saúde, educação e assistências social, orientações e encaminhamentos pontuais, ajuda solidária com alimentos, roupas e utensílios domésticos por parte das comunidades locais.

DADOS DE 2017 – Caritas e Pastoral do Migrante
Documentação -930 atendimentos

Atendimento social– 430 casos
Doações de alimentos, roupas e utensílios – 421
Visitas domiciliares: Cambé, Rolândia, Jaguapitã, Londrina – 318
Encontros de Convivência com Imigrantes e Refugiados -08
06 Turmas de Português–total de 90 alunos nos seguintes locais: Salão Paroquial de Rolândia, Salão Paroquial do Jd. Ana Rosa, Escola Pe. Symphoriano Kopf -Jd. Sto Amaro, Salão da Catedral de Londrina e Salão Paroquial Jd. Maria Lúcia – Londrina.

Quando consideramos a diversidade em seus múltiplos aspectos: biológico, étnico, linguístico, cultural e religioso, vem em nossa mente inúmeras perguntas e poucas respostas, porque só Tu és grande. As perguntas nos incomodam, nos desafiam, porque lidamos com situações novas a cada dia, em cada momento de nossa história pessoal e coletiva. E as respostas por sua vez, não se assemelham a dicas de culinária ou de receitas gastronômicas com possibilidades de cem por cento de acertos.

Entre perguntas e respostas convivemos com os migrantes que vivem em nossas cidades: haitianos, bengaleses, senegaleses, sírios, angolanos, colombianos, paraguaios, bolivianos e os que provêm de diferentes regiões de nosso país. Entre perguntas e respostas se constroem  redes de solidariedade e de inclusão na vizinhança, bairros, comunidades, paróquias, trabalho, escolas e espaços públicos. Entre perguntas e respostas caminhamos tropeçando na desigualdade e na injustiça de raízes profundas. Queremos que neste mundo criado e amado por Deus haja um lugar digno, saudável e agradável para todos. O tempo de Natal nos recorda que Deus veio ao encontro da humanidade por meio de seu Filho Jesus, trazer a feliz salvação que liberta os que creem, esperam e serão julgados pela fé que tiveram em Jesus. (Mt,25,31-40). Entre perguntas e respostas continuamos nossa missão junto aos migrantes na alegria e esperança de dias melhores, na conquista de emprego, no aprendizado do português, na integração social e na vivência da fé.

Durante o mês de dezembro, equipes da Pastoral do Migrante, Cáritas e Projeto Learning Together realizaram momentos de convivência e de confraternização com migrantes nas cidades de Cambé, Rolândia e Jaguapitã. 

Pastoral do Migrante
Arquidiocese de Londrina

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“Para o migrante, a Pátria é a terra que lhe dá o pão.” (Beato J.B Scalabrini)

Haitianos do Jd. Ana Rosa de Cambé compareceram com boas expectativas no encontro convocado pela Pastoral do Migrante, Secretaria da Assistência Social e do Conselho de Igualdade Racial de Cambé no Domingo 20 de agosto, na Escola Profª Maria de Lourdes Gobi. Esse encontro teve por objetivo ouvir suas demandas, proporcionar esclarecimentos e formar uma comissão para efetivos encaminhamentos. Um encontro semelhante a este foi realizado no Jd. Sto Amaro no dia 30 de julho com os haitianos dessa localidade.

Um dos clamores mais fortes por parte das famílias foi com relação a vagas nas creches. A justificativa mais frequente ouvida por eles é aguardar a chamada pela lista de espera. Uma das consequências é o isolamento de convivência com crianças brasileiras e lentidão no aprendizado do português. Na busca pelo emprego muitos enfrentam a discriminação, o não reconhecimento de seus cursos profissionais e não cumprimento das propostas oferecidas. Por parte deles há um esforço diário na entrega de currículos em inúmeras empresas e locais de trabalho; compreendem a situação do país e têm consciência que o peso desta crise afeta mais ainda quem vem de outro país. Quais são as saídas?

Os representantes por parte do poder público e da Pastoral do Migrante presentes neste encontro fizeram várias considerações a partir dos relatos dos imigrantes e sugeriram algumas iniciativas:  formalizar e dinamizar essa comissão de haitianos no município, inclusão digital de imigrantes no programa municipal, preparar uma apresentação cultural de seu país na Comemoração  do Município e Festa das Nações e continuidade na integração social e acompanhamento pastoral.

Que as expectativas dos 40 participantes com seus filhos presentes, brincando alegremente, sejam conquistadas com fé e esforço incansável que os acompanham no dia a dia.

Pastoral do Migrante

 

A convite da Secretaria da Assistência Social, do Conselho de Igualdade Racial de Cambé e da Pastoral do Migrante da Arquidiocese de Londrina, um grupo expressivo de haitianos (as) que residem no Jardim Santo Amaro participaram num encontro realizado no Centro da Juventude de Cambé, no domingo, dia 30 de julho. O encontro teve por objetivo uma aproximação mais efetiva em ouvir suas demandas, desejos e perspectivas. A presença de haitianos em Cambé iniciou em 2010 e se tornou mais intensa a partir de 2014. Em suas colocações eles/elas destacaram que a responsabilidade dos que deixam o Haiti é de comprometer-se em ajudar financeiramente os familiares que ficaram, dada a situação pela qual vive seus país. Todo haitiano deseja um dia visitar ou voltar ao as suas origens.

Os que já possuem uma profissão técnica não conseguem um emprego que corresponda a sua especialização, são sempre contratados como ajudantes. Outra dificuldade é com relação à revalidação de diplomas: tradução, taxas e tempo. O desemprego é ainda uma ameaça constante e a moradia tem quer ser compartilhada por causa do valor do aluguel. Pra favorecer a integração entre população local e imigrantes, a Secretaria da Assistência Social e o Centro da Juventude falaram da programação dos cursos e eventos que estão à disposição dos imigrantes. E que tal uma apresentação cultural dos haitianos? Como ação concreta foi formada uma comissão representativa dos haitianos, da Secretaria e do Conselho para os devidos encaminhamentos.

Que Deus confirme este gesto de acolhida e de novas parcerias.

Pastoral do Migrante

 

Como seres humanos, sentimos necessidade de boa e saudável convivência. Ficamos felizes quando desfrutamos de momentos alegres e festivos. O Bem Viver da convivência se constrói na abertura e acolhida do diferente e das diferenças. Nada desqualifica ou diminui aquele ou aquela que é diferente de mim. O outro, a outra é sempre portador de bênçãos, dons, ideias, desafios e serviços que completam nossa existência gerando sempre novos benefícios pra toda humanidade. Através de contínuas oportunidades de encontros com diferentes grupos, vamos nos exercitando para conhecer, apreciar, valorizar e anunciar as belezas da diversidade. Tudo isso não significa que haverá ausência de questionamentos e possíveis conflitos. Nosso olhar se fixará nas oportunidades e não nas perdas, porque afinal estamos todos em construção e somos responsáveis por um mundo novo, diferente e necessário: o Mundo do Bem Viver.

“Como poderemos nós, migrantes em terra estranha, cantar um cântico ao Senhor Deus?” (Sl 136). “Ainda que eu atravesse um vale escuro, nada temerei, pois Deus está comigo.” (Sl 22)

 Na celebração do Dia Nacional do Migrante, 25 de junho, nas cidades de Londrina, Rolândia e Cambé, contamos com presença de 170 haitianos. Houve Missa na Capela Nossa Senhora Aparecida – Cambé III, Paróquia Nossa Senhora do Amparo – Londrina e Paróquia São José – Rolândia. No sábado à tarde aconteceu a Festa Junina no Centro Comunitário João de Deus – Rolândia e um Encontro de Convivência e Confraternização na Escola Prof. Lourdes Gobi – Cambé. Para estas realizações formamos uma parceria admirável e sustentável de voluntários e colaboradores. Sinceros agradecimentos com as bênçãos de Deus.

 Pastoral do Migrante e Cáritas Londrina

Fotos:

 

 

“Uma oportunidade para imaginar outros mundos.”

 No Sábado, 17 de junho, no salão da Catedral de Londrina um grupo de imigrantes do Haiti, Angola, Nigéria e Síria marcaram presença num encontro de integração e convivência realizado pela Pastoral do Migrante com a finalidade de compartilhar um pouco sobre seu país e o tempo de permanência aqui no Brasil. Atualmente, a maioria frequenta o curso de português que acontece na Catedral aos sábados à tarde. Após uma apresentação bem descontraída acompanhada de uma canção em seu idioma o grupo foi interagindo através de algumas dinâmicas com gestos e expressões de fé em Deus que ama e cumula de bênçãos seu povo a caminho. O encontro teve o apoio e acompanhamento das voluntárias do curso de português, lideranças da Catedral e agentes da Pastoral do Migrante. 

Pastoral do Migrante

Fotos: