1/10/2020: Missa de abertura e envio

2 a 10/10/2020: Novena, com participação de profissionais representantes dos serviços, instituições e entidades de saúde de Londrina.

 

Programação do novenário:

02/10: padre Welinton Ignácio, pároco da Paróquia São Thiago Apóstolo.

03/10: padre Josenildo Dias Pires, pároco da Paróquia Cristo Rei, de Cambé.

04/10: padre Paulo Henrique Rorato, reitor do Seminário Paulo VI.

05/10: padre Evandro Delfino, assessor Regional Sul da Pastoral da Saúde.

06/10: padre Laurindo Lopes da Silva, pároco da Paróquia Santa Mônica e da Paróquia Nossa Senhora do Rosário.

07/10: padre José Cristiano Bento dos Santos, pároco da Paróquia Santo Antonio.

08/10: padre Vandemir Meister.

09/10: padre Marcelo Gomes, pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças.

10/10: padre Humberto Lisboa Nonato Gema, responsável pelo Lar Sacerdotal.

 

-11/10/2020: Carreata e bênção dos carros, saindo da paróquia Jesus Cristo Libertador (Conjunto Maria Cecília) com chegada ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida.

 

-12/10/2020: Missas com agendamento

5h–Padre Alexandre Alves dos Anjos Filho, Coordenador da Ação Evangelizadora da Arquidiocese de Londrina.

7h–Padre José Rafael Solano Dúran, Vigário Geral da Arquidiocese de Londrina.

9h–Dom Manoel João Francisco, bispo de Cornélio Procópio.

11h–Dom Antônio Braz Benevente, bispo de Jacarezinho.

13h–Missionários Redentoristas.

15h–Dom Geremias Steinmetz, arcebispo de Londrina.

18h–Dom Geremias Steinmetz, arcebispo de Londrina (missa transmitida pela TV Evangelizar).

20h–Coroação da Imagem de Nossa Senhora Aparecida

 

Link para agendamento: <Clique aqui>

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, o arcebispo dom Geremias e o pároco padre Rodolfo apresentaram a programação da festa

 

O Santuário de Nossa Senhora Aparecida de Londrina, na Vila Nova, Decanato Leste, já está preparando a festa da padroeira do Brasil para o dia 12 de outubro, que será diferente de todos os outros vivenciados anteriormente. A pandemia do coronavírus impôs restrições de participação e de atividades, mas, nem por isso, os católicos do Paraná, de Londrina e região deixarão de celebrar as festividades dedicadas a Nossa Senhora Aparecida. Além do arcebispo de Londrina dom Geremias Steinmetz, outros dois bispos já foram confirmados: dom Manoel João Francisco, de Cornélio Procópio, e dom Antônio Braz Benevente, de Jacarezinho.

 

“Este ano a festa será diferente, com muita fé e esperança. Vamos dedicar nossas orações às pessoas e famílias que foram afetadas pela Covid-19 e aos profissionais de saúde, que são grandes heróis nessa pandemia”, ressalta o padre Rodolfo Trisltz. O tema em 2020 é “Mãe Aparecida – Intercessora da Saúde”, justamente para homenagear quem trabalha de forma intensa pela saúde das pessoas, além, é claro de rezar pela saúde de todo o povo. Profissionais de serviços, entidades e instituições ligadas à saúde participarão da tradicional novena, que ocorre entre 2 e 10 de outubro.

 

No dia 11 de outubro, véspera da festa da padroeira, haverá uma carreata com a bênção dos carros e das famílias, saindo da paróquia Jesus Cristo Libertador, no Conjunto Maria Cecília, zona norte de Londrina, a partir das 9h, com chegada ao Santuário. A bênção será lá. “Em vez de procissões, vamos aproveitar a carreata para abençoar as pessoas”, ressalta o padre Rodolfo.  Quem conduzirá essa carreata será o padre Luiz Carlos Senigália, pároco da Paróquia Jesus Cristo Libertador.

 

E no dia 12 de outubro, serão sete missas ao longo do dia, respeitando o intervalo entre cada celebração para higienização dos bancos e da igreja, além de todos os protocolos de segurança recomendados pelas autoridades de saúde, como uso obrigatório de máscaras e álcool em gel disponível no ambiente. “Será um dia de celebrações diferentes, adaptadas à nova realidade. Nossa ideia é que o Santuário Nossa Senhora Aparecida de Londrina seja referência para toda a região”, diz o sacerdote.

 

Por conta do coronavírus, muitas pessoas não poderão viajar para a cidade de Aparecida. Entretanto, o Santuário de Londrina cumpre a mesma função, com as mesmas indulgências e a mesma fé. Por isso, foram convidados bispos da região e de todo Paraná para presidirem as celebrações. Os de Cornélio Procópio (dom Manoel João Francisco) e Jacarezinho (dom Antônio Braz Benevente) já confirmaram presença. A participação dos fieis nas missas será restrita e deve ser agendada pela internet. Só participará quem tiver o voucher. Mesmo assim, todas as atividades serão transmitidas pelas redes sociais do santuário.

 

– 1/10/2020: Missa de abertura e envio.

– 2 a 10/10/2020: Novena, com participação de profissionais representantes dos serviços, instituições e entidades de saúde de Londrina.

 

Programação do novenário:

02/10: padre Welinton Ignácio, pároco da Paróquia São Thiago Apóstolo.

03/10: padre Josenildo Dias Pires, pároco da Paróquia Cristo Rei, de Cambé.

04/10: padre Paulo Henrique Rorato, reitor do Seminário Paulo VI.

05/10: padre Evandro Delfino, assessor Regional Sul da Pastoral da Saúde.

06/10: padre Laurindo Lopes da Silva, pároco da Paróquia Santa Mônica e da Paróquia Nossa Senhora do Rosário.

07/10: padre José Cristiano Bento dos Santos, pároco da Paróquia Santo Antonio.

08/10: padre Vandemir Meister.

09/10: padre Marcelo Gomes, pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças.

10/10: padre Humberto Lisboa Nonato Gema, responsável pelo Lar Sacerdotal.

 

-11/10/2020: Carreata e bênção dos carros, saindo da paróquia Jesus Cristo Libertador (Conjunto Maria Cecília) com chegada ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida.

 

-12/10/2020: Missas com agendamento

5h–Padre Alexandre Alves dos Anjos Filho, Coordenador da Ação Evangelizadora da Arquidiocese de Londrina.

7h–Padre José Rafael Solano Dúran, Vigário Geral da Arquidiocese de Londrina.

9h–Dom Manoel João Francisco, bispo de Cornélio Procópio.

11h–Dom Antônio Braz Benevente, bispo de Jacarezinho.

13h–Missionários Redentoristas.

15h–Dom Geremias Steinmetz, arcebispo de Londrina.

18h–Dom Geremias Steinmetz, arcebispo de Londrina (missa transmitida pela TV Evangelizar).

20h–Coroação da Imagem de Nossa Senhora Aparecida

 

Link para agendamento: https://web.desenvol.com.br:8021/EventosAge/$/start/?PRI=KNMC&SEC=35&TER=0

 

Santuário Nossa Senhora Aparecida de Londrina
Foto: Pascom Santuário

Padre conclui mestrado em Mariologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Marianum, de Roma

 

“Quis conhecer mais para amar mais e quanto mais eu amo, mais eu quero conhecer! Isso é muito forte para mim e foi o que me norteou”. É com todo esse sentimento de amor que o padre Valdomiro Rodrigues da Silva, da Paróquia Nossa Senhora da Luz (Decanato Centro), dividiu por anos seu tempo entre as atribuições de pároco e a sua dissertação de mestrado recém-aprovada. Agora ele é mestre em Teologia com especialização em Mariologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Marianum, de Roma, na Itália. Sob o título: “A veneração à Nossa Senhora Aparecida na liturgia e na piedade popular”, ele se debruçou por toda a história de Aparecida, desde o encontro da imagem num período turbulento que foi a escravidão no Brasil, o crescimento da devoção à Virgem, a comemoração dos 300 anos, em 2017, e toda uma simbologia desse que se tornou o maior santuário mariano do mundo. 

 

Como a devoção a Nossa Senhora Aparecida se tornou tão forte?

A devoção à Nossa Senhora Aparecida se passa dentro de um contexto social muito peculiar para a história do Brasil, no período da escravidão. A forma como é encontrada pelos pescadores, os sinais que se sucederam ao evento, o fato de a imagem ser escura, mostrando uma proximidade muito grande com a escravatura. Isso, para os escravos, foi um sinal estupendo. Essa devoção se difundiu muito, não só entre os escravos porque passava muita gente pela região da Vila de Guaratinguetá (SP). Ali é um entroncamento dos que vinham de São Paulo e seguiam para o Rio de Janeiro, mas também que subiam de São Paulo para Minas (Gerais). Passava muita gente por ali. Mas esse aspecto do escravo me chamou muita atenção e a devoção a partir dele, principalmente após a libertação do escravo Zacarias, que era do Paraná, fugiu e foi capturado por aquela região. Ele pediu para rezar diante da imagem de Nossa Senhora na capelinha e as correntes se soltaram [milagre representado numa pintura na sala dos milagres, no Santuário de Aparecida]. Foi a libertação diante da imagem da Imaculada Conceição. Ele conseguiu a graça da libertação das correntes. A partir daquele evento, abre-se um precedente porque todos os escravos queriam ser libertos e, quando permitido por seus donos, passaram a rezar diante da imagem por sua libertação. O amor por aquela Mãe que estava atenta às necessidades deles é muito grande porque ela sempre aparece diante de uma necessidade específica, muito próxima da realidade social do lugar.

 

Em Aparecida não é uma aparição, porque ela não apareceu, ou algum tipo de mariofania, que é quando um quadro ou imagem apresenta algum sinal extraordinário como verter sangue, lacrimejar, ou tem algum sinal nos olhos, isso tudo são manifestações de Maria. Em Aparecida não ocorre nenhuma das duas coisas, é uma imagem que é encontrada. E a partir dessa imagem começa a acontecer os sinais. Em Aparecida se vê o carinho da Mãe pelos seus filhos, com esses sinais muito próximos, muito concretos, sensíveis à realidade das pessoas.  

 

Depois, a própria princesa Isabel também era muito devota de Nossa Senhora Aparecida porque não podia ter filhos e após ter feito promessa teve três filhos, agraciando a imagem com o manto e a coroa como gratidão. Embora não haja documento oficial, estudiosos acreditam que esses acontecimentos tiveram influência na assinatura da Lei Áurea (13 de maio de 1888) pela abolição da escravatura. Os escravos atribuíram à imagem a interferência pela libertação. Há autores que relatam outro escravo que não teve as correntes rompidas diante da imagem. Mas, ao percorrer o cortejo da princesa que passava pelo santuário, implorou diante dela por sua libertação. A princesa se compadeceu e mandou soltá-lo. A intercessão da santa também foi atribuída nesse gesto.    

 

Tudo isso para mim mostra como começa a devoção à Nossa. Senhora no Brasil, com esses sinais muito próximos e concretos, sensíveis às necessidades das pessoas. A santa milagreira como chamavam, possivelmente teve influência na princesa. Aqui vemos as raízes dessa devoção social, amorosa, piedosa em que muitas pessoas puderam se colocar ali, diante da Mãe. É a devoção mais forte, popular e evidente. E essa é a devoção que permanece 300 anos depois, como a Mãe encontra o filho e um filho que vai ao encontro da Mãe, em peregrinações e romarias.

 

A devoção continua forte mesmo depois de 300 anos?

Do ponto de vista devocional houve um esfriamento. Temos outros lugares de devoção no Brasil, mas que não recebem tantos devotos. Talvez o evento mais próximo seja o do Círio de Nazaré [que ocorre em Belém, no Pará], que concentra milhares pessoas para um evento específico, mas Aparecida tem visitas o ano inteiro. O católico conserva essa devoção. O Brasil ainda é de maioria católica e ele sente por Maria uma devoção filial, sente que tem o dever de visitá-la. Todo católico quer ir à Aparecida ao menos uma vez na vida. Eu vejo isso extremamente positivo, a devoção mariana não caiu em decadência, mas se sustenta.

 

A devoção a Aparecida é regionalizada. As aparições, onde quer que aconteçam, são em geral regionalizadas, mas podem tornar-se mundialmente conhecidas, como Fátima, Lourdes, Salete. Em outros países existem muitos eventos marianos. Na Itália há uma infinidade de eventos. Na África, por exemplo, e nem sequer tomamos conhecimento. Como Guadalupe que é uma festa local, para a América Latina. Qualquer devoção é sempre local, podendo ser difundida para o mundo.

 

Depois de tanto tempo estudando Maria, como fica o sentimento ao final do trabalho? E quais são os planos futuros?

Por incrível que pareça não tenho a sensação de ter terminado algo porque antes de ir para Roma, em 2014, já dava aulas para leigos de Mariologia há 12 anos. Quando cheguei lá me dei conta que não sabia nada (risos). Na Mariologia não existe todas as questões fechadas, ainda há muito em aberto, por isso quero continuar lendo, estudando, conhecendo. Estudei, aprendi, adquiri conhecimento, foi um caminho de descoberta, mas ainda há muito por conhecer. A sede continua. Sobre livros, pretendo publicar a dissertação, estou vendo contatos e como fazê-lo. Preciso adaptá-la para um livro popular de modo que outros também possam mergulhar um pouquinho na história de Aparecida.

 

O estudo foi muito rico, foi um aprendizado maravilhoso, estando em Roma, no berço do cristianismo, ter acesso a tantas coisas maravilhosas da nossa Igreja. Isso enriquece muito a gente. E é isso que procuro fazer em cada curso ou formação. Quero levar as pessoas a esse conhecimento, se aproximarem mais de Maria. Que ninguém esqueça que temos uma Mãe, que nos foi dada por Jesus aos pés da cruz e por meio dela chegamos a Jesus. “Faça tudo o que Ele vos disser” é o único pedido de Maria na Bíblia, quer dizer: Escuta o que Ele diz, presta atenção às palavras Dele. O papa Paulo VI escreve em seu documento que Maria nos ajuda a nos aproximarmos de Jesus. 

 

Luciana Maia Hessel
Pascom Arquidiocesana

Entrevista publicada na edição de agosto – setembro da Revista Comunidade. <Clique aqui> para acessar a revista completa.

Festa da Padroeira no Santuário Nossa Aparecida de Londrina

Programação do dia 12:

Confissões
Bênção dos objetos
12h – Bênção dos Carros
12h – Consagração das Crianças (dentro da igreja)
13h30 – Terço dos Homens (extensão do Santuário ao lado do colégio)
19h – Procissão Luminosa
20h – Coroação

 

Horários das Missas:
05h – Pe. Jorge Guillermo Arias Santisteban
06h15 – Pe. Humberto Lisboa Nonato Gema
07h30 – Pe. Josenildo Dias Pires
09h – Pe. José Luis Primão
10h30 – Pe. Vandemir Alberto Araujo
13h30 – Pe. José Rafael Solano Durán
15h – Pe. Joel Ribeiro Medeiros
16h30 – Pe. Gelson Luiz Mikuszka
18h – Pe. Rodolfo Gabriel Trisltz

 

 

Representantes do Terço das Mulheres da Paróquia Nossa Senhora das Graças, em Centenário do Sul, participaram do 6º Encontro Nacional do Terço das Mulheres no Santuário Nacional de Aparecida, no dia 9 de março, juntamente com o pároco padre Marcos José dos Santos. O grupo participa do encontro nacional desde 2016, sempre com a presença do padre e neste ano foram em 53 pessoas. Em Apareciada se encontraram com outras 8 mil mulheres de todo Brasil. A partir desse encontro, o Terço das Mulheres está se organizando em nível nacional.

 

Na Arquidiocese de Londrina, além da paróquia de Centenário do Sul, pelo menos outras duas têm grupo de Terço das Mulheres: a Quase-Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no Jardim Sabará, e a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Alvorada do Sul.

PASCOM Arquidiocesana

 

Fotos arquivo pessoal

 

Pelas ruas de Primeiro de Maio e pelas águas da represa de Capivara, norte do Paraná, mais de oito mil fiéis homenageiam Nossa Senhora no dia 12 de outubro. A festa da Padroeira atrai pessoas de toda região para a tradicional procissão fluvial de barcos e Missa Campal em frente à igreja.

 

Confira na reportagem especial:


Fotos:

<Mais fotos clique aqui> 

Fotos: Terumi Sakai

 

[dropcap]A[/dropcap]o redor do dia 12 de Outubro ocorreram milhares de celebrações em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, de cuja imagem se celebrou os 300 anos do encontro. Muitas foram também as lembranças e coincidências que foram lembradas. Nas várias celebrações que eu mesmo presidi foi sempre lembrado com muito carinho, em forma de teatro ou simples textos, que, em 1717, três pescadores, levados por necessidades históricas e econômicas, saíram a pescar numa época de escassez de peixes. Por ação misteriosa de Deus, chegando ao “Porto de Itaguaçu”, o primeiro que caiu em suas redes foi o corpo de uma imagem quebrada na altura do pescoço. Num segundo lance de rede, pescaram a cabeça da mesma imagem. Juntando as duas partes viram que se tratava da Senhora da Conceição. Depois do encontro da imagem, a pesca de peixes foi abundante e os pescadores sentiram a presença e ação de Deus naquele singular evento. Lembrou-se sempre que em 2017 celebramos jubilosos 300 anos deste evento do Rio Paraíba do Sul, em Aparecida – SP.

Outros levantaram algumas curiosidades com relação a influência de Nossa
Senhora Aparecida, e deste evento, sobre o povo e a cultura brasileira. A ela se voltam milhões de devotos em todo o mundo e principalmente no Brasil. 570 paróquias no Brasil trazem o nome de Aparecida em seus registros. 10 cidades emancipadas com o nome de Aparecida, inclusive a própria cidade de Aparecida, onde se situa o majestoso santuário a ela dedicado. Mais de 300 mil brasileiras trazem em seu registro o nome de Aparecida e com ele uma graça recebida de acordo com seus familiares. Mil e cem títulos a Maria enriquecem a fé do povo no mundo. Incontáveis milagres na vida de seus devotos, com tantos testemunhos que a missão de Maria em nosso meio só se faz aumentar.

Foto Michel Martins - Coroacao
Momento da Coroação no Santuário Nossa Senhora Aparecida de Londrina (Foto Michel Martins).

Na manhã da quarta-feira, 11 de outubro, o presidente da CNBB participou de celebração no Santuário Nacional, o encerramento do ano Mariano Nacional. Antes de participar das atividades, em Aparecida, O presidente da CNBB fez um balanço do Ano Mariano e destacou seis frutos principais colhidos durante a caminhada feita pelas comunidades em todo o Brasil que se mobilizaram para celebrar o tricentenário da Padroeira:

1) “Houve maior conhecimento e divulgação da história do encontro da imagem de N. Sra. Aparecida e as suas implicações para a nossa vida, hoje. A recordação dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida ajudou a refletir sobre os sinais de Deus na nossa vida. Num momento de aflição, em que três pescadores necessitavam conseguir rapidamente uma pesca abundante, eles foram surpreendidos pela manifestação do amor de Deus, através de um sinal aparentemente simples e pequeno, a imagem de Nossa Senhora da Conceição, que eles guardaram piedosamente e passaram a venerar“.

2) “O Ano Mariano foi um tempo forte de oração e celebração. As celebrações marianas, ao longo do ano litúrgico foram mais valorizadas. O Ano Mariano tornou-se ocasião especial de ação de graças a Deus por Maria, com Maria e como ela fez. É importante, prolongar a vivência do Ano Mariano: valorizando o Magnificat, rezando com o coração e os lábios de Maria Imaculada, Senhora Aparecida; com o rosário, contemplando a Jesus com os olhos de Maria”.

3) “Aconteceram muitas iniciativas que possibilitaram conhecer melhor Nossa Senhora, redescobrindo o retrato de Maria que se encontra nos Evangelhos e no ensinamento da Igreja. Foram palestras, encontros, cursos, artigos, que muito têm ajudado a cultivar uma autêntica devoção mariana, segundo os ensinamentos da Igreja“.

4) “Tiveram lugar especial no Ano Mariano as peregrinações ao Santuário Nacional de Aparecida ou às igrejas dedicadas a Nossa Senhora Aparecida; demonstraram a alegria dos filhos por visitar a própria Mãe. Além disso, a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida às Dioceses teve especial importância na animação da fé das pessoas e da vida das comunidades, mostrando a Mãe visitando os seus filhos. A visita da imagem às Dioceses mostrou o grande amor e devoção de nosso povo à Padroeira, trazendo esperança e paz para tanta gente sofrida“.

5) “O fruto maior que esperamos que continue a se multiplicar tem sido aprender com Maria a seguir Jesus Cristo, a crescer na fé em Cristo, como verdadeiros discípulos missionários, participando da vida das nossas comunidades e servindo os irmãos mais sofredores. Assim como N. Sra. Aparecida veio ao encontro dos humildes pescadores, num momento de grande aflição, possamos sair ao encontro dos que mais sofrem para compartilhar com todos a alegria do Evangelho“.

Foi lindo e emocionante ver o Povo de Deus de Londrina e toda a região participar desta grande festa nacional. Maria é mãe sempre atenta às necessidades de seus filhos e filhas, mestra do serviço e da gratuidade. Que o discipulado de Jesus Cristo possa crescer em nós com o auxílio daquela que foi a primeira discípula, Maria mãe d´Ele e nossa.

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo Metropolitano de Londrina

Foto destaque: Entronização da imagem de Nossa Senhora Aparecida (Foto Tiago Queiroz/PASCOM Arquidiocesana).

Para comemorar o Jubileu de 300 Anos de Bençãos de Nossa Senhora Aparecida o Coral Santa Cecília juntamente com os Coros Vox Deo de Londrina e União da Matriz de Rolândia promoverão concertos alusivos a este Jubileu.

Formarão um conjunto de aproximadamente 100 vozes acompanhadas de uma orquestra de cordas e órgão. Breves narrativas farão a conexão do repertório dedicado à Nossa Senhora Aparecida com a sua própria história. Haverá também a participação de solistas convidados.

A regência será de Luiz Fontanari e Regina Balan tendo ao órgão Paulo Damasceno. O roteiro histórico está a cargo de Ana Maria Peixoto e Silene Chimentão Punhagui. Os concertos acontecerão nas datas de 11 de outubro, na Catedral de Londrina e 14 de outubro na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, sempre às 20h. A entrada será gratuita. 

concerto 300 anos (1)