“Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia; antes de teu nascimento, eu já te havia consagrado, e te havia designado profeta das nações” (Jr 1,5)

 

No dia 9 de janeiro, domingo em que a liturgia celebra o Batismo do Senhor, as comunidades que formam a Paróquia Cristo Bom Pastor, Decanato Ibiporã, se reuniram para agradecer os 25 anos de sacerdócio do pároco, padre Celso Pedro Copetti, CSJ, que teve seu ministério marcado pela profecia. A celebração eucarística – presidida pelo próprio jubilando, juntamente com os confrades padre Carlos Wessler, padre Esvildo Peluchi, padre Vilmar, vice-provincial, padre Lídio Roman, e o superior provincial, padre Marcelino Modelski – marcou o ápice das comemorações, reunindo o povo no ginásio da Epesmel, respeitando os protocolos e cuidados devido à COVID-19.
Durante a semana foi realizado o Tríduo Vocacional em preparação para a grande festa litúrgica. Foram momentos de muita espiritualidade, com a participação e a unidade entre as comunidades.

Logo no início da celebração, foi recebida a imagem de Nossa Senhora, a quem padre Celso tem uma devoção profunda, entronizada ao som da Ladainha dos Empobrecidos, pedindo à Mãe de todos e todas, o cuidado especial pelos que mais necessitam – os pobres. Em seguida as comunidades presentearam o pároco com uma casula dourada, que foi prontamente abençoada pelo Superior Provincial da Congregação e revestida pela família Pires. Durante a bênção das vestes, padre Marcelino ressaltou a simbologia da veste que o jubilando recebia: “Padre Celso recebe a casula, que significa uma pequena casa. O pastor acolhe em si toda a vida do rebanho, a vida das pessoas. Quando o padre a usa, ela tem esse sentido: ‘eu dou a minha vida, eu cuido na minha vida, na minha casa, daqueles e daquelas que Deus me confiou’.” Todos estenderam as mãos para abençoar juntos e juntas: “Por intercessão de São José e São Leonardo Murialdo e a Bem Aventurada Virgem Maria, Deus abençoe esta casula, sinal do acolhimento e da proteção do pastor com suas ovelhas a serviço da vida como o mestre Jesus em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!”

Em sua homilia, padre Celso falou sobre o chamado a cada um de nós através do batismo: “Neste dia em que celebramos o batismo e recordamos também os meus 25 anos, somos convocados a assumir nossa missão como batizados e batizadas ungidos pelo Espírito Santo.”

Ao final da celebração as crianças e adolescentes revestidos de anjos levaram o jubilando até a imagem de Nossa Senhora para, mais uma vez, consagrar sua vida aos cuidados da Mãe de Cristo, para que ela – que é mãe da Igreja e plena do Espírito Santo – lhe impulsione cada vez mais, lhe abençoe e proteja.

Nos agradecimentos finais, padre Celso ressaltou a importância da comunidade em sua vocação, desde sua infância, com seus pais, até hoje, como pároco na Cristo Bom Pastor; agradeceu também aos padres Lídio e Marcelino, que estavam presentes em sua ordenação, há 25 anos, e ao padre Valdir Suzin, que o chamou para o seminário e aos demais confrades presentes; agradeceu a seus pais, que foram seus primeiros catequistas, pela iniciação a vida cristã, que foi o alicerce para toda uma vida; e a todos que participaram de sua formação e caminhada até aqui.

“Quando trabalha unida a comunidade é muito forte, mas falta ainda mais unidade, e eu desafio a vocês que estão aqui: vistam a camisa. Não basta dizer ‘eu sou católico’, não basta dizer ‘eu conheço o evangelho’, não basta. Vista a camisa de Cristo, e não a camisa do pároco, e vamos caminhar juntos. O Papa Francisco nos pede agora a comunhão, participação e missão. Então, nesses 25 anos de minha vida sacerdotal, minha alegria é ver você aqui, alegria ver uma mensagem da família, dos amigos, daqueles que estiveram juntos. Isso é o que justifica, não digam ‘ah lá, não sei o que’, dando sempre desculpas. Dificuldades todos temos e ainda tenho. Eu estive quase morto, o médico me disse um dia: ‘você não tem mais jeito’, eu disse: ‘tem sim, pois confio em Nossa Senhora’. […] Confiem em Nossa Senhora, São José, São Leonardo Murialdo e Jesus Cristo Deus, pois Ele tudo pode. Sintam-se todos agradecidos. Deus os abençoe e se mantenham firmes e fortes. Combati o bom combate e guardei a fé”, agradeceu padre Celso Copetti.

 

Pascom Paróquia Cristo Bom Pastor

Fotos: Pascom paroquial

No encerramento das comemorações do Jubileu de Prata da Paróquia Santa Rita de Cássia, Decanato Leste, no dia 27 de novembro foi celebrada a benção do bosque ao lado da igreja e dos quadros com os bispos e padres que passaram pela comunidade. Com a presença de membros de pastorais da paróquia, foram abençoadas 25 árvores, cada uma delas recebeu o nome da pastoral que ficará responsável pela sua manutenção, ressaltando a dimensão e responsabilidade com a Casa Comum e a região que estão situados.

 

As árvores escolhidas foram 10 Camélias e 15 Ipês-Rosa, representando os 25 anos de criação da paróquia, que visa promover harmonia e beleza para todos os membros da região.

 

Nesta celebração, a Liturgia da Palavra de Deus lembrou que a natureza possui uma dimensão importante para a fé cristã, retomando o livro de Gênesis (1, 10-11), Deus criou as árvores e as vegetações, e viu que era bom.

 

A dimensão ecológica tem sido muito ressaltada em documentos do Papa Francisco, como a encíclica Ladauto Si. Como nos diz o Santo Padre: “A criação pertence à ordem do amor. O amor de Deus é a razão fundamental de toda a criação” (Ladauto Si, 77).

 

Além da dimensão social e ecológica, a promoção da memória e da história da comunidade é o que motiva a benção dos quadros dos bispos e párocos que por ali passaram. Na entrada da secretaria, foi afixado uma fotografia e dados históricos relativos aos cinco arcebispos de Londrina: dom Geraldo Bijos (1957-1982); cardeal Geraldo Magella (1983-1991); dom Albano Cavallin (1992-2006); dom Orlando Brandes (2006-2016) e dom Geremias Steinmetz (2017-atualmente); e os párocos que passaram pela comunidade: padre Miguel Vergara (1995-1996); padre José Roque Neto (1997-2002); padre Jaime Alonso Botero Gallo (2003-2009); padre Rodrigo Rivera (2009-2015); padre Paulo Henrique de Alencar (2015-2018) e padre Edivan Pedro dos Santos (2018-atualmente), sendo inaugurados e abençoados para a contemplação de todos que passam pela secretaria para atendimentos e resoluções de questões pastorais e paroquiais.

 

Paróquia Santa Rita de Cássia

Fotos: Pascom paroquial

O Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Nova em Londrina, está prestes a completar 70 anos de paróquia e Jubilei de Prata – 25 anos – como santuário, o que acontecerá em outubro de 2022. Para celebrar essas datas e comemorar as festividades, a igreja está em busca de pioneiros, alguns dos quais que ajudaram a erguer o templo e a construir a paróquia. Literalmente, desde gente que “colocou a mão na massa”, ajudando nas obras, até pessoas que assumiram o trabalho nas primeiras pastorais.

 

A equipe de comunicação do santuário vai contar as histórias dos pioneiros que ajudaram no início dos trabalhos do santuário, que foi a segunda paróquia construída em Londrina, antes mesmo dela se desmembrar da Diocese de Jacarezinho, fato que aconteceu em 1956. Portanto, quem for pioneiro, parente de pioneiro ou conhecer os pioneiros, poderá entrar em contato com o jornalista Fábio Luporini, pelo whats (43) 9.9997-3869.

 

“Vamos deixar registradas as histórias desses pioneiros, em forma de reportagens no nosso site e, até mesmo, no projeto de escrever um livro”, ressalta o jornalista. Além disso, a equipe vai coletar fotos e imagens antigas para deixar em arquivo. Dessa forma, quem for pioneiro ou for de alguma família que fazia parte do santuário de 1952 (ou antes, na construção) até 1979, poderá entrar em contato.

 

Para o padre Rodolfo Trisltz, as celebrações começam muito antes. “Vamos realizar a abertura do Ano Jubilar em outubro deste ano e celebrar durante o ano todo até completarmos a data festiva, em outubro de 2022”, ressalta. As ideias já foram discutidas e os trabalhos de preparação já tiveram início. O sacerdote procura também parceiros e patrocinadores que queiram contribuir com as celebrações jubilares. “Vamos agradecer a Deus por tantas pessoas que passaram pelo santuário e contribuíram com a evangelização. E tudo conforme as normas sanitárias de cada momento”, ressalta.

 

Santuário de Nossa Senhora Aparecida

A Paróquia Santa Cruz, no Decanato Norte, convida toda arquidiocese para a celebração do Jubileu de Prata, que será realizada no dia 31 de janeiro de 2021. 

 

 

Download App Arquidiocese de Londrina

A Paróquia Santa Rita de Cássia, Decanato Leste, avança com o Projeto Rumo a Santuário e, neste ano, celebra o Jubileu de Prata de fundação. Mesmo em tempo de pandemia, muitas atividades foram implementadas, como o Roupeiro de Santa Rita. No dia 22 de maio, mês da padroeira, o futuro Santuário ganhou sua bandeira oficial.

 

A bandeira tem seu princípio e significado tirado da devoção a Santa Rita e da história da Igreja. A cor branca recorda a santidade de Santa Rita. O vermelho escuro faz referência à paixão de Santa Rita, seus sofrimentos na vida de casada e como Monja Agostiniana. No centro da bandeira, dentro de uma forma de brasão, está a logo da paróquia, que é o desenho estilizado da fachada do templo. O formato da logo foi retirado do selo dos correios feito para celebrar os 25 anos da paróquia.

 

Apresenta também uma sequência de quatro rosas de cada lado da logo. Além de indicarem o milagre das rosas, essas quatro rosas são uma indicação dos quatros estágios da vida de Santa Rita de Cássia: esposa, mãe, viúva e religiosa. Também é possível ver ramos verdes entrelaçados nas rosas, simbolizando também os Milagres do Figo e da Uva.

 

No topo aparece a figura central, três estrelas amarelas. Elas simbolizam a Fé Cristã, toda a realeza de Deus: Pai, Filho e Espírito Santo. Abaixo do desenho, está uma flâmula, com os seguintes dizeres: 25 anos alcançando impossíveis, tendo do lado esquerdo o número 1995, e no lado direto, o número 2020, que representam respectivamente o ano de fundação e o ano vigente do Jubileu de Prata, recordando a devoção a Santa Rita como a santa das causas impossíveis.

 

Também há na bandeira do Futuro Santuário, cinco cruzes, uma grande perpassando toda figura central e quatros memores, uma em cada canto da bandeira. Essas Cruzes remetem às cinco chagas de Cristo, sua paixão redentora, a qual Santa Rita era devota e foi associada quando recebeu um espinho da coroa de Jesus. Também as quatro cruzes nos cantos da bandeira recordam a eternidade, na qual o tempo não flui, não passa.

 

A bandeira do Futuro Santuário de Santa Rita foi hasteada no pátio da Igreja no dia da Festa de padroeira, juntamente com as bandeiras do Brasil, ao centro, e do Vaticano à direita. Antes de serem hasteadas, essas bandeiras foram abençoadas com as seguintes orações, como constam no ritual de Bênção da Igreja Católica: 

 

a) Para uma bandeira de caráter religioso:
Deus de bondade infinita, que pelo sangue precioso do vosso Filho consagrastes o estandarte da cruz salvadora e quisestes que a árvore santa e gloriosa fosse para os fiéis o sinal da redenção, abençoai esta bandeira que hoje Vos apresentam os vossos filhos e concedei a todos os que proclamam Jesus Cristo como seu Deus e Senhor a graça de seguirem os caminhos do Evangelho, guiados por esta bandeira, e sejam para os seus irmãos exemplo de justiça, de fraternidade e de amor. Por Nosso Senhor.

 

b) Para uma bandeira de caráter civil:
Deus do universo, que fizestes de todas as nações um só povo a Vós consagrado, abençoai esta bandeira que hoje Vos apresentam os vossos fiéis e fazei que, sob a sua proteção, todos aqueles que ela representa alcancem com abundância a realização dos seus ideais (o progresso e o bem-estar da sua pátria) e progridam no amor e compreensão para com todos os homens. Por Cristo, Nosso Senhor.

 

Pascom – Paróquia Santa Rita de Cássia