Londrina:

Cemitério João XXIII – 9h

Cemitério Pe. Anchieta – 9h30

Cemitério São Paulo – 9h

Cemitério São Pedro – 9h

Cemitério Parque das Allamandas – 10h

Cemitério Jardim da Saudade – não haverá missa

Cemitério do Distrito de Irerê – 8h

Cemitério do Distrito de Paiquerê – 9h30

Ibiporã:

Cemitério Municipal São Lucas – 7h, 9h e 17h

Cambé:

Cemitério Padre Symphoriano Kopf – 8h

Primeiro de Maio:

Cemitério Municipal – 7h30

Centenário do Sul:

Cemitério Municipal Jardim da Paz – 8h

Bela Vista do Paraíso:
Cemitério São João Batista – 9h e 16h

Sertanópolis:
Cemitério Municipal – 8h

Dia de Finados 2021

 

Cemitério São Pedro – Santa Missa às 9h

 

Cemitério Distrital de Maravilha – Santa Missa às 9h

 

Cemitério Distrital de Paiquerê – Santa Missa às 8h

 

Cemitério Distrital de Irerê – Santa Missa às 9h30 

 


Esperamos em Deus

 

No dia em que celebramos os mortos, tudo fala de vida, de modo que podemos afirmar, com toda a certeza e alegria, que morrer é viver.

 

A razão disso tudo é a pessoa de Jesus Cristo, morto e ressuscitado, primeiro fruto dentre os que ressuscitam dos mortos, nosso irmão mais velho e vencedor da morte.

 

Para nós, graças a Deus, este é um dia de esperança e de comunhão com quem amamos e continuamos a amar, apesar de termos perdido sua presença física. 

 

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo de Londrina

[dropcap]C[/dropcap]ada vida nesta terra, também a do homem, encontra o seu ponto final na morte. A vida humana, desde o início, é orientada para a morte, é “ser para a morte”. Num primeiro momento nós a experimentamos na morte de outros, mas nenhum evento é tão inevitável como a própria morte. Diferentemente de criaturas inferiores, o homem sabe que a morte está diante dele. Ele a espera e a experimenta com consciência. O seu instinto de conservação, porém, se opõe à morte e não consegue aceitar imediatamente este seu destino certo. A morte que destrói a vida é vista como um inimigo contra o qual é preciso se defender e prevenir. Pensa-se, então, nos meios e nas possibilidades para evitá-la. Mas, também isto, logo se revela como inútil porque os remédios, a medicina podem no máximo retardar o declínio das forças do corpo, mas não impedi-la. Diante disso tudo resta o temor.

 

Cemitério São Pedro de Londrina (Foto Ernani Candido Roberto)

Nos nossos tempos ainda podemos acrescentar as numerosas notícias dos Meios de Comunicação Social, de mortes violentas e cruéis provocadas por acidentes, catástrofes, homicídios, atos de terrorismo e guerra. O homem não só tenta se proteger de toda morte violenta, mas também proteger-se da morte natural que acontece em consequência da velhice, da doença. Um motivo dessa “rebelião” do homem contra a morte pode ser a convicção de que a vida humana seja limitada à vida terrena, e por isso a morte seria a extinção definitiva da existência humana. Outra razão poderia ser que “o germe de eternidade que o homem carrega em si, não deixa que o homem simplesmente aprove a morte” (GS 18). A fé em Deus criador não deixa que o homem aceite “tornar-se um nada” diante da morte. Por isso se pergunta por um significado mais profundo da morte. Como resposta a esta pergunta, a morte aparece não como uma destruição total ou como ponto final na vida, mas como “uma passagem para uma etapa mais feliz da vida”. Com esta certeza a morte se torna tolerável, aceitável. Pela fé em uma vida ulterior após a morte, seja da natureza que for, e na esperança de alcançar tal vida, o homem é capacitado a suportar a angústia diante da morte.

 

A razão última para a fé e a esperança do cristão diante da morte é a morte e a ressurreição de Cristo. A sua morte violenta foi uma passagem a uma vida nova, uma exaltação. Jesus foi “coroado de honra e de glória por causa da sua morte” (Fl 2,9). Portanto, a sua morte não foi absurda, mas trouxe a vitória sobre a morte mesmo que ainda não a sua completa eliminação e destruição: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fl 1,21). A Igreja cerca de especial amor e devoção a memória dos fiéis defuntos e oferece-lhes orações em sufrágio dos seus pecados. Na morte de seus filhos, ela celebra o Mistério Pascal do Filho de Deus, centro de nossa fé. O dia 2 de novembro, Dia de Finados, é um convite à esperança, enquanto aguardamos – “até que Ele venha” (1Cor 11,26) – a consumação do mistério redentor em nossas vidas, através de nossa associação ao mistério da vida e da morte de Cristo. Não é, portanto, um dia de tristeza e revolta, mas de esperança e paz no nosso futuro que está em Deus.

Dom Geremias Steimnetz
Arcebispo Metropolitano de Londrina

 

Foto destaque: Dom Geremias Steinmetz e Monsenhor José Bernard Agius, Missa no Cemitério Municipal de Rolândia, Visita Pastoral, Setembro de 2019 (Foto Tiago Queiroz)

 

Programação das missas nos cemitérios da cidade de Londrina:

 

Cemitério São Pedro – 9 horas – Dom Geremias Steinmetz;

 

Cemitério Jardim da Saudade – 9 horas – Pe. Claudinei Ricardo Rosa;

 

Cemitério João XXII – 9 horas – Pe. Gedeão Maia CMF;

 

Cemitério Padre Anchieta – 9 horas – Pe. Cláudio Marinini SX;

 

Cemitério São Paulo – 9 horas – Pe. Sérgio Sviental Campos CSsR;

 

Cemitério Parque das Alamandas – 10 horas – Pe. Josenildo Dias Pires SF;

 

Atenção: Este ano não haverá missa no Cemitério Parque das Oliveiras.

 

Informações: Ação Evangelizadora (43) 3371-3141

 

 

Foto destaque: Wilson Montanha

A Pastoral da Esperança da Arquidiocese de Londrina convida todos para as missas que serão celebradas nos cemitérios da cidade de Londrina no dia 02 de novembro de 2017, finados.

Cemitério São Pedro – 9h:
Preside: Dom Geremias Steinmetz e concelebra Pe. Wanderley Rodrigues dos Santos;

Cemitério Padre Anchieta – 9h:
Preside Pe. Giannino Calderaro;

Cemitério São Paulo – 9h:
Preside Pe. Joel Ribeiro Medeiros;

Cemitério Jardim da Saudade – 9h:
Preside Pe. Francisco Schneider;

Cemitério João XXIII – 9h:
Preside Pe. Gedeão Maia;

Cemitério Parque das Oliveiras – 9h:
Preside Mons. Bernardo Carmel Gafá;

Cemitério Parque das Allamandas – 10h:
Preside Pe. Isaac Aguiar Luz.