Estamos no Ano de São José e, por isso, torna-se ainda mais especial a comemoração do patrono universal da Igreja, que é também padroeiro do Seminário Propedêutico de nossa Arquidiocese de Londrina, localizado na cidade de Cambé.

 

Para celebrar com intensidade a solenidade do castíssimo Esposo da Virgem Maria, convidamos a todos o arquidiocesanos a participarem das Santas Missas do tríduo de 16 a 18 de março e da solenidade no dia 19 de março, às 19h, com transmissão ao vivo pelo Facebook da Paróquia São Francisco Xavier, Decanato Cambé: https://www.facebook.com/PSFXCAMBE/

 

Para ajudar nas despesas do seminário, a instituição promove também a venda de pães de queijo (vendidos com antecedência e retirados presencialmente no dia 20 de março). Pessoas de outras paróquias podem fazer a compra e pagamento via depósito bancário e enviar foto do comprovante pelo WhatsApp: (43) 98462-0911 (informações na imagem). A retirada será no salão paroquial da Paróquia São Francisco Xavier, de Cambé. 

 

O seminário também solicita doações de materiais de limpeza e higiene pessoal.

 

Contamos com a participação de todos!

 

Seminário Propedêutico

A Catedral Metropolitana de Londrina prepara uma vasta programação para a Festa do Padroeiro da arquidiocese e da cidade, comemorado na próxima sexta-feira, dia 19 de junho.

 

As atividades já terão início na quinta-feira, às 18h, com o Canto Solene das Vésperas da Solenidade do Sagrado Coração de Jesus e participação especial dos Arautos do Evangelho. Promete ser um momento de intensa reflexão, transmitida pelas redes sociais da Arquidiocese de Londrina, Catedral Metropolitana e Rádio Alvorada.

 

A programação de sexta-feira, Dia do Padroeiro, também está pra lá de especial. Às 9h, os internautas poderão acompanhar a inauguração e bênção da nova Cripta; em seguida, a Santa Missa Solene, presidida por Dom Geremias Steinmetz.

 

Após a Santa Missa, a comissão da Festa do Padroeiro organiza uma grande feijoada (que poderá ser retirada direto no estacionamento da Catedral com todas as medidas para atender as normas dos órgãos de saúde para a entrega das porções). “Sempre tivemos uma festa com barracas de quitutes, shows, brincadeiras infantis etc. No entanto, por conta da pandemia, cada um poderá comemorar o Padroeiro  adquirindo a feijoada para degustar dentro de casa com a família. Será uma forma diferente – mas igualmente intensa –  de celebrar a festa nas nossas Igrejas domésticas” – explica o Cura da Catedral, padre Rafael Solano Durán. “Mais uma vez, cada lar se torna uma pequena Catedral” – enfatizou.

 

Ainda na sexta, às 15h, um momento extraordinário de oração online com todo o Movimento do Apostolado da Oração, com exposição, adoração e benção Eucarística sobre nossa cidade de Londrina.

 

Vale lembrar que toda programação será transmitida online pela página do Facebook da Catedral  @catedrallondrinapr , pelo Facebook da Arquidiocese de Londrina @arqlondrina no Youtube através dos canais Catedral de Londrina e Arquidiocese de Londrina e também pela Rádio Alvorada FM 106,3

 

A Feijoada pode ser adquirida na Secretaria da Catedral ou online pelo site www.catedrallondrina.com.br  por R$ 40 (quarenta reais – acompanhado de torresmo e farofa). O valor arrecadado será destinado para as ações pastorais e sociais mantidas pela Catedral.

Mais informações para aquisição da Feijoada do Padroeiro pelos fones (43) 3324-5255 ou (43) 99992-5255

 

 

 

 

 

Cinco paróquias da Arquidiocese de Londrina celebram o padroeiro São José no próximo dia 19 de março, feriado municipal em Jaguapitã e Rolândia. Celebrações incluem missa e procissão em honra ao pai de Jesus

 

 

Um santo silencioso, do qual não se conhece uma única palavra é reconhecido como o padroeiro universal da Igreja. Descrito na Bíblia como o homem justo, São José foi escolhido por Deus para criar seu Filho Único, Jesus. Esposo e pai, guardou e sustentou a Sagrada Família de Nazaré com o fruto do seu trabalho. Por isso é também padroeiro das famílias e dos trabalhadores.

 

A devoção ao santo é grande. Das 85 paróquias presentes na Arquidiocese de Londrina, cinco são dedicadas a São José: distrito de Irerê, distrito de Paiquerê, Jaguapitã, Rolândia e Jardim Leonor em Londrina, esta última especificamente dedicada a São José Operário. Todas celebram o dia do padroeiro, 19 de março, seja com uma programação religiosa ou festiva. A Revista Comunidade foi até a paróquia de Jaguapitã e a de Rolândia para escutar sobre essa devoção.

 

Celebrações ao padroeiro na Paróquia São José de Rolãndia

Como São José é padroeiro das duas cidades, dia 19 é feriado municipal. Em Rolândia a festa começa no dia 10 de março com a novena às 19h30. A cada dia esta trata sobre um tema diferente a respeito de São José. No dia 19, a primeira missa é às 7h da manhã, a seguinte às 15h, e a procissão e missa às 19h.  A festa ainda continua nos dias 20, 21 e 22, com shows, praça de alimentação, porco no rolete, sorteios e o 7º Caminho de São José, uma pedalada a partir das 7h no domingo, dia 22.

 

“É interessante porque a festa é uma redescoberta de São José. As pessoas têm um carinho muito grande. A devoção a Nossa Senhora ainda ganha, é imbatível, a cidade tem devoção muito importante a Nossa Senhora Aparecida, em seguida Nossa Senhora de Fátima e terceiro São José”, explica o pároco padre Joel Ribeiro Medeiros.

 

Feriado

No ano passado as paróquias de Rolândia se uniram para defender que o feriado do padroeiro se mantivesse no dia 19. Uma lei aprovada na câmara previa que se o feriado caísse nos dias de semana de terça a sexta-feira seria transferido para a segunda-feira. Por pressão dos padres e de toda comunidade, a lei foi revogada.

 

 

Procissão e missa marcam a celebração em Jaguapitã

 

Em Jaguapitã, São José é comemorado em duas datas: 19 de março a celebração religiosa e 26 de abril, depois da quaresma, dia festivo, com almoço e leilão de gado. A programação religiosa engloba uma procissão com a imagem do santo pelas ruas da cidade às 9h e logo em seguida a Santa Missa. Nos dias que antecedem a festa, 16, 17 e 18, o tríduo ao padroeiro traz a cada dia um tema sobre o pai de Jesus.

 

“É uma honra ter São José como nosso padroeiro, pela sua importância. Ele é o padroeiro da Igreja, esposo de Nossa Senhora e pai de Jesus”, conta Maria Helena Rossetto, coordenadora paroquial da Liturgia.

 

A procissão às 9h tem grande adesão das pessoas, principalmente dos devotos, explica Maria Helena. “É uma devoção mais singela, não tão aparente porque São José é um santo que não aparece tanto, mas tem um papel importantíssimo no plano de salvação, ele colaborou com o plano de salvação. Quem é devoto sente essa presença dele no silêncio, na humildade. O exemplo dele tem muito a ensinar”, comenta.

Celebração a São José na paróquia de Jaguapitã

 

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Fotos: Juliana Mastelini Moyses

A celebração, presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz e concelebrada pelos padres da arquidiocese, deve reunir milhares de pessoas para comemorar os 85 anos da cidade, no próximo domingo, 8 de dezembro, às 10h30 na Catedral de Londrina. A Santa Missa deste domingo também comemora a Festa da Imaculada Conceição e o aniversário de Dedicação da Catedral.

Na ocasião, o arcebispo consagrará a arquidiocese ao Imaculado Coração de Maria. A celebração de Dedicação é o ato de oferecer e consagrar o templo como espaço sagrado para o culto a Deus. É motivo de festa porque lembra os fiéis que, junto com a consagração de um templo de pedra, todos são consagrados como pedras vivas da Igreja e templos do Espírito Santo.

Autoridades políticas e eclesiásticas do Estado já confirmaram presença na solenidade.

 

 

Esta invocação está relacionada a duas aparições da Virgem Maria a Santa Catarina Labouré, então uma noviça da Congregação das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo em Paris, França, no século XIX.

 

A primeira aparição aconteceu na noite da festa de São Vicente de Paulo, dia 19 de julho de 1830, quando a Madre Superiora de Catarina pregou às noviças sobre as virtudes de seu santo fundador, dando a cada uma um fragmento de sua sobrepeliz. Catarina então orou devotamente ao santo patrono para que ela pudesse ver com seus próprios olhos a Mãe de Deus, e convenceu-se de que seria atendida naquela mesma noite.

 

A aparição de Nossa Senhora das Graças a Santa Catarina Labouré.

Indo ao leito, adormeceu, e antes que tivesse passado muito tempo foi despertada por uma luz brilhante e uma voz infantil que dizia: “Irmã Labouré, vem à capela; a Virgem Maria te aguarda”. Mas ela replicou: “Seremos descobertas!”. A voz angélica respondeu: “Não te preocupes, já é tarde, todos dormem… vem, estou à tua espera”. Catarina então levantou-se depressa e dirigiu-se à capela, que estava aberta e toda iluminada. Ajoelhou-se junto ao altar e logo viu a Virgem sentada na cadeira da superiora, rodeada por um esplendor de luz. A voz continuou: “A Santíssima Virgem Maria deseja falar-te”. Catarina adiantou-se e ajoelhou-se aos pés da Virgem, colocando suas mãos sobre seu regaço, e Maria lhe disse: “Deus deseja te encarregar de uma missão. Tu encontrarás oposição, mas não temas, terás a graça de poder fazer todo o necessário. Conta tudo a teu confessor. Os tempos estão difíceis para a França e para o mundo. Vai ao pé do altar, graças serão derramadas sobre todos, grandes e pequenos, e especialmente sobre os que as buscarem. Terás a proteção de Deus e de São Vicente, e meus olhos estarão sempre sobre ti. Haverá muitas perseguições, a cruz será tratada com desprezo, será derrubada e o sangue correrá”. Depois de falar por mais algum tempo, a Virgem desapareceu. Guiada pelo anjinho, Catarina deixou a capela e voltou para sua cela.

 

Catarina continuou sua rotina junto das Irmãs da Caridade até o Advento. Em 27 de novembro de 1830, no final da tarde, Catarina dirigiu-se à capela com as outras irmãs para as orações vespertinas. Erguendo seus olhos para o altar, ela viu novamente a Virgem Maria sobre um grande globo, segurando um globo menor onde estava inscrita a palavra “França”. Ela explicou que o globo simbolizava todo o mundo, mas especialmente a França, e os tempos seriam duros para os pobres e para os refugiados das muitas guerras da época.

 

Então a visão modificou-se e a Virgem Maria apareceu com os braços estendidos e dedos ornados por anéis que irradiavam luz coloridos e raios de luz brancos e rodeada por uma frase que dizia: “Oh Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. Desta vez a Santíssima Virgem deu instruções diretas: “Faz cunhar uma medalha onde apareça minha imagem como a vês agora. Todos os que a usarem receberão grandes graças”. Catarina perguntou por que alguns anéis não irradiavam luz, e soube que era pelas graças que não eram pedidas. Então Maria voltou-lhe as costas e mostrou como deveria ser o desenho a ser impresso no verso da medalha. Catarina também perguntou como deveria proceder para que a ordem fosse cumprida. A Virgem Maria disse que ela procurasse a ajuda de seu confessor, o padre Jean Marie Aladel.

 

De início o padre Jean não acreditou no que Catarina lhe contou, mas depois de dois anos de cuidadosa observação do proceder da Irmã Catarina ele finalmente dirigiu-se ao arcebispo, que ordenou a cunhagem de duas mil medalhas, ocorrida em 20 de junho de 1832. Desde então a devoção a esta medalha, sob a invocação de Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa, não cessou de crescer. Catarina nunca divulgou as aparições, salvo pouco antes da morte, autorizada pela própria Maria Imaculada.

 

Simbolismo da Medalha Milagrosa

A serpente: Maria aparece esmagando a cabeça da serpente. A mulher que esmaga a cabeça da serpente, que é o demônio, já estava predita na Bíblia, no livro do Gênesis: “Porei inimizade entre ti e a mulher… Ela te esmagará a cabeça e tu procurarás, em vão, morder-lhe o calcanhar”. Deus declara iniciada a luta entre o bem e o mal. Essa luta é vencida por Jesus Cristo, o “novo Adão”, juntamente com Maria, a co-redentora, a “nova Eva”. É em Maria que se cumpre essa sentença de Deus: a mulher finalmente esmaga a cabeça da serpente, para que não mais a morte pudesse escravizar os homens.

 

Os raios: Simbolizam as graças que Nossa Senhora derrama sobre os seus devotos. A Santa Igreja, por isso, a chama Tesoureira de Deus.
As 12 estrelas: Correspondem aos doze apóstolos e representam a Igreja. Simbolizam as 12 tribos de Israel. Maria Santíssima também é saudada como “Estrela do Mar” na oração Ave, Stella Maris.

 

O coração cercado de espinhos: É o Sagrado Coração de Jesus. Foi a Virgem Maria quem o gerou em Seu ventre. Nosso Senhor prometeu a Santa Margarida Maria Alacoque a graça da vida eterna aos devotos do seu Sagrado Coração, que simboliza o seu infinito e ilimitado Amor. O coração transpassado por uma espada: É o Imaculado Coração de Maria, inseparável ao de Jesus: mesmo nas horas difíceis de Sua Paixão e Morte na Cruz, Ela estava lá, compartilhando da Sua dor.

 

O M: Significa Maria. Esse M sustenta o travessão e a Cruz, que representam o calvário. Essa simbologia indica a íntima ligação de Maria e Jesus na história da salvação.

 

O travessão e a Cruz: Simbolizam o calvário. Para a doutrina católica, a Santa Missa é a perpetuação do sacrifício do Calvário, portanto, ressaltam a importância do Sacrifício Eucarístico na vida do cristão.


 

Paróquia Nossa Senhora das Graças de Londrina:

 

Paróquia Nossa Senhora das Graças de Centenário do Sul:

 

 

Paróquia Nossa Senhora das Graças de Ibiporã:

 

 

 

 

 

Meu Senhor e Meu Deus!

Quando eu era pequeno lá na minha cidade, no interior de Minas, eu ia à missa, e durante a celebração, sempre escutava uma frase que muito me chamavaa atenção. Embora entendesse, assim como todos, o que significava a frase, não tinha a compreensão do seu conteúdo, e nem sabia de onde vinha, mas como era costume repetirem, assim também eu o fazia. E era bem no momento em que eu mais prestava atenção à missa. Os piedosos Sacerdotes Vicentinos, na consagração, elevavam a hóstia e depois elevavam o cálice; e após cada elevação, num breve momento de Adoração, toda a comunidade, com uma voz de prece, dizia: “Meu Senhor e Meu Deus!” Aquilo fazia eco dentro da Igreja, até chegar ao mais profundo dos corações…

 

O inspirador dessa belíssima oração foi Tomé, que pertenceu ao grupo dos doze apóstolos de Jesus. O Senhor o chamou, e através dele nos ensinou. Disse Tomé a Jesus: Senhor, nós nem sabemos para onde vais, como poderíamos saber o caminho?”(Jo 14,5). Temos aqui, Tomé interrogando Jesus sobre o caminho. Quando ele fala que não sabe o caminho, é alguém que não sabe a direção, ou o endereço, mas que mesmo assim se dispõe a caminhar. O fato de não saber ao certo aonde ir, mas se colocar a caminho, no caso de Tomé é desejar ou esperar que o Senhor conduza seus passos, sua vida. Isso se confirma quando Jesus dá uma certeza a Tomé dizendo: “eu sou o caminho a verdade e a vida!” (Jo 14,6).

 

Tomé surge, decididamente, quando Jesus vai até Lázaro, que estava morto. Mesmo diante das objeções dos demais apóstolos, com voz corajosa, Tomé diz: “Vamos nós também, para morrermos com Ele” (Jo 11,16). É uma decisão cheia de vigor, pois, evidencia uma disposição total e uma identificação com Jesus, na qual está determinado a segui-lo em todos os momentos. Tomé era corajoso, não tendo medo de enfrentar o que fosse preciso para seguir Jesus.

 

A Ressurreição de Jesus foi o ápice, de fato, da manifestação de fé do Apóstolo Tomé. Diante da dúvida: “Se eu não vir em suas mãos o lugar dos cravos e se não puser o meu dedo no lugar dos cravos e minha mão no seu lado, não crerei” (Jo 20,25). Jesus responde: “Põe o teu dedo aqui e vê minhas mãos!… Não sejas incrédulo, crê!” (Jo 20,27). Neste momento Tomé se depara com o ato de acreditar e faz um encontro com a pessoa de Jesus. Sabemos que ele que não tinha crido, e Jesus o convida a crer. Ao ver as chagas, ao reconhecer Jesus através de suas chagas, Tomé exclama: “Meu Senhor e Meu Deus” (Jo 20,28).

 

Tomé nos mostra Jesus e nos ajuda a colocar no devido lugar as nossas inseguranças, o que não significa acomodá-las, mas, saber direcioná-las; e também nos dá uma luz sobre as nossas incertezas, fazendo-nos perceber que de uma dúvida, podemos ser conduzidos a uma certeza; e ainda nos dá um testemunho: de seguimento a Cristo, de coragem e de fé.

 

É verdade, pois, que a oração que ecoava na missa daquela Igreja do interior de Minas, tinha bem mais expressão, bem mais significado, um grande conteúdo de fé a ser explicado, muito maior do que eu imaginava imaginar mas, também é bem verdade, que naquela oração continha toda verdade de fé professada pelo Apóstolo Tomé.

Frei Wainer José de Queiroz FMM
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Piedade

Coordenador Geral da CRB Londrina

A Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Vila Fraternidade, Decanato Leste, convida a comunidade para a festa da padroeira, de 26 a 30 de junho. “Mãe do Perpétuo Socorro, ensina-nos a amar com justiça e igualdade”.

 

Confira a programação completa da festa:
26/06 – 19h30 – Novena Solene da Padroeira
27/06 – 19h30 – Missa do Dia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
28/06 – 19h30 – Missa Sertaneja
29/06 – 19h30 – Missa com bênção para as famílias
30/06 – 16h – Carreata com o Ícono Peregrino
17h – Missa de encerramento da festa.

 

 

 

 

 

Voz do que clama no deserto

 

A Igreja celebra o nascimento de João como um acontecimento sagrado. Dentre os nossos antepassados, não há nenhum cujo nascimento seja celebrado solenemente. Celebramos o de João, celebramos também o de Cristo: tal fato tem, sem dúvida, uma explicação. E se não a soubermos dar tão bem, como exige a importância desta solenidade, pelo menos meditemos nela mais frutuosa e profundamente. João nasce de uma anciã estéril; Cristo nasce de uma jovem virgem.

 

O pai de João não acredita que ele possa nascer e fica mudo; Maria acredita, e Cristo é concebido pela fé. Eis o assunto que quisemos meditar e prometemos tratar. E se não formos capazes de perscrutar toda a profundeza de tão grande mistério, por falta de aptidão ou de tempo, aquele que fala dentro de vós, mesmo em nossa ausência, vos ensinará melhor. Nele pensais com amor filial, a ele recebestes no coração, dele vos tornastes templos.

 

João apareceu, pois, como ponto de encontro entre os dois Testamentos, o antigo e o novo. O próprio Senhor o chama de limite quando diz: A lei e os profetas até João Batista (Lc 16,16). Ele representa o antigo e anuncia o novo. Porque representa o Antigo Testamento, nasce de pais idosos; porque anuncia o Novo Testamento, é declarado profeta ainda estando nas entranhas da mãe. Na verdade, antes mesmo de nascer, exultou de alegria no ventre materno, à chegada de Maria. Antes de nascer, já é designado; revela-se de quem seria o precursor, antes de ser visto por ele. Tudo isto são coisas divinas, que ultrapassam a limitação humana. Por fim, nasce. Recebe o nome e solta-se a língua do pai. Relacionemos o acontecido com o simbolismo de todos estes fatos.

 

Zacarias emudece e perde a voz até o nascimento de João, o precursor do Senhor; só então recupera a voz. Que significa o silêncio de Zacarias? Não seria o sentido da profecia que, antes da pregação de Cristo, estava, de certo modo, velado, oculto, fechado? Mas com a vinda daquele a quem elas se referiam, tudo se abre e torna-se claro. O fato de Zacarias recuperar a voz no nascimento de João tem o mesmo significado que o rasgar-se o véu do templo, quando Cristo morreu na cruz. Se João se anunciasse a si mesmo, Zacarias não abriria a boca. Solta-se a língua, porque nasce aquele que é a voz. Com efeito, quando João já anunciava o Senhor, perguntaram-lhe: Quem és tu? (Jo 1,19). E ele respondeu: Eu sou a voz do que clama no deserto (Jo 1,23). João é a voz; o Senhor, porém, no princípio era a Palavra (Jo 1,1). João é a voz no tempo; Cristo é, desde o princípio, a Palavra eterna.

Dos Sermões de Santo Agostinho, bispo
Sermo 293,1-3: PL 38,1327-1328 – Séc.V

 

A Arquidiocese de Londrina tem quatro paróquias dedicadas a São João Batista. Elas estão localizadas no Distrito de Guaravera e nas cidades de  Bela Vista do Paraíso, Florestópolis e Prado Ferreira.

 

 

 

Paróquia São João Batista – Distrito de Guaravera – Decanato Tamarana (Foto arquivo PASCOM)

 

 

 

Paróquia São João Batista – Bela Vista do Paraíso – Decanato Sertanópolis (Foto Tiago Queiroz)

 

 

 

Paróquia São João Batista – Florestópolis – Decanato Porecatu (Foto Google Street View)

 

 

 

Paróquia São João Batista – Prado Ferreira – Decanato Porecatu (Foto arquivo PASCOM)

 

Foto destaque: imagem de São João Batista da paróquia em Bela Vista do Paraíso  (Fotógrafo Tiago Queiroz)

A Comunidade São Leonardo Murialdo da Paróquia Cristo Bom Pastor, Decanato Ibiporã,  está celebrando seu Padroeiro e em unidade com a Congregação dos Josefinos de Murialdo vivenciam um ano dedicado ao Santo amigo das crianças, jovens e trabalhadores.

A festa de São Leonardo Murialdo é celebrada no dia 18 de maio e esse ano teve ainda mais motivos para ser celebrada, pois iniciou em 30 de março de 2019 o Ano Murialdino, que recorda os 120 anos da morte de São Leonardo Murialdo e os 50 anos de sua canonização. É uma oportunidade para refletir sobre o caminho de santidade. Uma reflexão pessoal, comunitária, de congregação e da Família de Murialdo, convidando a todos a celebrar este tempo de oração e de reflexão. Oficialmente o ano teve a abertura em Vila Bosch, Buenos Aires e a conclusão acontecerá em 3 de maio de 2020 em Turim, na Itália. Pe Tulio Locatelli, Surperior Geral da Congregação, convidou a todos a viverem santamente este ano de graças.

O Papa Francisco na exortação apostólica Alegrai-vos e Exultai fala de santos “ao pé da porta”(n.6-9). Pessoas com fé, que vivem a vida no cotidiano de sua existência, que não ostentam sinais ou eventos extraordinários, que estão ao nosso lado e que quase não nos damos conta. Sua santidade se manifesta em pequenos e grandes sinais, normais na vida de todos: na procura de escolhas fundamentais, em conduzir a vida segundo a normalidade de cada dia, em aceitar o cotidiano também com os sofrimentos e dificuldades inerentes. Estas considerações do Papa Francisco recordam aquilo que escrevia Dom Eugênio Reffo, primeiro biógrafo de nosso santo: “Quando se fala da santidade do teólogo Murialdo, não significa dizer que viveu coisas extraordinárias, pelo contrário não há nada ou quase nada de extraordinário no sentido normal desta palavra em sua vida; mas a santidade dele se manifestou no seu viver ordinário com exatidão e perfeição, ao longo dos anos, manifestando deste modo algo de extraordinário” (Reffo, Vita, 1920, pp. 207-208).

Leoni Garcia 
Pascom Paroquial

 

Imagens: Arquivo