No dia 2 de dezembro, foi a vez da Paróquia São José Operário receber a visita pastoral do arcebispo dom Geremias Steinmetz. Na programação, encontro com crianças, agentes de pastoral, enfermos e lideranças da comunidade.

Reportagem: Juliana Mastelini Moyses
Edição/Imagens: Tiago Queiroz
Fotos: Marcio Vendrametro e Tiago Queiroz

Mais de 300 adolescentes e jovens dos grupos de todo o Decanato Oeste se reuniram com o arcebispo dom Geremias Steinmetz na Paróquia São Tiago Apóstolo no dia 30 de novembro. O encontro faz parte da visita pastoral do arcebispo ao decanato realizada desde o dia 29 de outubro. E que segue até o sábado, 16 de dezembro.

Reportagem: Juliana Mastelini Moyses
Edição/Imagens: Tiago Queiroz
Fotos: Marcio Vendrametro e Terumi Sakai



Ao longo da quarta-feira, 29 de novembro, o arcebispo dom Geremias Steinmetz fez sua visita pastoral à Paróquia Santo Antônio de Pádua. Um dia de encontro com equipe econômica, lideranças e de conhecer as instalações e o território geográfico da paróquia.

Dom Geremias também visitou o posto de saúde e instituições comerciais do bairro. À noite, para encerrar a visita, celebrou a Santa Missa com a comunidade.

Reportagem: Juliana Mastelini Moyses
Edição/Imagens: Tiago Queiroz
Fotos: Marcio Vendrametro e Tiago Queiroz

Nesta semana, o arcebispo dom Geremias Steinmetz está fazendo mais uma visita pastoral fora da cidade de Londrina. Na segunda-feira, 25 de setembro, o arcebispo esteve na Paróquia São José, do distrito de Irerê. À tarde, visitou famílias e doentes da comunidade, levando a comunhão e ministrando a unção dos enfermos.

À noite teve um encontro com lideranças e celebrou a Santa Missa, acompanhado do pároco, padre Sebastião Armando Tomé. Durante a conversa, dom Geremias conheceu um pouco da paróquia e das pastorais que ali atuam, e respondeu às perguntas dos paroquianos. O dia terminou com um lanche partilhado no salão paroquial.

A visita pastoral continua na quinta-feira, 28 de setembro, na Paróquia São José, do distrito de Irerê. No sábado, 29, dom Geremias vai visitar a Comunidade Nossa Senhora das Graças, do Assentamento Eli Vive, e a Comunidade Nossa Senhora Aparecida, do distrito de Gaiuracá.

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Fotos: Tiago Queiroz

Os membros do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) elegeram, durante reunião realizada em Brasília-DF, de 20 a 22 de junho, os bispos que irão integrar a Comissão Episcopal para Ação Sociotransformadora da entidade no quadriênio 2023-2027. Todos bispos que integrarão as Comissões Episcopais permanentes e especiais da CNBB foram votados pelos membros do órgão da CNBB.

Os prelados se somarão ao trabalho realizado pelo presidente da comissão,  o bispo de Brejo (MA), dom José Valdeci Santos Mendes (o primeiro na foto da esquerda para a direita), reeleito na 60ª Assembleia Geral da entidade, em abril deste ano. A Comissão tem a atribuição de fortalecer a participação da Igreja na formação do desenvolvimento humano integral, na construção de uma sociedade justa e solidária, promovendo o respeito aos Direitos Humanos, à luz do Evangelho, da Doutrina Social da Igreja e da opção pelos pobres. Abaixo, um breve currículo dos bispos eleitos.

Dom José Ionilton de Oliveira (na foto, o segundo da esquerda para direita)

Nasceu em 9 de março de 1962, na Fazenda Chã, em Araci – Bahia. Em 19 de abril de de 2017 foi nomeado pelo Papa Francisco como bispo da Prelazia de Itacoatiara (AM). Ele pertence à Congregação dos Padres Vocacionistas – Sociedade das Divinas Vocações (SDV).

Em 19 de abril de 2017 foi nomeado pelo Papa Francisco como bispo da Prelazia de Itacoatiara (AM). Ele pertence à Congregação dos Padres Vocacionistas – Sociedade das Divinas Vocações (SDV). É referencial da CNBB para a Comissão Pastoral da Terra (CPT), desde abril de 2021. Na congregação tem grande histórico de animador e educador vocacional, foi ecônomo e provincial, secretário e redator da revista Vocacional Espírito. Foi eleito, em 9 de junho de 2022, para integrar a presidência da Rede Eclesial Pan-Amazônica no Brasil (Repam-Brasil).

Dom Limacedo Antônio da Silva (na foto, o terceiro da esquerda para direita)

Dom Limacêdo nasceu no dia 20 de setembro de 1960, em Nazaré da Mata, zona da mata pernambucana. Estudou Filosofia no Instituto Filosófico Estrela Missionária, em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, e Teologia na Escola Teológica São Bento de Olinda, em Olinda. Foi ordenado presbítero no dia 12 de dezembro de 1986, em Limoeiro (PE) e exerceu seu ministério sacerdotal na diocese de Nazaré da Mata.

O bispo auxiliar da arquidiocese de Olinda e Recife possui mestrado em Dogmática na Universidade Pontifícia Gregoriana em Roma, na Itália (2001-2003), e doutorado em Dogmática pela Universidade Pontifícia Gregoriana em Roma (2004-2007). Sua tese de dissertação foi: “Inculturação e Missão da Igreja no Brasil: Teologia e práxis a partir das Diretrizes Gerais da CNBB”.

Dom José Reginaldo Andrietta (na foto, o quarto da esquerda para direita)

Dom Reginaldo é natural de Pirassununga (SP). Ordenado presbítero na paróquia Senhor Bom Jesus dos Aflitos, Pirassununga, no dia 18 de março de 1983. Foi nomeado bispo para a diocese de Jales, pelo Papa Francisco, no dia 21 de outubro de 2015, com ordenação realizada no dia 27 de dezembro de 2015, em Americana (SP). Na CNBB, o bispo integra a Comissão Sociotransformadora desde 2019.

Possui licenciatura plena em Filosofia, pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas e bacharelado em Teologia pela mesma universidade.  Possui especialização em catequese pelo Instituto Internacional de Catequese e Pastoral Lumen Vitae, de Bruxelas, Bélgica (de 2001 a 2007), com diploma de estudos especializados em Catequese e Pastoral pela Universidade Católica de Lovaina (Francófona), Louvain-la-Neuve, Bélgica (2008). Possui também mestrado em Teologia Pastoral pela Universidade Católica de Lovaina (Flamenga), Leuven, Bélgica (de 2008 a 2009). Diploma Canônico de Mestrado e Estudos Avançados em Teologia e Estudos Religiosos (2009). O bispo publicou o livro “Os Jovens Trabalhadores Conquistando Trabalho e Justiça”, pela Edições Paulinas, São Paulo, em 1985.

Dom João Aparecido Bergamasco (na foto, o sexto da esquerda para direita)

Dom João nasceu na área rural do município de Umuarama (PR).  Graduou-se em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Teologia Santa Maria (embrião da Faculdade Palotina de Santa Maria), em Santa Maria, Rio Grande do Sul, de 1987 a 1988, e em Teologia, de 1990 a 1993, na mesma instituição. Professou na Sociedade do Apostolado Católico em 25 de março de 1990 e foi ordenado presbítero em 26 de dezembro de 1993.

Em 19 de dezembro de 2018, o Papa Francisco escolheu padre João para ser o novo bispo da diocese de Corumbá (MS). Sua sagração episcopal se deu em 3 de março deste ano, na catedral do Divino Espírito Santo, em Umuarama, sua terra natal. No dia 26 de abril deste ano, durante a 60ª AG CNBB, os bispos do regional Oeste 1, elegeram, dom João Bergamasco, como vice-presidente do regional.

Dom Geremias  Steinmetz

Dom Geremias nasceu em 26 de fevereiro de 1965, em Sede Ouro, Sulina (PR).  No dia 9 de fevereiro de 1991, em sua terra natal, foi ordenado padre por dom Agostinho José Sartori. Foi ordenado bispo em 25 de março de 2011. Tomou posse na Diocese de Paranavaí (PR) em 9 de abril de 2011. Enquanto bispo de Paranavaí foi eleito vice-presidente do Regional Sul II da CNBB e bispo referencial da Cáritas Regional.

No dia 14 de junho de 2017 o Papa Francisco nomeou dom Geremias Steinmetz como arcebispo de Londrina, transferindo-o da Diocese de Paranavaí. Em 12 de agosto de 2017, dom Geremias tomou posse como quinto arcebispo de Londrina. À frente da arquidiocese de Londrina, foi eleito, em 2019, presidente do Regional Sul 2 da CNBB (Paraná), tomando posse em 10 de maio de 2019. No dia 14 de março, os bispos do Regional Sul 2 reconduziram dom Geremias para mais um mandato como presidente. Dom Geremias foi membro da Comissão Episcopal Pastoral para Liturgia da CNBB e bispo referencial regional da Cáritas, da Pastoral do Migrante e da Comissão Pastoral da Terra.

CNBB

Os bispos do Brasil estiveram reunidos no Santuário Nacional de Aparecida, de 19 a 28 de abril, para a 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Na pauta, uma análise da caminhada da entidade nos últimos anos e assuntos da vida da Igreja. Os bispos também elegeram a nova presidência da CNBB, além de presidentes das comissões episcopais e representantes da CNBB no CELAM e no Sínodo dos Bispos.
O arcebispo de Londrina e presidente do Regional Sul 2 da CNBB, dom Geremias Steinmetz, comenta os principais assuntos da assembleia, a dinâmica das votações e os frutos que a assembleia traz para a arquidiocese.

Reportagem: Juliana Mastelini Moyses
Imagens: Karina de Carvalho
Edição: Tiago Queiroz

Arcebispo presidiu celebrações da Semana Santa na Catedral. Vigília Pascal, no cair da tarde de Sábado, relembrou história de Deus com seu povo e a vitória de Cristo sobre a morte

Depois de um período em que a Igreja mantém o silêncio, o recolhimento e a penitência, desde o Sábado Santo, os cristões vivem a alegria da ressurreição. “Noite de alegria verdadeira”, canta o a Proclamação da Páscoa na Vigília Pascal, “que uniu de novo o céu e a terra inteira”. Cristo ressuscitou. Aleluia! A páscoa não é simplesmente uma festa entre outras: é a ‘festa das festas’, ‘solenidade das solenidades’, explica o Catecismo da Igreja Católica.

Como as demais celebrações da Semana Santa, o arcebispo dom Geremias Steinmetz presidiu a Vigília Pascal, no Sábado Santo, 8 de abril, na Catedral de Londrina. A celebração relembra o cair da tarde de sábado em que as mulheres vão ao túmulo e o encontram vazio. “[Esta] é uma noite memorável, central para a nossa fé, também para nossa esperança porque nos traz presente a história da salvação”, explicou dom Geremias.

As leituras da vigília relembram toda história da salvação, começando pelo Antigo Testamento, com a criação do mundo, a aliança de Deus com Abraão, a libertação do povo eleito, os profetas, até chegar em Jesus, a nova e eterna aliança. “Isso é Páscoa, a ressurreição é a história de Deus com a humanidade, em vista de tomá-la para Si, levá-la para perto do Seu coração misericordioso”, explicou o arcebispo.

Noite de assombro

Na homilia, dom Geremias falou que estamos tão acostumados com a narração do Evangelho da ressurreição que muitas vezes não compreendemos o assombro daquela noite. “Eu imagino, meus irmãos e irmãs, o que isso significou na vida das mulheres, na vida dos discípulos, dos seguidores de Jesus. Porque dois dias antes, eles todos viram Jesus cortado, Jesus praticamente com a pele toda em pedaços, Jesus morto na cruz, Jesus recebido pela sua mãe, Jesus enterrado. Certamente com o enterro de Jesus, as esperanças também foram embora, as esperanças foram esvaindo pouco a pouco”, falou dom Geremias.

“Mas agora, aparece Ele mesmo dizendo: ‘ressuscitei’, ou como diz exatamente o texto: ‘vocês estão procurando Jesus, aquele que foi crucificado? Aquele que morreu na cruz não está mais aqui não, Ele ressuscitou’. Essa palavra é assombrosa! Chega a me dar um calafrio ao tentar dizer a vocês o que isso significou na vida daquele povo, na vida daquela comunidade”, fala o arcebispo.

Os apóstolos, continua dom Geremias, ficaram meio incrédulos face a boa notícia daquelas mulheres. “Eles tinham sido testemunhas oculares de tudo que acontecera com Jesus, da morte, sepultura, na Sexta-feira Santa. Por isso as palavras das mulheres pareceram-lhes até mesmo um desvario, uma loucura, talvez até pensassem assim: ‘elas devem estar com muita saudade’, porque falar que Jesus está vivo, isto não é possível.”

Eles precisam verificar “com seus próprios olhos” e precisavam observar pessoalmente a realidade do túmulo vazio. “Entretanto, Pedro se pôs a caminho e foi ver o sepulcro. Quantos sinais de Jesus vivo, quantas amostras, quantos sinais de que, de fato, Ele estava entre eles vivo. E diante do túmulo vazio, diante do anúncio do anjo, pouco a pouco aquilo que parecia impossível, um desvario, um sonho, passou a ser causa de admiração e de fé”, explicou o arcebispo.

E por isso, pouco tempo mais tarde, o núcleo da pregação apostólica será o anúncio da morte e da ressurreição de Jesus. “Quantas vezes podemos ver nos Atos dos Apóstolos, sobretudo Pedro pregando, anunciando, até profetizando e denunciando: esse Jesus, dizia ele falando aos judeus, que vós matastes, Jesus está vivo, está entre nós, e é por causa dEle, em seu nome, que nós realizamos o que realizamos, não é mérito nosso, mas é mérito dEle que ressuscitou.”

É essa fé que recebemos dos apóstolos e hoje também nós professamos, com especial vigor no Sábado Santo. “Nós que aqui estamos hoje, neste dia 8 de abril de 2023, somos convidados a renovar a nossa fé em tudo isso que nós acabamos de ouvir, desde o Gêneses até o Evangelho, até Paulo, até tantos e tantos que já entregaram a sua vida por causa da fé. Renovaremos as promessas do nosso batismo e faremos mais uma vez a nossa profissão de fé na morte e na ressurreição de Jesus”, falou dom Geremias.

O arcebispo exortou os fiéis a, imbuídos de grande alegria, renovarem as promessas do batismo, renovando também o mandado do anjo e de Jesus: Não tenhais medo. “Quando respondermos às perguntas que serão feitas pelo presidente da celebração, que os nossos lábios pronunciem com entusiasmo e júbilo estas palavras: sim, creio. Eu creio que tudo isso é verdade. Eu quero aderir a essa verdade que o mundo ainda não conhece, mas que nós temos o privilégio de conhecer e poder viver.” Concluindo a homilia, dom Geremias pediu uma salva de palmas a Jesus ressuscitado.

Batismo

Dentro da celebração da Vigília Pascal, o arcebispo também batizou quatro jovens da comunidade. O batismo na Vigília Pascal traduz a realidade da Páscoa: a morte para o pecado e o renascimento na vida nova em Cristo.

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Fotos: Maikon Manfre

No dia 11 de março, os diáconos permanentes da arquidiocese participaram de sua primeira formação do ano, ministrada pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz, no Centro Pastoral Jesus Bom Pastor. O encontro foi aberto também à participação das esposas. A primeira formação do ano é sempre conduzida pelo arcebispo, que, em 2023, tratou sobre a reflexão do Sínodo: “Comunhão Participação e Missão”, a partir do Etapa Continental que ele fez parte em Brasília nos dias 6 a 10 de março, reunindo representantes da Igreja dos países do Cone Sul. Esse encontro teve também a participação de cinco diáconos permanentes, entre eles o presidente da Comissão Nacional dos Diáconos (CND), diácono Francisco, da Arquidiocese de Manaus.

A espiritualidade do Sínodo fala em “alargar a tenda” para conseguirmos nos encontrar com todos, destacou dom Geremias. Com maior abertura um espaço que, por exemplo, é ampliado em 4m², quantas pessoas a mais caberiam, quantas pessoas diferentes dentro do mesmo local, continua.

A Palavra de Deus como experiência iluminadora leva ao diálogo e, consequentemente, à participação. O Sínodo também caminha, nas palavras do Papa Francisco, para uma Igreja em saída, em estado permanente de missão, ir ao encontro do outro, a espiritualidade do abraço, ou seja, a tenda alargada é uma Igreja itinerante, que pode estar em qualquer lugar. Como Igreja, a opção preferencial é pelos pobres e mais necessitados e pela abertura do diálogo com o diferente. O arcebispo também apresentou a síntese das 183 dioceses brasileiras.

No final dom Geremias deixou uma reflexão aos diáconos: “como agir para ser mais sinodal?”

Foi apresentado também o Fundo de Auxílio Fraterno dos diáconos, que consta no regulamento da Comissão Arquidiocesana dos Diáconos, no título IV do documento.

Diácono Anderson Okada

Fotos: Guto Honjo