No dia 17 de fevereiro, o CEMUL (Curso de Extensão em Música Litúrgica), a Escola de Música da Arquidiocese de Londrina, deu início ao ano letivo 2024, com turmas de violão, teclado e técnica vocal. O objetivo é a formação de músicos para o serviço na Santa Missa das comunidades.

Os alunos foram recebidos pelos professores e pela coordenação no Centro de Pastoral Jesus Bom Pastor, sede da escola. Ao todo são 110 alunos, distribuídos em turmas às terças-feiras e aos sábados.

O arcebispo dom Geremias Steinmetz também esteve presente na abertura das aulas. Saudou os alunos e falou sobre a importância da formação dada pelo CEMUL para preparar os músicos que atuarão nas comunidades.

Pascom Arquidiocesana

Fotos: Guto Honjo

Apresentamos a nova edição da Revista Comunidade. Neste mês destacamos os 20 anos da ordenação da primeira turma de diáconos permanentes da Arquidiocese de Londrina, forças essenciais da nossa Igreja.

 

Confira os assuntos desta edição:

•Palavra do Pastor: Festa de Cristo Rei

•Coluna Serva de Deus: O coração da nova missão

•Especial: Diaconato permanente celebra 20 anos na arquidiocese

•Reportagem: Quando a expressão dos sentidos vai além das palavras

•Reportagem: Arquidiocese de Londrina terá hinário litúrgico

•Reportagem: Conscientização é aliada no combate ao câncer de próstata

•Cotidiano: Igreja de Londrina tem cinco novos diáconos transitórios

•Cotidiano: Comunidade de Londrina leva imagem de Nossa Senhora do Rocio a Paranaguá

•Pergunta do Mês: O que significa dizer no Creio: “Desceu à mansão dos mortos?”

 

Boa leitura!

Santa Missa de recepção da imagem na Catedral pediu o fim da pandemia e a benção mariana para toda arquidiocese. Na sexta a santa segue em carreata para o Santuário Nossa Senhora do Silêncio

 

Ao som de “Rainha do Paraná”, centenas de fiéis e devotos recepcionaram a imagem de Nossa Senhora do Rocio, vinda direto do Santuário Estadual de Paranaguá, na Catedral Metropolitana de Londrina, nesta quarta-feira, festa da Natividade de Maria. A missa presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz abre a programação da peregrinação da padroeira do Paraná em Londrina. A Santa Missa foi concelebrada pelo padre Rafael Solano, cura da Catedral, pelo padre Dirson Gonçalves, reitor do Santuário Estadual de Paranaguá, e padres redentoristas, congregação que administra o Santuário Estadual. Até o dia 8 de novembro, Nossa Senhora do Rocio percorre paróquias e santuários levando a bênção mariana a todos os cantos da Igreja Particular de Londrina.

 

“Acolhemos a imagem da padroeira do Paraná, Nossa Senhora do Rocio”, deu as boas vindas padre Rafael Solano, cura da Catedral. Seguindo a procissão de entrada, a imagem foi entronizada no presbitério do templo. “Num dia bonito, festivo para a nossa fé, o dia da Natividade de Nossa Senhora”, continuou dom Geremias. “Foi exatamente escolhido por isso, o dia para estarmos aqui. Por isso, irmãos e irmãs, muitos bem vindos. Vamos hoje rezar, refletir os fundamentos da nossa fé. Deus que quer sempre continuar apontando para a salvação, para que nós possamos compreender melhor a sua mensagem, o seu amor…”. A programação para acolhida da padroeira começou logo cedo, antes da missa, com a adoração ao Santíssimo Sacramento.

 

A Arquidiocese de Londrina está abrindo a peregrinação da padroeira ao interior do Estado em preparação para a festa de Nossa Senhora do Rocio, no dia 15 de novembro. Começar a peregrinação por Londrina é muito significativo, destaca o reitor do Santuário Estadual, padre Dirson Gonçalves, que trouxe a imagem de Paranaguá. “A cidade e a Arquidiocese de Londrina tem um valor simbólico muito grande para o Paraná. Essa peregrinação começando por Londrina ganha uma repercussão por todo o Estado. Fico muito feliz que a imagem peregrina possa, a partir da Arquidiocese de Londrina, irradiar luz e bençãos para todos os paranaenses”, destaca o padre. “Tenho absoluta certeza de que a Mãe, Rainha e Padroeira do Paraná vai espalhar muitas bençãos e graças por onde ela passar. Acompanhem, rezem, confiem, deixem seus pedidos e agradecimentos. E aproveito a oportunidade para convidar a todos para visitarem o santuário estadual em Paranaguá. Deus abençoe a todos”, finaliza.

 

Nossa Senhora do Rocio

Na homilia, dom Geremias falou do significado e da história de Nossa Senhora do Rocio, conhecida também como Nossa Senhora do Orvalho (a palavra rocio significa orvalho), “porque o orvalho é Jesus de Nazaré, é Aquele que faz crescer, é Aquele que faz exatamente que a semente germine, brote, que produza frutos”. O termo referido a Nossa Senhora também simboliza as graças recebidas das mãos de Maria, que brotam constantemente no meio do povo como o orvalho.

 

A devoção a Nossa Senhora do Rocio teve início no século XVII, quando a imagem foi milagrosamente encontrada na Baía de Paranaguá, ao amanhecer, na hora do orvalho. Algumas décadas depois, uma peste assolou os habitantes de Paranaguá, que recorreram a Maria Mãe de Jesus e foram atendidos. Em 1977, o Papa São Paulo VI a proclamou padroeira do Paraná.

 

 

É nesse contexto que dom Geremias destaca a visita de Nossa Senhora do Rocio a Londrina. “Como paranaenses que somos, por opção, inclusive, queremos que Nossa Senhora nos acompanhe, acompanhe essa cidade, acompanhe a vida, acompanhe exatamente tudo aquilo que de fato faça crescer na unidade, faça crescer no amor a Deus, e faça crescer no amor aos mais pobres, todo o nosso povo. Por isso tudo, Nossa Senhora do Rocio, padroeira do Estado do Paraná, seja muito bem vinda entre nós!”, finaliza o arcebispo.

 

Ao final da missa, dom Geremias rezou diante da imagem a oração do Papa Francisco suplicando o fim da pandemia. A imagem de Nossa Senhora do Rocio ficará exposta na Catedral até sexta-feira, 10 de setembro, quando segue em carreata para o Santuário de Nossa Senhora do Silêncio. “Ali os padres nos esperam, nos aguardam com os nossos irmãos surdos, também pedindo a graça da cura de tantas pessoas que se encontram em sérias dificuldades por conta da pandemia”, explica padre Rafael.

 

Acesse a <programação completa> da peregrinação da imagem de Nossa Senhora do Rocio em Londrina.

 

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Fotos: Guto Honjo

O documento, que entra em vigor neste dia primeiro de julho, apresenta normas para direcionar e organizar o trabalho diaconal

 

A arquidiocese tem, a partir deste mês, um novo documento que normatiza o trabalho dos diáconos nas paróquias e comunidades da Igreja de Londrina. Aprovado e promulgado pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz, o novo Estatuto dos Diáconos Permanentes foi produzido depois de 20 anos da publicação do primeiro e busca dar suporte, organizar e direcionar o trabalho diaconal.

 

“O estatuto anterior era muito simples e tratava quase que exclusivamente de assuntos referentes à CAD (Comissão Arquidiocesana dos Diáconos Permanentes) e suas funções”, destaca o diácono Osvaldo Pechim, coordenador da comissão dos diáconos. Além das questões sobre a comissão, o novo documento trata das funções dos diáconos e das orientações para a Escola Diaconal Santo Estevão, onde é realizada a formação dos futuros diáconos na arquidiocese e a formação permanente dos diáconos já ordenados.

 

Por isso, o estatuto tem uma dupla função, além de ser o instrumento oficial da arquidiocese sobre o diaconato permanente, à disposição de lideranças e comunidades, é também o instrumento que normatiza o funcionamento da Escola Diaconal Santo Estevão, explica o diácono Moacyr Doretto, coordenador da escola.

 

Segundo o assessor dos diáconos, padre Márcio França, o documento mostra a comunhão do trabalho dos diáconos com toda a Igreja. “Assegurará a estabilidade de orientações, a unidade indispensável ao corpo diaconal, com a consequente fecundidade deste ministério que já produziu bons frutos em nossa Igreja”, destaca.

 

Organização

O documento está dividido em três partes. A primeira trata sobre a tríplice função do diácono: a Diaconia da Palavra, a Diaconia da Liturgia e a Diaconia da Caridade. “Nesta parte do estatuto ditam-se diretrizes sobre a vida familiar, a vida social, a vida profissional, a vida espiritual e sacramental do diácono permanente, bem como de como deve ser o seu sustento. Ressalta a importância que tem a formação permanente na vida diaconal”, destaca o diácono Pechim, coordenador dos diáconos.

 

A segunda parte trata dos itens que dizem respeito à CAD (Comissão Arquidiocesana dos Diáconos Permanentes), desde sua formação até como deve ser sua atuação junto ao corpo diaconal e sua interação com os demais órgãos ou membros da arquidiocese.

A terceira parte diz respeito à Escola Diaconal Santo Estevão (EDSE). O estatuto define que o padre que assume a função de assessor dos diáconos assume também a responsabilidade de acompanhar a Escola Diaconal, sendo denominado diretor da Escola Diaconal.

Trabalho pastoral

Para o arcebispo dom Geremias Steinmetz, o novo estatuto traz um realismo maior para o trabalho do diaconato permanente, abre para uma criatividade no trabalho e uma inserção mais profunda na realidade das paróquias. “Inserção nos problemas que as paróquias apresentam, especialmente na área social”, destaca.

 

O arcebispo explica que o diácono deve estar presente onde as pessoas mais precisam, não apenas na questão litúrgica, que é importante, mas especialmente na questão da organização social. “A caridade é uma questão importante na missão do diácono, então os nossos diáconos precisam ter uma boa leitura da sociedade, uma boa leitura das dificuldades que o nosso povo vive hoje para poder agir na caridade e ajudar de fato o povo a se organizar, organizar as pessoas, organizar doadores, organizar voluntários, fazer que de fato isso possa ser um elemento importante na vida do nosso povo e no cumprimento da missão do diácono”, conclui dom Geremias.

 

Produção

O processo de produção do novo estatuto iniciou em março do ano passado, quando dom Geremias solicitou que fosse feita a reformulação do estatuto anterior, que fora publicado no episcopado de dom Albano Cavallin e havia sido reformulado durante o episcopado de dom Orlando Brandes.

 

A redação do novo texto teve como referência documentos da Igreja e estatutos de outras dioceses. Uma pesquisa realizada junto ao corpo diaconal também serviu para se ter uma visão geral da situação dos diáconos na arquidiocese. Em maio deste ano, o projeto do estatuto foi entregue ao arcebispo dom Geremias para sua apreciação e posterior promulgação.

“Foi um processo positivo e enriquecedor. Foram vários meses de trabalho, onde a Comissão dos Diáconos Permanentes teve a oportunidade de pesquisar e estudar os documentos referentes aos diáconos, extraindo as normas necessárias e elaborando outras para complementar ou responder algumas lacunas. Houve um amplo debate da Comissão que, a partir das fontes, pode aprofundar os fundamentos de cada artigo do estatuto”, conclui padre Márcio.

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Foto de destaque: Flávia de Paula

Clique para acessar o documento completo:

A partir do tema “Coração de Jesus, fonte de unidade, ternura e paz”, fiéis de Londrina e região comemoraram na sexta, 11 de junho, o Dia do Padroeiro Sagrado Coração de Jesus. Mesmo com a limitação do número de pessoas nas celebrações presenciais na Catedral de Londrina, dedicada ao Sagrado Coração, a festa aprofundou a espiritualidade do Coração de Jesus. Os fiéis também puderam acompanhar as missas pelas redes sociais da arquidiocese e da Catedral. No ano passado, a festa do padroeiro foi ainda mais reduzida, teve a participação apenas do clero e equipe litúrgica, pois nesta data as igrejas estavam sem celebrações presenciais.

 

Foto: Terumi Sakai

O arcebispo dom Geremias Steinmetz abriu as comemorações do padroeiro com a missa às 7h, transmitida ao vivo para todo o Brasil pela TV Evangelizar. A Santa Missa contou com a presença dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão (MESC) de toda arquidiocese. Nesta missa, dom Geremias explicou que a solenidade do Sagrado Coração de Jesus é o dia de lembrar do grande dom da misericórdia que Jesus tem por todos nós e que também devemos ter para com os irmãos. “O Evangelho é esse grande dom que nos ensina todos esses detalhes da espiritualidade com os quais nós vamos vivendo a misericórdia, o amor uns para os outros.”

 

Foto: Guto Honjo

Às 10h30, a missa também foi presidida por dom Geremias e concelebrada pelos padres da arquidiocese. Antes da celebração, os fiéis permaneceram em adoração eucarística. Na homilia, o arcebispo falou do surgimento da devoção ao Sagrado Coração, que vem da contemplação do sofrimento de Jesus. “A devoção ao Sagrado Coração de Jesus nasce justamente pela contemplação de um realismo muito profundo da vida de Jesus, de uma época em que se contemplavam muito os detalhes em que se manifestam mais o sofrimento de Jesus, não por uma razão de um pietismo, mas pela razão de contemplar a profundidade do sofrimento dEle, como dizia a segunda leitura, nós somos convidados a contemplar a altura da vida de Jesus ou do amor de Deus, a profundidade,  a largura, o comprimento, tudo.” Contemplar o Coração de Jesus é contemplar o seu grande amor pela humanidade.

 

Foto: Daniel Kanki

Às 15h, a missa com os membros do Apostolado da Oração, movimento dedicado ao Sagrado Coração foi presidida pelo padre Paulo Henrique Alencar, diretor espiritual do movimento e pároco da Paróquia São João Batista de Bela Vista do Paraíso. Na homilia, padre Paulo ressaltou que o amor de Deus alcança as pessoas onde elas estão. “Diante das dificuldades de hoje nós encontramos barreiras, mas mesmo que a gente não consiga estar aqui dentro [da igreja], o amor de Deus alcança onde nós estamos. Deus é especialista em vencer as barreiras, por isso nós celebramos esse grande amor de Deus por nós”, completa.

Foto: Terumi Sakai

Encerrando as celebrações do padroeiro, a Santa Missa das 18h, presidida pelo padre Wendel Perre, vigário da Catedral, pediu especialmente pelo fim da pandemia. Velas acesas simbolizaram os londrinenses que morreram vítimas da COVID-19 e o padre Rafael Solano, cura da Catedral, conduziu a oração antes da missa, pedindo ao Sagrado Coração de Jesus forças para vencer este momento:

 

“Senhor, nosso Deus, neste dia do padroeiro da nossa cidade, nós queremos Vos suplicar por todos os londrinenses que morreram por causa da COVID-19. Deus Pai criador do mundo, onipotente e misericordioso, que por nosso amor enviaste Teu Filho ao mundo, como médico dos corpos e das almas, olha para os teus filhos e filhas neste momento difícil de desorientação e consternação, em muitas regiões do mundo, em busca de força, salvação e alívio. Livrai-nos da pandemia, livrai-nos do medo, cura os nossos doentes nos hospitais de Londrina, conforta as famílias que choram, dá sabedoria aos nossos governantes, energia, disposição, aos científicos, aos médicos, aos enfermeiros e voluntários e a todos as pessoas que em Londrina morreram por causa da COVID-19, conceidei-lhes a vida eterna. Nós estamos unidos a Ti, não nos abandones, Coração de Jesus, neste momento de provação, mas livra-nos de todo mal. Nós vos suplicamos pelos bispos e presbíteros que morreram no Paraná, de modo especial pelo frei Nelson, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Carmo em Londrina. Nós vos pedimos, derramai sobre esta cidade, a saúde e a paz. Tudo isso te pedimos, ó Pai, com o Teu Filho e o Espírito Santo. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amém!”

 

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

 

Foto de destaque: Daniel Kanki

Fotos: Daniel Kanki, Guto Honjo e Terumi Sakai

 

 

Queridos irmãos e irmãs, celebremos a festa do Coração de Jesus!

 

Esta solenidade nos convida a contemplar esse Coração de Jesus que tanto amou a humanidade. Ele está aberto, desde a cruz, para que nos aproximemos dele a fim de consolá-lo com pequenos gestos de amor e sacrifício, e para imitá-lo nas virtudes que resplandecem no seu coração humano e divino: humildade, mansidão, caridade e misericórdia. Reconheçamos nessa data a grandeza do seu amor por cada um de nós, que tanto nos alegra e fortalece.

 

O evangelista João afirma que “um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água” (Jo 19,34). Jesus viveu seu ministério de coração. Ele se empenhou na busca do Reino de Deus. O texto bíblico demonstra que ele se derramou. Quem vive com intensidade também se gasta. Não se pode mais viver comodamente procurando apenas o próprio bem-estar. Aquele que vai à fonte do amor de Deus se torna um discípulo-missionário e leva aos demais a alegria do Evangelho. Quem se aproxima do coração de Jesus não pode contentar-se em ficar parado, olhando-o, mas deve se tornar um apóstolo do seu coração.

 

No discurso à Cúria Romana em 2014, o Papa Francisco alertou à Igreja sobre o “Alzheimer espiritual”, o perigo de se esquecer da graça de Deus, do primeiro amor e de viver como escravo das suas paixões, caprichos e manias, o perigo de viver uma vida sem graça e sem “a graça”. A celebração do culto ao Coração de Jesus quer nos ajudar como um remédio, para não nos esquecermos do forte amor de Deus por nós. Tristemente vemos a difusão de um “amor líquido”, sem consistência e sem compromisso, incapaz de passar e amadurecer com as dificuldades do caminho. Deus nos livre de um amor assim.

 

O apóstolo João anuncia que todos “olharão para Aquele que transpassaram” (Jo 19,37). Que o Senhor nos conceda a graça de contemplar as suas chagas sem pressa, e assim ter forças para nos aproximar sem medo das chagas da humanidade e de cada irmão.Estender a mão para tocar as suas feridas.

 

Nos tempos difíceis da vida corremos o risco do desânimo e do desespero, mas ao contemplar o coração aberto de Jesus entendemos que não estamos sozinhos. Ele não nos abandona jamais. Deus se fez tão próximo que assumiu a nossa condição humana. Ele se deixou tocar e se ferir para nos salvar. Seu amor é o remédio contra o desamparo, o mal e o pecado.

 

O amor de Jesus deixou marcas. No batismo somos marcados por sua graça. Recebemos a marca de Deus para deixar marcas por onde passarmos. Somos convidados a agradar a Deus e a servir aos irmãos. Somos chamados a fazer as coisas de coração.

 

Por isso, especialmente neste mês de junho, motivamos cada um a aprofundar seu amor e devoção ao Sagrado Coração de Jesus de três formas: 1) meditando sobre as doze promessas do Sagrado Coração à Santa Margarida Maria Alacoque; 2) adquirindo uma estampa ou imagem do Coração de Jesus para colocar na sua casa; 3) ligando para algum irmão que esteja enfermo no corpo ou na alma e dedicar a ele um pouco do seu tempo.

 

Seguem abaixo as doze promessas:

1ª Promessa: “A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de Meu Sagrado Coração”;

2ª Promessa: “Eu darei aos devotos de Meu Coração todas as graças necessárias a seu estado”;

3ª Promessa: “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”;

4ª Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”;
5ª Promessa: “Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”;

6ª Promessa: “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”;

7ª Promessa: “Os pecadores encontrarão, em meu Coração, fonte inesgotável de misericórdias”;

8ª Promessa: “As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”;

9ª Promessa: “As almas fervorosas subirão, em pouco tempo, a uma alta perfeição”;

10ª Promessa: “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos”;

11ª Promessa: “As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no Meu Coração”;

12ª Promessa: “A todos os que comunguem, nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.

 

 

Sagrado Coração de Jesus, eu confio em vós.

“Ó Jesus que tanto nos amais, fazei que eu vos ame cada vez mais”.

 

Pe. Paulo Alencar
Assessor do Apostolado da Oração

Foto: Terumi Sakai

 

Neste dia do nosso padroeiro, 11 de junho, teremos as tradicionais celebrações em honra ao Sagrado Coração de Jesus na Catedral Metropolitana de Londrina.

As missas terão número restrito de pessoas, respeitando as orientações do Estado e da arquidiocese, e serão transmitidas pelas redes sociais.

 

Confira a programação completa:

Confira a programação da novena em preparação para a festa do padroeiro de Londrina, o Sagrado Coração de Jesus na Catedral Metropolitana, a Igreja Mãe da Arquidiocese de Londrina:

1º dia – 02/06 – quarta-feira – 12h
Com Maria, façamos do nosso coração um espaço da aprendizagem do amor”
2º dia – 03/06 – quinta-feira – 10h30 – Corpus Christi
“Com Jesus, geramos a partilha e a gratuidade”
3º dia – 04/06 – sexta-feira – 15h
“Com São José, espraiamos sobre toda à humanidade a docilidade do Coração de Jesus”
4º dia – 05/06 – sábado – 18h
“Sagrada Família, em vós contemplamos o esplendor do verdadeiro amor”
5º dia – 06/06 – domingo – 18h
“Coração jovial de Jesus, fonte de esperança, coragem e fé”
6º dia – 07/06 – segunda-feira – 12h
“Unidos ao Coração que salva e cura, dai-nos Senhor a consolação!”
7º dia – 08/06 – terça-feira – 12h
“Chamados à comunhão na diversidade, testemunhando a beleza do diálogo como compromisso de amor”
8º dia – 09/06 – quarta-feira – 12h
“Tornai nossas famílias lugares de ternura e cenáculos de oração”
9º dia – 10/06 – quinta-feira – 12h
“Sendo peregrinos do amor, anunciamos a paz que nos une”
11/06
SOLENIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
Missa 7h – Dom Geremias Steinmetz – Arcebispo Metropolitano
Missa Solene 10h30 – Dom Geremias Steinmetz – Arcebispo Metropolitano
Missa 15h – Pe. Paulo Henrique de Alencar – Assessor do Apostolado da Oração
Missa Solene 18h – Pe. Wendel Perre dos Santos – Vigário da Catedral

Confira a nova edição da Revista Comunidade. Neste mês nossa matéria de capa fala sobre a Divina Misericórdia e como ela pode nos ajudar a lidar com as adversidades de nosso tempo.

 

Artigo do Dom Geremias: A pandemia não dá trégua

Coluna Serva de Deus: O amor superou sua vida

Especial: Misericórdia para superar tempos difíceis

Reportagem: Tempo de mudanças e desafios

Entrevista: Comunicação, empatia e respeito para lidar com o isolamento

Pergunta do Mês: Qual Qual o significado do Círio Pascal? – Monsenhor Bernard Gafá

 

Boa leitura!

 

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