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A arquidiocese realizou no sábado, dia 18 de maio, o retiro das Santas Missões Permanentes, para preparar os missionários para o mês missionário extraordinário, convocado pelo Papa Francisco para outubro deste ano, mês que tradicionalmente no Brasil já é considerado mês missionário. “O Papa quer fortalecer a Igreja para reapresentar a pessoa de Jesus Cristo, para que de fato as pessoas façam uma experiência bonita, uma experiência pessoal e assim possam depois crescer no segmento de Nosso Senhor”, explicou o arcebispo dom Geremias Steinmetz.

Dom Geremias e dom Mário Spáki, bispo de Paranavaí, falaram sobre o perfil espiritual, bíblico e pastoral do missionário. (Foto Guto Honjo)

O retiro contou com a presença de cerca de 1200 pessoas dos 11 decanatos da arquidiocese. Durante todo o dia foram três formações, ministradas pelo arcebispo dom Geremias e pelo bispo de Paranavaí, dom Mario Spack: perfil espiritual, perfil bíblico e perfil pastoral do missionário. “Antes de sair em missão é importante sairmos de nós mesmos, porque o primeiro ato missionário é alguém que se lança, é alguém que tem coragem de anunciar o Evangelho como o Papa nos propõe, nos três passos: dizendo para as pessoas que Deus as ama imensamente, que Deus deu a vida por elas, e que Deus está vivo do lado delas”, pontuou dom Mário.
A missão é a primeira urgência assumida com o 17º plano de evangelização, em vigor desde o fim do ano passado na Arquidiocese de Londrina: “Igreja em estado permanente de missão”. “Uma missão que possa se atualizar a partir de tantas situações que a gente vai encontrando, então neste ano vamos aproveitar a deixa que estamos aí com o mês missionário extraordinário. Para os próximo anos com certeza teremos que pensar outras atividades de diferentes formas. Mas o importante é que o plano incentiva as missões permanentes de tantas formas, através da caridade, da evangelização como um todo, mas também da formação, da catequese, da iniciação à vida cristã”, explica dom Geremias.

No mês de outubro, as paróquias vão se organizar nas diversas pastorais para promover as semanas missionárias, cada uma a partir de sua própria realidade, explicou padre Alexandre Alves Filho, coordenador da Ação Evangelizadora. Do dia 19 até o dia 27 está programada a semana missionária, com visitas e atividades específicas. “Cada paróquia vai dinamizar da melhor forma possível o trabalho de visitas, o trabalho de acompanhamento. Cada paróquia agora é responsável pelo processo, a arquidiocese já deu o instrumental, agora cabe à paróquia fazer acontecer a missão permanente”, completa.

Uma constante
Dom Mario Spáki destacou que para que a missão seja de fato permanente, não pode ser esporádica, como um arrastão que visita uma comunidade, mas depois não desaparece. “E depois, quando que virá de novo? Daqui cinco anos? Isso não é missão, missão pressupõe um constante, um passo a seguir do outro, é o que a Igreja está pedindo para todos nós.”

Juliana Mastelini
PASCOM Arquidiocesana

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Fotos Guto Honjo

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